monster • jikook

네

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É sábado.

O que eu normalmente esperaria de um dia desses?

Eu iria prum pub de um beco sem saída e festejava bastante, se desse sorte encontrava um cara legal que eu não tenha fodido ainda e óbvio, muitos foras da minha parte para vagabundas baratas que dão em cima de mim.

Mas... eu não esperaria estar sentado, na delegacia, de frente para um computador e trabalhando em um caso difícil para uma porra.

Eu, como sou delegado e nas horas vagas detetive, tenho a liberdade de escolher o horário de trabalhar e todas essas burocracias, eu não estudei tanto para ser menos que isso.

O fato é que estou aqui não porque eu quero, e sim por ter a merda de um assassino a solta, que me faz perder o meu sono e de muitos outros cidadãos de Busan.

Às vezes penso nas pessoas mais improváveis, até Hoseok me veio a mente (mas depois percebi que ele é muito estúpido e bobo para tais coisas).

De fato, acho que no final, devemos esperar o improvável.

O telefone rústico que está em cima da escrivaninha toca, e eu atendo-o, dizendo de praxe:

"Detetive Park na ligação."

"Jiminnie! Quanto tempo, ein?" Seguido de gritos, e mais gritos.

Não precisei forçar meu cérebro para lembrar-me de quem era aquela voz, pois era reconhecível a kilômetros.

"Hyuna?"

"Sim, seu puto, não lembra mais da sua melhor amiga?"

"Claro que eu lembro! Mas... Por que liga, depois de tanto tempo, ein, mulher?"

"Preciso que me deixe entrar, estou na portaria de seu prédio."

Arregalei meus olhos, Hyuna estava na cidade, finalmente? Depois de tanto tempo?

"Mas... Estou na delegacia."

"Eu não quero saber, e venha logo pois os saltos me doem os pés e eu quero descansar bastante antes de sair com você, beijinhos!"

E... a ligação caiu, me deixando apenas ouvindo o bip.

Suspirei, ela estava na portaria e eu não poderia fazer nada a não ser receber minha melhor amiga, acho que deixarei outra pessoa no comando.

Ao deixar minha sala, deparo-me com Hoseok ao telefone, ele fala de forma baixa e quase inaudível. Aproximo de si, ficando atrás do mesmo, sem intenção alguma de escutar sua conversa, apenas para brincar com o mesmo por ser distraído.

Mas quando Hoseok percebe minha presença, assusta-se e desliga o telefone numa velocidade estupenda.

"P-Park? E-Estava aqui há muito tempo?" Um filete de suor descia por entre suas sobrancelhas.

"Oh! Não senhor, estou de saída e preciso que cuide das coisas aqui, por hora. Atrapalhei a sua conversa?"

"Claro que n-não! E pode deixar, cuidarei da delegacia como cuido dos gatos da senhora Yoona."

"Percebo." Seus olhos curiosos e amedrontados pela minha presença forte acompanham meus movimentos.

Me aproximo da linha telefônica, e pego o teléfono, fazendo uma pausa e olhando para si, vejo seu pomo de adão movimentar-se.

O coloco no lugar correto, afastando-me de si, e dizendo:

"Estava posicionado de forma errônea, tenha mais cuidado."

E saio de perto de si, indo em direção à saída, deixando Hoseok para trás.

                                (...)

Ao passar pela porta de vidro giratória, já pude ver Hyuna de papo solto com o porteiro, como se ele fosse já conhecido de longas datas dela.

Ao me ver, fez uma expressão de surpresa e sua boca formou um perfeito 'O'. Me deu um abraço de urso e de repente parecia como se ela não tivesse partido para a América a estudo.

Vestia roupas completamentes diferentes do que já as vi usando, eram mais modernas e eu diria, vulgares.

"Eu senti tanta falta, Jiminnie, você está mais lindo que o normal!" Disse, com seu entusiasmo natural.

"Percebo, nem ao menos mandou um cartão postal, esqueceu completamente do seu amigo." Fiz uma expressão de raiva.

"Me desculpe, esse foi um dos motivos de ter saído de lá, os estudos eram tão intensos que fui acabando por deixar pro outro dia."

"Mas você já terminou a faculdade? Tem 3 anos que partiu."

"Eu tranquei o curso, e vim para os braços do meu melhor amigo, quer saber? Estudar não é para mim, prefiro vadiar." Soltei uma risada e balancei a cabeça para os lados.

"Não aja como uma vadia, Hyuna."

Ela largou a bolsa de mão vermelha e pequena e a colocou no chão, posicionou ambas as mãos em sua cintura e me disse:

"Vadia é um termo misógino e machista para caracterizar uma mulher sexualmente ativa e de forma alguma é uma ofensa para mim."

Semicerrou seus olhos castanhos e que atraíam o homem que ela quisesse, e afastou seu cabelo de seu rosto, me fazendo prestar atenção em seu batom vermelho fúcsia.

"Agora se me der licença, você vai carregar minhas malas até o seu apartamento, que é onde irei ficar, e vamos nos arrumar e ser vadias juntos."

gente desculpa pela demora, minhas aulas voltaram e sabe como é né essas coisas mas enfim.

eu criei um grupo de leitoras para interagirmos por lá, vou já avisando que é bem movimentado :))

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                            💖 bye 💖