por favor leiam escutando starboy - the weeknd!!!!! vai da uma emocao
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"Hoje, dia 24/05/1981, somos notificados de um assassinato cometido pelo monstro de Busan, como foi apelidado pela mídia. A vítima é o indivíduo Chung-Hee, com ficha criminal notificada com pedofilia e abuso sexual. O assassino parece ter um modus operandi diferente; o homem foi encontrado sem os globos oculares e com brutais cortes em seu corpo, mais especificamente na barriga, onde foi encontrada uma boneca infantil no seu esôfago."
A seguinte notícia passou pela pequena televisão do café, o que me fez quase sentir o suco gástrico subir à minha boca.
"O seu prato, senhor Park" Disse a garçonete, inclinando para me servir, deixando de propósito todo o seu decote ocupando a minha visão. Desviei o olhar e coloquei meus olhos na comida de verdade que estava na minha frente, e não aquela vadia.
Se tem uma coisa que eu aprendi nesses anos trabalhando na indústria criminal, é que ninguém merece saborear um prato de doenjang enquanto se escuta uma reportagem sobre morte.
Ou melhor, um assassinato tão frio e calculista, merece ser chamado de A Morte.
Comecei a comer, mas mesmo assim a minha mente não parava de trabalhar, não me entenda mal, é um péssimo hábito que eu guardo, mas faço isso porque são nesses momentos de distração, que me acende a lâmpada.
Meus pais sempre me disseram que a minha maior importância sempre tivera que ser o trabalho, e não o amor.
Cientificamente falando, e a grosso modo, o amor não passa da química do nosso cérebro, estímulos nervosos, uma conexão efêmera com outro ser ou objeto.
Dessa forma, se eu desenvolvesse amor pelo trabalho, meus pais acreditavam que eu não iria me ocupar com paixonites ou amantes.
Acho que deu pra perceber que meus pais eram workaholics.
Voltando ao caso que estou acompanhando, do chamado "monstro de Busan"; para mim, não é como se fosse uma surpresa ou um choque, mais outro óbito advindo desse homicida.
Afinal, estou de alerta nesse assassino há um bom tempo, porém tentei segurar e manter na gaveta. Só que, em uma cidade pequena como Busan, as fofocas correm rápido, então a mídia se apoderou desse caso, e temo as coisas se tornarem fora do controle. Outro motivo por ter escondido o caso, é que não queria assustar a população, pois um assassino à solta desperta toda uma imaginação hollywoodiana.
Pelo que venho pesquisando, todas as mortes têm algum tipo de ligação estranha, que eu ainda não consegui desvendar, e também não tenho exatamente nenhuma noção de possíveis suspeitos.
É, eu estou na estaca zero.
A carga de estresse é altíssima no meu ambiente de trabalho, a delegacia. Eu vou dormir pensando no ultimo cadáver que vi, não consigo nem transar pensando nisso.
De fato, isso vem me corroendo aos poucos, não é novidade para mim, e isso ocasionou que há um bom tempo, eu não tenho um parceiro fixo ou coisa assim.
Estando aos 25 anos e não ter ao menos uma foda fixa, se torna agoniante com o tempo.
Já terminando a refeição, dei um gole no meu chá gelado, que mais estava aguado do que com gosto de chá. Porém, quando já havia pegado minha pasta e estava me levantando da mesa, sinto algo tocar em mim, era um indicador, então sinto o arrastar do mesmo pela derme do meu braço que estava esticado na mesa, causando um arrepio que me sobe até a espinha, e em puro instinto, a outra mão vai para a minha arma que se encontrava na minha cintura.
Olhei para trás buscando quem havia me tocado, mas o homem em questão já havia saído do café. Pelo que pude ver, ele era extremamente elegante e visivelmente mais alto que eu, com seus cabelos pretos.
Como eu sou extremamente curioso, não poderia deixar de seguir o homem não só com olhar, mas com o corpo todo, de forma que me fez sair do local a procura do mesmo.
Me apercebi que chovia quando as gotas serenas tocaram-me a bochecha, mas pouco me importava porque eu estava de olho nele.
Suas roupas que seriam consideradas antiquadas para os dias atuais não me incomodavam, muito menos o cigarro que dançava entre seus dedos.
Ele não parecia ser daqui, na verdade, não parecia nem ser desse planeta, tamanha beleza não pode ser explicada.
Depois de uns bons minutos ali, eu o vi jogar o cigarro no chão, e pisar no mesmo, eu não deveria ter sexualizado isso, mas vindo desse cara, o que poderia esperar?
Em seguida, ele subiu na sua moto e se mandou dali, sem nem mesmo olhar para trás.
Ao perceber que não há mais nada ali que me interesse, eu giro meus calcanhares, me deparando com a garçonete e seus seios que saltavam do uniforme.
"A sua conta deu 1300 wons, senhor Park"
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eu nao sei se to satisfeita, entao digam se gostaram, por favor.
um capítulo de monster, outro capitulo de purity, e assim em diante;
jimin!uke;
eu nao sei se consegui deixar claro a cena da interacao, mas é tipo isso aqui ó:
byeeE :-)
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monster • jikook
Fanfiction➵ com uma série de crimes macabros ocorrendo na cidade, nunca se passaria pela cabeça do delegado park jimin, que o principal suspeito seria seu pacato vizinho. @pakrrjimin