Um risco a correr

Capítulo 2

      - Bem parece que temos um assassinato aqui, a vítima se chamava Pedro e tinha 15 anos, aparentemente morreu afogado mas como podem ver não há água no local.

      - O senhor poderia nos informar se há algum rio, lago aqui perto?

     - Tem sim, mas é bem distante daqui, e por que alguém os afogaria e os deixaria aqui?

    - Os?

    - Sim já foram mais 7 casos iguais a esse, e os corpos são sempre deixados aqui.

    - É novato, seu primeiro caso, boa sorte.

     Cara meu primeiro caso, nossa to ansioso, será que eu descubro quem é o assassino tipo de primeira que nem nos filmes, acho que não, mas é bom se iludir um pouco. O corpo do rapaz foi levado para autópsia mas eles disseram que não foi encontrado vestígio de estrangulamento, envenenamento ou coisa do tipo, só foi encontrado uma marca de beijo no pescoço, isso significa que nossa assassina gosta de deixar marcas nas suas vítimas, mas não ajuda em nada no caso, afinal praticamente todas as mulheres usam batom. Porém havia um pedaço de um vestido preso nas mãos do rapaz, isso significa que ele tentou reagir para não ser morto.   

    - Douglas, alguma novidade?

    - Sim senhor Leonardo, parece que o assassino na verdade é assassina, ela deixa marcas de beijo nos pescoços, mas isso não irá ajudar muito já que há centenas de mulheres utilizando batom, mas outra coisa interessante que encontrei foi um pedaço de vestido preso na mão do rapaz.

  - Ótimo, já estão procurando vestígios de pele, sangue ou algo assim nele?

   - Sim, pedi a eles para analisarem o pano.

Na autópsia....

     - Ei, olha isso aqui!

    - O que foi?

    - Aquele pedaço de vestido que pediram pra analisar, encontrei um pouco de sangue nele, mas as análises então dando DNA não humano.

    - O que? Isso não é possível, já viu se não é essa maquina que está dando problemas?

    - Sim, e ela está em perfeitas condições.

   - Mais um caso desce não, de novo não.