Corrida

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Olá Pollinhos olha eu aqui de novo. Espero que vocês gostem do capítulo. Comentem deixem eu saber o que vocês estão pensando. Espero que gostem do capítulo de hoje qualquer erro eu conserto quando achá-lo. Bjs boa leitura :)

POV Lauren

" Não é a linha de chegada que importa e sim ter a coragem de começar"

- Lauren pelo amor de Deus porque você quer colocar isso no seu carro? - perguntou Siope um dos mecânicos do cartel, ele era de confiança, eu estava na oficina dele, hoje era sexta o dia da corrida.

- Porque eu quero Siope, não pode? - perguntei olhando para os dois nitros que já estavam instalados no meu carro, eu queria colocar mais um.

- Pode mas você pode acabar fodendo o motor do seu carro - falou, dei de ombros.

- Coloca isso logo - falei, eu não estou me importando se eu vou ou não foder o meu carro.

- Ok, não me responsabilizo por danos mas deixa eu te avisar, que seu motor pode pifar você pode parar no meio da pista, seus freios podem dar pau, assim como as marchas ou seja você pode sofrer um acidente feio por causa disso - ele me alertou.

- Se for para morrer correndo que seja, pode colocar Siope, eu sei dos riscos, se eu me machucar é culpa minha não sua - o tranquilizei ou tentei.

- Você e a Vero são loucas - falou, dei de ombros.

- Não pretendo usar isso hoje e sim contra o fodido do Thomas - ele começou a instalar o nitro no meu carro mas me olhou.

- Você vai acabar se matando por causa de uma briga besta - ao disser isso voltou a trabalha no carro onde eu me encostei.

- Já disse, se for para morrer não há local melhor do que em um carro, que aliás é o local que eu já deveria ter morrido - eu disse ele me olhou de novo erguendo uma sobrancelha.

- Todo este seu desejo por morrer em uma corrida é por causa da morte da sua mãe e do seu irmão? - trinquei os dentes e fechei minha expressão eu odeio quando tocam neste assunto ele suspirou - desculpa Lauren eu não queria mexer nisso sei que você não gosta - se desculpou.

- Que bom - falei com uma voz fria ele continuou seu trabalho em silêncio o que era ótimo ele já tinha falado o suficiente.

Eu odeio falar sobre isso porque todas as vezes que tocam neste assunto dói como se fosse o primeiro dia em que eu abri meus olhos naquele maldito hospital e soube da morte deles.

Todas as vezes que eu deito na cama para dormir e fecho os meus olhos é como se eu estive naquele carro novamente, eu consigo ouvir o barulho dos vidros quebrando, os gritos, o cheiro forte de sangue, o choro do meu irmão que logo cessou ao meu lado, consigo ouvir as últimas palavras da minha mãe, tudo volta a minha mente.

A culpa pelo acidente me consome todos os dias, eu nunca contei nada sobre o que eu vi naquele carro e nem vou, isso é algo meu que eu vou carregar para sempre, ninguém precisa saber.

As bebida me faz esquecer, as drogas fazem a dor ir embora nem que seja só por algumas horas, as mulheres são uma distração e a corrida faz com que eu me sinta mas perto da morte mais perto do meu destino, quando eu corro por incrível que pareça eu me sinto mais viva do que nunca, ninguém absolutamente ninguém vai entender isso e eu não faço a mínima questão que entendam.

As 11 da noite 5 carros estavam me esperando, os carros das minhas 5 amigas, 5 porque Camila iria no carro da Dinah, por falar em Camila está menina não sai da minha cabeça, quando eu menos espero meus pensamentos vagam para Camila, na quinta feira me peguei observando como ela come, o modo que ela segura o talher, o jeito de mastigar, o sorriso, eu precisava ficar logo com ela pra esta obsessão por ela passar, isso nunca aconteceu comigo antes, e já estava me deixando agoniada e olha que eu nem tinha conversado com ela direito.

Se Fosse Ela? (camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora