O inicio

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Dia: 23 de março de 1996
Hora: 23:06

   A partir de agora, contarei a quem estiver lendo, meu dia, minha história e meus objetivos.  Meu nome é Andrei Vincent tenho 25 anos, comecei a escrever nesse novo diário a alguns dias,  meu antigo diário foi perdido durante um incêndio na minha antiga resistência, talvez um dia eu conte como aconteceu o incêndio, ou não, convivo com a morte o tempo todo então não estranhe se as palavras pararem de ser escritas, enquanto eu respirar irei escrever cada dia aqui, bom para o começo devo dizer como eu sou, de onde eu vim, eu não sei, só sei que sou órfão, fui criado por um padre,  o padre João Vincent,   ele me adotou e passou seu sobre nome como se fosse seu filho de sangue, ele era um homem generoso mas também rígido desde cedo me ensinava o que é certo ou errado.
Ele vivia me dizendo como era o mundo lá fora pois ele nunca me deixou sair, agradeço ele por isso, ele me ensinou tudo que sei, seus ensinamentos eu prático até hoje, ele me dizia que as pessoas cometiam pecados por prazer e não conseguiam evitar isso, então cabia a nós ajudar - mos essas pessoas, tinha duas maneiras para salvar um pecador, fazê - lo se arrepender e limpar seu corpo, mas a maioria não se arrependia então éramos obrigados a limpar seu corpo sem sua permissão, e aplicar a severa punição para seus pecados.  A primeira vez que testemunhei uma pessoa a ser salva foi maravilhoso, me senti mt bem, então foi aí que percebi que minha missão era ajudar as pessoas, bom agora poderei contar o que vi, nesse primeiro testemunho de salvação.
A pessoa a ser salva era uma mulher que tinha o pecado da luxúria, pelo que o padre João me disse essa mulher se deitava com qualquer homem que lhe pagasse uma boa quantia em dinheiro, o padre João tentou faze-la se arrepender mas ela não quis, então ele teve que salva - la contra sua vontade, ele a prendeu em uma mesa de pedra, em seu rosto eu só via raiva, fiquei com medo, a mulher falava palavras feias ofendendo o padre João, ele  amarrou os braços e pernas dela com correntes, ela dizia rindo que ele não precisava amarra - la para tocar em seu corpo, apenas pagar em dinheiro, eu senti nojo dessa mulher mas sabia que ela iria ser salva, o lugar onde estávamos era uma pequena casinha de madeira onde o padre João guardava suas ferramentas de salvação, nas paredes tinham muitas lâminas de vários tipos, álcool dentro de um tambor e correntes penduradas pelo teto, ganchos enferrujados e potes de vidro com olhos dentro, pelo que o padre João me dizia, os olhos eram a grande ferramenta que fazia os homem a cometer o pecado, então ele sempre guardava os olhos das pessoas salvas para evitar que elas comete - se pecados no paraíso, voltando a salvação, o padre João retirou a roupa da mulher e passou um líquido no corpo dela, eu não sabia o que era,  mas fiquei quieto apenas olhando, o padre João pegou uma faca de prata, e fez um corte para cada homem que já tinha tocado na mulher, ela gritava, chorava e se desesperava, se debatia na mesa e pedia ajuda o tempo todo, e eu me assustei, perguntei pq ela estava gritando e ele respondeu que os gritos era o início da purificação do corpo, A mulher sangrava muito, gritava pedindo ajuda a Deus, mas o padre dizia que logo ela estaria limpa para ver Deus,  não tinha uma parte do seu corpo que não estivesse cortada, o padre João disse que o útero da mulher era o centro do pecado e o pecado deveria ser queimado, ao ouvir isso a mulher se desesperou pedia ajuda para mim, eu não falei nada apenas olhava, então ele colocou uma barra de ferro no fogo, até hoje lembro nitidamente a barra de ferro vermelha de tão quente, então ele introduziu a barra de ferro dentro do útero da mulher, ela gritava cada vez mais, se debatia na mesa. O padre me disse uma coisa que sigo até hoje "o corpo só é salvo do pecado quando os gritos pararem" então ele jogou álcool no corpo da mulher, ela ainda gritava por causa dos cortes, antes de termina o padre abriu bem os olhos da mulher e arrancou os olhos dela, e colocou fogo no corpo dela enquanto ela estava viva, Sua voz fraca sem força ainda gritava enquanto seu corpo era queimado, até virar cinzas, e finalmente os gritos pararam e ela foi salva, o padre João disse que se eu quise - se eu poderia salvar alguém ou mais de uma  dependeria do meu coração,   isso aconteceu quando tinha 8 anos e a partir dos 12 anos eu salvava as pessoas do mal e da tentação, eu salvava em média 4 a 6 pessoas por semana   e faço isso até hoje, então já podem fazer idéia de quantas pessoas já salvei não é mesmo

O Diário de Andrei VincentOnde histórias criam vida. Descubra agora