Toque

VII

Rehna

Ela estava lá linda me esperando sentada na porta de meu prédio não me contentei ao não beija-la e assim o fiz, só não contava que o idiota do Raul estivesse do outro lado da rua me esperando pra conversar e ele acabou vendo tudo o beijo e bateu nela, fiquei tão aflita naquele momento ao ver ela caída no chão desmaiada por um momento sentir o maior medo é angústia que meu coração podia sentir ele me machucou e feio por ele fazer isso com ela, logo com ela tão doce e delicada fiquei com receio de que algo mais sério pudesse acontecer e o empurrei bati nele no peito dele ele segurou minha mão tão firme que achei que iria quebrar meu pulso eu gritava pra que ele saísse de perto da gente o vigia do prédio ouviu as gritarias e foi me acudir ele pediu que o Raul se retirasse, ela saiu me ameaçando e dizendo que voltaria a noite pra nós conversamos eu coloquei ela no táxi e a levei até sua casa, naquele momento meu medo era que sua mãe estivesse em casa e brigasse comigo pelo que aconteceu, quando cheguei lá não havia ninguém , ela acordou já estava na sua cama
_ Reh, o que foi que aconteceu?
_ desculpa meu amor, me perdoa mesmo, eu não sei nem o que dizer o Raul é um estúpido
_ que bom que está tudo bem, onde está sua mãe?
_ ela viajou chega hoje de madrugada.
_ eu preciso ir pra casa tenho que conversar com Raul
_ ele está com a cabeça quente é melhor que fique aqui hoje amanhã vocês conversam
_ não tem que ser logo eu não quero que ele machuque você
_ não chora, eu estou bem, eu vou ficar bem, vamos fazer algo pra comer que eu estou faminta
Ela me acalma com sua delicadeza e sua paz de espírito, eu não estava bem comigo mesma, tinha que terminar de uma vez isso com Raul, eu temia do que ele seria capaz de fazer, isso tudo que estava acontecendo estava me matando por dentro.

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Merilie

Já estava anoitecendo pedi que ela dormisse aqui em casa comigo até por sua segurança mesmo com muita luta ela aceitou só que ela parecia inquieta aflita não conseguia dormir, minha mãe chegou e como de costume ela foi até meu quarto encontrou nos duas deitadas abraçadas e saiu nos deixou a dormir eu preferir fingir q estava dormindo pra evitar uma discussão naquela hora da noite ela ia querer saber o que aconteceu e eu não queria ter essa conversa agora.
_ sua mãe nem entrou direito
_ que bom não estou disposto a conversar sobre isso agora
_ vamos dormir então
_ eu queria poder estar te vendo agora
_ eu sei que sim
Realmente eu queria vê-la, abraça-la tudo eu estava amando a Rehna e a cada dia ela do conseguia despertar em mim uma coisa tão pura que eu desconhecia e que me assustava um pouco, mas eu estaria disposta a enfrentar.
Passei a mão pelo seu rosto na intenção de ver qual era sua expressão naquele momento e quando vi que ela estava chorando calada me partiu coração
_ vai ficar tudo bem, não chora!
_ mel, eu te amo
E após o nosso demorado beijo, demos sequência as carícias, ela tocava minha pele e eu conseguia sentir cada toque, eram um milhão de sensações juntas uma coisa inimaginável, em um toque único ela levou sua boca a minha fazendo com que nossos lábios de encontrassem nossos corpos se aproximaram um do outro ficando de frente uma pra outra, minha pele trêmula meus pelos arrepiados meu corpo todos conseguia senti-la e seus lábios percorriam meu pescoço em uma dança que simulava o toque do beija flor quando toca nas flores percorria da minha orelha a nuca aos ombros percorriam meus lábios dançavam no meu corpo suave e delicadamente dormimos as duas abraçadas uma na outra depois de ter experimentado a melhor sensação de nossas vidas.
Pela manhã levantei e minha mãe já tinha colocado a mesa por mais que ela tivesse chegado de uma viagem de negócios ela ainda estava cheia de trabalho que teve q abrir mão de sua regra de não trazer serviço pra casa.
_Bom dia senhorita Martinez
_ bom dia Rehna
_ filha o que foi isso no seu rosto meu amor?
_ não foi nada não mãe eu machuquei na porta
_ ou minha filha tem que ter cuidado, me perdoa ter deixado você sozinha
_ ta tudo bem mãe ok, eu estou legal _vamos você quer carona pra aula?

_ sim
Eu nunca mentir pra minha mãe só que dessa vez foi necessário, não queria preocupa-la com isso e do jeito que conheço ela.
Minha mãe era advogada de uma das maiores empresas de minha cidade e ela amava a profissão dela apesar de ser bem cansativa as vezes.
Minha mãe acabou que nos levando até a faculdade dela e a minha escola e em seguida foi trabalhar, passei a manhã pensando nela depois que terminou minha aula eu fui até o estúdio lá arte da dança, fui eu e o Toby quando eu desço do táxi  eu só sinto algo me atingindo, já ouvia de longe uma carro desgovernado, ele subiu a calçada em que estava  depois dali não vi mais nada. foi tao forte que conseguir sentir meus ossos quebrando, não sabia quem era o que era e nem por que de ter sido atropelada.