VIII

16 2 0
                                    

Rehna

Eu sair naquele dia dá casa dela, sentindo uma dor e ao mesmo tempo uma sensação de pureza e paz tão grande ela conseguia me causar coisas boas mesmo sabendo que as coisas ao nosso redor não estava bem, e o Raul eu temia pelo que ele fosse capaz de fazer com a gente ele tinha se tornado uma alguém horrível um alguém que eu desconhecia em passar que eu passei 3 anos de minha vida com alguém que eu desconhecia, isso é aterrador, mais hoje a noite eu iria pedir pra ele pra conversarmos e pedir pra ele se afastar de mim, essa situação não poderia continuar assim.
Eu fui pra faculdade até porque já fazia um tempo que minhas disciplinas e meus trabalhos estavam por fazer, mais mesmo eu estando aqui tentando prestar atenção no professor de economia II, eu não parava de pensar nela eu a queria mais que tudo eu nao conseguia ficar um segundo sossegada com ela distante eu queria poder mante-la segura entre meus braços e poder anima-la com meus beijos, era apenas isso que eu pensava, nada mais que isso. Terminando dá aula eu teria que dar minha aula de dança, depois de horas e horas em uma aula maçante de economia eu fui pra escola de dança. Minutos depois de eu começar a dar aula eu só vejo um tumulto com os funcionários e alguns clientes dá escola na porta falando que uma menina havia sido atropelada na porta e que o cachorro dela estava deitado ao lado dela tentando fazer levanta-la, no momento que eu ouvi isso eu pensei imediatamente na Mel, eu rezava e eu pedia que não tivesse sido ela que fosse qualquer um, desci desesperada pra saber o que aconteceu realmente, ela já havia sido levada pró hospital e eu tive que voltar a dar minha aula, não podia sair assim até por que tinha um compromisso com meus alunos, mais eu não via a hora de acabar a aula é assim que terminou eu me mandei pró hospital, estava na sala a mãe dela e uns policiais, foi quando ouvi eles dizer que o carro que atropelou a filha dela tinha as mesmas características do carro do Raul e naquele exato momento eu desmaiei ali mesmo. Só vi as enfermeiras  tentando me reanimar com uma substância que na hora que inalei foi na alma.
Eu acordei e a mãe dá mel me perguntando o que havia acontecido comigo, eu não tive coragem de negar pra ela e prós polícias que ali estavam eu disse que esse carta o qual batia a descrição era do Raul e a mãe dela naquele momento ficou com tanta raiva que a única reação dela foi pedir que eu me afastasse dá filha dela e eu não a culpo eu até entendia eu mesma estava com medo por ela por continuar comigo ei temia por sua vida, eu temia pelo que o Raul ainda pudesse fazer! Sair de lá do hospital nem pude ve-las direito, sair de lá e fui ver se eu encontrava o Raul pois naquele momento a minha única certeza era querer mata-lo.

*****
Merilie

Eu sentir meus ossos quebrando juro, eu sei que aos poucos ouvia os sons os barulhos de pessoas de carro de cirene tudo se dissipando até que eu apaguei por completo eu fui parar no hospital geral dá minha cidade, fiquei por horas inconsciente minha amar aflita e a única coisa que eu conseguia pensar quando abrir os olhos foi na Rehna e foi a primeira palavra que disse quando acordei, eu chamei por seu nome.
Eu jurava que tinha ouvido sua voz é minha mãe simplesmente disse pra eu não chegar nunca mais perto dele, eu ouvia tanta raiva em sua voz é ao mesmo tempo medo de me perder eu a compreendia que depois dá morte de meu pai foi tão doloroso pra ela e ver eu assim numa cama de hospital por culpa de outra pessoa ela não perdoaria, eu tentei pedir a ela que não culpasse a Rehna pois ela não tinha culpa por nada e afasta-la de mim nesse momento só ia me deixar triste, ela foi irredutível e não aceitou não que eu continuasse a ve-la.
Depois fomos pra casa recebi alta a noite, na manhã seguinte minha mãe teria uma viagem e ela temia me deixar sozinha em casa, mas eu já estava fora de risco e por sorte eu não quebrei nada grave, apenas o meu braço que está deslocado e tiveram que por no lugar e teria que usar tipóia por um tempo, fora isso algumas escoriações e so. Liguei pra ela naquela noite pra vir me ver para manhã já que a mãe não estaria ela não atendeu minha ligação, não sei por que ela queria de manter afastada de mim ou não queria me ver sei lá! 
A mãe me deixou com segurança na porta de casa que pra onde eu fosse era pra ele me seguir é ainda pediu a rosa a mulher que cuida dá casa uma vez sim outra não ela pediu pra ela vir me ver todos os dias pois minha mãe ia ficar uma semana fora. Tanta precaução ou tanto medo, eu só sei que ela pediu isso a eles. Agora eu teria dois babás!
Passei a noite me virando na cama sem encontrar uma posição pra dormi   e nada, já eram 23:45 horas foi quando eu liguei pra ela novamente eu queria ouvi-la apesar de saber que já poderia estar dormindo mais eu quis tentar, e nada dela me atender eu me conformei e fui dormi, era única coisa sensata a se fazer nesse momento é esperar por amanhecer pra tentar ligar de novo.


Toque Onde histórias criam vida. Descubra agora