Capítulo 12

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  Douglas
   - Senhor Douglas, o que faz aqui? Mais um jovem?

    - Não, bem se trata sobre as mortes deles.

    - Pois bem, nos diga o que quer saber.

    - Por que não me disseram sobre as sereias?

    - Se... se... sereias.. - o rosto deles congelaram, não estavam acreditando que eu havia descoberto o que eles queriam esconder. - Com descobriu?

   - Eu namorei uma delas.

   - E não foi morto, ela realmente te amava.

   - Como assim não fui morto?

   - Todas as sereias seduziam os policiais e quando eles descobriam o que elas eram, elas matavam eles e fugiam.

   - Iara apenas fugiu, e me deixou uma carta fazendo eu ligar os pontos. Mas por que ela matava eles, só quero entender isso.

   - Uma vez conseguimos pegar uma delas, a interrogamos sem a Polícia, ela nos contou que matava os jovens por puro prazer, e deixavam os corpos pra Polícia por pura diversão.

    Eu era apenas uma diversão pra Iara?

Iara
   O vôo 742, para Boston sairá daqui a 20 minutos, favor se dirigir a plataforma 8.

    Esse é fim da minha história com o Douglas, talvez ele me entregue pra Polícia mas estarei longe, estou a salvo, eu deveria estar feliz mas não, eu só penso que nunca mais vou ver o Douglas.

    - IARAA! - quando me virei vi Douglas correndo na minha direção, o que ele faz aqui? - Iara por favor espera.

    - Como você descobriu que eu estaria aqui?

    - Eu sou detetive esqueceu, sigo até as menores pistas.

    - Mas por quê?

    - Eu te amo esqueceu, não importa o que você é.

    - Não importa? Claro que importa, você é humano eu sou um peixe, quando não estou na água passo horas há bebendo, e me matava pra estar com você, esse sofrimento me machucava muito, por mais que eu fissesse isso por amor.

     - Então...

     - Então que eu vou largar isso tudo, vou pra Boston pra me firmar em um lago de lá.

     - Mas por que tão longe?

     - Só não quero correr o risco de largar tudo por você.

   O vôo para Boston sairá daqui a 5 minutos, dirigir-se para plataforma 8.

     - Eu tenho que ir.

     - Fica, por favor.

     - Até mais, Douglas.

     - Até mais?

     - Sim, vai que a gente se esbarra por ai não é mesmo.

     - Nunca muda o jeito né Iara.

     - Nunca.

Um risco a correrOnde histórias criam vida. Descubra agora