Cap 10

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Pov's Carla 

Depois de termos deixado o Lucas na creche (mesmo eu falando que não precisava do Pedro ir comigo e que rapidinho eu já estaria na escola...ele ainda me forçou a entrar no carro do pais dele.) Fomos literalmente correndo para a nossa escola já que o pai dele seguiu para seu serviço enquanto esperávamos dar o horário para o Lucas entrar na creche.

Ao chegarmos na escola totalmente mortos pelo horário e pela "maratona" (sedentarismo bateu forte aqui) percebemos que vários olhares se dirigiram a nós... por que de tantas pessoas olhando justo pra mim.

(N//A: Chegar na escola com seu inimigo, e ainda de mãos dadas é super normal...    Esqueçam de mim, e voltem a história.)

- Por que estão todos olhando pra gente? - Pergunto em um sussurro até perceber que ainda estávamos de mãos dadas.

Ele também percebe isso e soutamos nossas mãos bruscamente. Olho diretamente em seus olhos. É como se algo me prendesse naquele olhar...

Começo a entrar em uma guerra comigo mesma até escutar a vós de uma louca vindo em minha direção e praticamente pulando em cima de mim. (N//A: Lembrando que uma vez louca/louco sempre louca/louco.)

- SAI DE SIMA DE MIM SUA OBESA. - grito para ver se a Vanessa percebe oque esta fazendo.

- Bom mesmo você ter trazido ela pra escola sem nenhum arranhão. - Ela fala me soltando e ficando cara a cara com Pedro. Se eu não conhecesse minha amiga eu até ficaria com medo.

antes que um de nós dois falacemos algo Sofia (uma das piranhas que vive atras do Pedro) chega falando. 

- ME DIZ QUE VOCÊ NÃO ESTAVA DE MÃOS DADAS COM ESSA AI. - Ela grita apontando para mim com um "pouco" de nojo na voz.

Como noticias vulgo fofocas correm rápido aqui nessa escolha.

- E primeiro lugar: abaixe a voz para falar comigo, em segundo lugar: essa ai tem nome. - Ele fala apontando pra mim e dando enfase no "essa ai". - E em terceiro lugar: as únicas pessoas que eu devo satisfações são meus pais, meu irmão mais velho e ela. - Ele fala as ultimas palavras novamente apontando para mim. 

ESPERA AI, POR QUÊ EU?

- Como assim eu? - Pergunto olhando para ele com os olhos arregalados.

Ele ignora (como se eu não esteja acostumada a ser ignorada pela minha MELHOR AMIGA) oque eu disse e me puxou para longe daquela garota (para a sala de aula).

- Oque foi aquilo? - Vanessa finalmente quebra o gelo que ficou entre a gente... 

Ótima pergunta miga, também quero saber.

- Nem eu mesmo sei. - Ele responde olhando para o nada.

COMASSIM NÃO SABE?

Antes que falacemos alguma coisa a professora de artes entra na sala fazendo com que todos se sentem em seus lugares, e Pedro sentando do meu lado atras da Nessa... oque eu achei bem estranho já que normalmente ele se senta junto com seu grupinho de "amigos e vadias" (Sofia esta totalmente presente nesse grupo.)

Conforme a aula ia passando eu percebi que a maioria das meninas daquele grupo ficavam me olhando como se me matasse apenas om eles. É, parece que quanta menos encrenca eu quero mais eu tenho... (N//A: Continuo assim até hoje.

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Finalmente bate o sinal para o intervalo enquanto a maioria dos alunos saem correndo.

- Vão indo que eu já vou. - Falo para as duas pessoas que ainda estão me esperando guardar o material.

Eles apenas assentem e vão para o patio.

Assim que termino de guardar minhas coisa vou em direção ao jardim abandonado. A Nessa sabe que eu sempre fico la então não vai demorar muito para eles me acharem.

Assim que chego naquele lugar me deparo com dois garotos. U deles é daquele grupinho que se diz amigos do Pedro e o outro provavelmente era novo já que nunca tinha visto ele antes.

- Não sei oque você ainda esta fazendo aqui nessa escola, ou melhor, naquela casa, já que você só traz desgosto para o pai e a mãe. - Vitor ( "amigo" do Pedro), fala abaixando e apertando as bochechas do outro garoto com força. Também percebo que o novato esta com os olhos marejado se já não estiver chorando.

- Sera que pelo menos aqui você não pode me deixar em paz? - Ele pergunta se afastando da mão do Vitor e se levantando logo em seguida.

- Ou então oque? - Vitor pergunta empurrando o garoto e dando um sorriso coringa.

Antes que Vitor vá para sima do garoto eu entro na frente dando um susto tanto no novato quanto em Vitor.

- Você não vai encostar um dedo se quer nele enquanto eu estiver aqui. - Falo olhando no fundo dos olhos de Vitor enquanto lanço meu olhar mais mortal possível.

- Então sai daqui e não se intromete em assunto de família. - Ele fala tentando me tirar daquele lugar.

Consigo me soltar dele dando uma rasteira antes que ele pense em tentar me segurar novamente.

- Em primeiro lugar, a unica pessoa que tem que sair daqui não sou eu e nem aquele garoto. - Falo apontando para o garoto que até agora só olhava assustado pra gente. - E em segundo lugar, não sei oque ele faz ou deixa de fazer, mais creio que você não tem nenhum direito de encostar um dedo se quer nele. - Falo apontando para o rosto dele mesmo

- Só porque o idiota do Pedro esta te pegando não quer dizer que você manda em algo aqui. - Ele fala debochando da minha cara. - Não se esqueça que você é só mais uma vadia que ele deve ter pego e daqui a pouco ele esquece. - Eu juro que tentei me segurar.

A Garota Que Se Cortava Onde histórias criam vida. Descubra agora