Capítulo 8

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    Eu sei que não é certo invadir um necrotério, mas não é só dizer, "opa, tudo bom? Será que vocês me deixam investigar a mentira que me contaram? ", então tive que invadir, fui direto ao computador onde eles guardavam todos os resultados, procurei o nome do menino e ali estava o resultado que foi encontrado naquele pedaço de vestido, engraçado não? Eles haviam me dito que deu negativo, o que eles queriam esconder de mim? Cliquei pra ver os resultados, e li estava escrito "DNA não humano", não tem como ser um outro animal, o rapaz no hospital me confirmou ser uma mulher que fez isso, provavelmente os legistas estavam certos, a máquina quebro, mas aquilo de DNA não humano não saía da minha cabeça, tirei umas cópias daquilo e levei pro hotel onde eu estava hospedado, não vou mostrar isso para Leonardo, provavelmente vai achar que estou louco e vai querer me internar, a única coisa que vou fazer é voltar a delegacia e me fingir de besta, que estou na estaca zero com todos os outros.

    - Douglas.

    - Sim.

    - Por acaso encontrou algo a mais que pudesse ajudar a gente a avançar o caso?

    - Infelizmente toda esperança que tínhamos foi naquele rapaz que estava em coma, mas ele não se lembra de quase nada, nem do rosto direito da mulher, só coisas simples.

    - Que coisa simples?

   - Cabelo, jóias, cheiro do perfume.

   - Infelizmente isso não ajuda em muito.

    Eu sei que é errado esconder isso, mas acreditar naquilo que eu vi não vai ser fácil, e o fato de que talvez Iara fosse a assassina está deletado dos meus pensamentos.

Um risco a correrOnde histórias criam vida. Descubra agora