Estava o mar sozinho, pela primeira vez desde o início do mês, quando a conhecera. Olhava o céu e não via nada além de nuvens carregadas. Teve certeza da chuva que o atacaria nesta madrugada. Não podia reclamar, isso combinava com o seu espírito.
Estava alvoroçado. Sentia falta dela. Fora tão célere o modo como se apaixonaram! Tão rápido, tão único. E agora estava assim. Tão só.
A luz da lua fora embora. Não tinha mais motivos para olhar para cima. Sem ter com quem dialogar, o mar lançou suas ondas na areia, seguindo a tempestade, e chorou com ela.
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Lu(amar)
PoetrySobre quando a lua e o mar resolveram conversar sobre as coisas do mundo e acabaram por se apaixonar.