Eu sei que não é certo invadir um necrotério, mas não é só dizer, "opa, tudo bom? Será que vocês me deixam investigar a mentira que me contaram? ", então tive que invadir, fui direto ao computador onde eles guardavam todos os resultados, procurei o nome do menino e ali estava o resultado que foi encontrado naquele pedaço de vestido, engraçado não? Eles haviam me dito que deu negativo, o que eles queriam esconder de mim? Cliquei pra ver os resultados, e li estava escrito "DNA não humano", não tem como ser um outro animal, o rapaz no hospital me confirmou ser uma mulher que fez isso, provavelmente os legistas estavam certos, a máquina quebro, mas aquilo de DNA não humano não saía da minha cabeça, tirei umas cópias daquilo e levei pro hotel onde eu estava hospedado, não vou mostrar isso para Leonardo, provavelmente vai achar que estou louco e vai querer me internar, a única coisa que vou fazer é voltar a delegacia e me fingir de besta, que estou na estaca zero com todos os outros.
- Douglas.
- Sim.
- Por acaso encontrou algo a mais que pudesse ajudar a gente a avançar o caso?
- Infelizmente toda esperança que tínhamos foi naquele rapaz que estava em coma, mas ele não se lembra de quase nada, nem do rosto direito da mulher, só coisas simples.
- Que coisa simples?
- Cabelo, jóias, cheiro do perfume.
- Infelizmente isso não ajuda em muito.
Eu sei que é errado esconder isso, mas acreditar naquilo que eu vi não vai ser fácil, e o fato de que talvez Iara fosse a assassina está deletado dos meus pensamentos.
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Um risco a correr
FantasyDouglas acabou de entrar na agencia de detetives e seu primeiro caso são as mortes misteriosas de garotos com 15 anos que vem ocorrendo na cidade vizinha a dele, o único problema é quando o detetive se apaixona pela assassina e decide largar tudo po...