A emoção em matar

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Data: 24 de março de 1996
Hora: 21:35

    Olá, hoje meu dia foi normal, calmo sem nada de diferente, ou talvez tenha acontecido algo e eu não percebi, ando muito distraído, penso muito sobre uma coisa que aconteceu a alguns dias. Antes de eu começar a escrever nesse diário passei um tempo em um lugar escuro, onde a morte aparecia todas as noites para me ver, eu mal dormia, pois sempre alguém queria me matar, não entendia o porque, eu só queria ajudar. O real motivo de eu estar naquele lugar foi por causa da justiça que me acusava de crimes que não cometi, eu não matei ninguém por crueldade, eu apenas salvava seus corpos do pecado para que eles pode-sem entrar no paraíso.
     Passei um bom tempo naquele lugar, mas consegui sair, não quero falar do passado, então vamos em frente. Você deve estar pensando como eu sou, vou deixar uma foto minha no meio das páginas desse diário, pois se um dia eu perder esse diário, e você encontrar, você poderá me devolver e se quiser poderei lhe ensinar como salvar pessoas.
    Como hoje não encontrei ninguém a ser salvo, irei contar uma das salvações mais emocionantes que já tive, aconteceu a mais ou menos quando tinha 15 anos, na escola Nicollas Almeryan, onde estudava a menos de 6 meses, o padre achava que a escola seria um bom lugar a ser salvo, então foi lá que conheci um garoto chamado Willian Vanduvian, um garoto muito mais velho, tinha quase 18 anos, fazia brincadeiras cruéis, apelidava os outros alunos com no nomes feios, se vestia igual seu pai, um alcoolatra que mais parecia um vagabundo, Willian e seu pai tinham um bar quase falido no centro da cidade, aproposito uma cidade pequena sem nada de interessante, sem graça, seus habitantes eram todos estranhos diante dos meus olhos, mas voltando ao assunto, Willian sempre me perturbava,  me provocava, roubava minhas coisas, então contei ao padre João sobre ele, o padre me disse que esse garoto iria crescer e se tornar um peso para esse mundo, e eu deveria salva-lo antes da maldade do mundo tomar seu corpo e mente, passei a noite pensando como iria atrair ele até a pequena capela da salvação, a mesma capela que o padre salvava as pessoas, então tive um plano, e no dia iria colocar em prática, pois bem o dia seguinte ele continuou me perturbando,  cuspia no meu sapato, pegava meu óculos e jogava no lixo, mas isso ia acaba, eu iria retirar sua maldade.
    Na hora da saída da escola, ele estava sozinho no estacionamento da escola, arrumando sua moto para ir embora, a oportunidade perfeita, cheguei por trás dele e tomei o seu capacete que estava no chão e bati em sua nuca, ele caiu de joelhos mas ainda estava consciente, ele olhou para mim e disse.
  -eu vou te matar seu monte de lixo!
   Eu apenas respondi.
  -calma meu amigo, só estou salvando sua vida.
   E dei o segundo golpe na lateral de seu rosto usando o capacete, ele desmaiou, amarei suas mãos com os fios que tinha na mochila dele, prendi suas pernas com o cabo de aço e prendi na parte de trás da moto e passei fita isolante em sua boca, liguei a moto e vim dirigindo da escola até a capela, arrastando-o pelo caminho, peguei um atalho por uma trilha no meio do mato para ninguém nos ver.  Quando chegamos a capela, vi que ele estava acordando então fui obrigado a agir rápido, levei ele para dentro, coloquei ele no chão e com as correntes presas ao chão prendi seus pés e com as correntes no teto, prendi suas mãos, puxei as correntes do teto deixando - o em pé, prendi bem as correntes para que ele não podesse se mexer, antes dele despertar, usando uma faca rasguei sua camisa, me abaixei e retirei seu sapato, deixando apenas de calça, e me sentei em uma cadeira em sua frente com a faca na mão, esperando ele acordar.  Ao poucos ele foi acordando, então me levantei, fiquei na frente dele e ele me dizia
  - A onde é que eu estou ? O que você tá fazendo comigo ? Minhas costas doem muito
     Eu em silêncio, caminhei tranquilamente por trás dele, ao arrastar ele pelo caminho, algumas pedras machucaram suas costas mas isso não era suficiente, então comecei a fazer cortes sobre sua pele usando a faca, um corte a cada pessoa que ele ofendeu, um corte a cada pessoas que ele machucou, um corte para cada lágrima que caiu por causa de sua maldade, ao todo foram 139 cortas em suas costas, enquanto eu fazia os cortes ele se mexia muito e gritava, mas ele sempre repetia a mesma coisa, que iria me matar se eu o solta-se, estranhei, normalmente as pessoas pediam piedade, pediam perdão, pediam ajuda, mas ele não falava isso, seu ódio era muito grande, do tamanho de sua maldade.  A cada corte seus gritos diminuíam, parecia que ele estava contendo a dor, ou seja a purificação não estava funcionando, eu tinha que me superar, então pensei, a dor causa a purificação, eu tenho que destruir as armas que ele usava para fazer a maldade, ou seja seus braços, mãos, pés e pernas, então peguei um machado e caminhei calmamente na frente dele com o machado na mão, ele olhou pra mim com um olhar de ódio, então dei um golpe com o machado em seu pé esquerdo, decepando seus dedos, ele soltou seu grito reprimido de dor, aquele grito me lembro até hoje, me emociono ao lembrar dos gritos dele, a cada grito que ele dava, um pouco do mal saia do corpo dele, levantei o machado e dei outro golpe em seu pé direito, decepando a metade do seu pé, eu tinha que terminar aquilo rápido, seu sangue iria sair de seu corpo em poucos minutos, então troquei o machado por uma marreta, caminhei e fiquei ao lado dele com a marreta, estava a menos de 1 metro, mirei em seu joelho e aceitei um golpe com a marreta, quebrando uma de suas pernas, a penas deve se dobrou para trás mas como ele estava acorrentado pelos braços ele ainda está em pé, dei a volta e fiquei do outro lado mesma distância, e dei outro golpe com a marreta, quebrando sua outra perna do msm jeito,  assim ele ficou pendurado apenas pelo braço, aí tive uma idéia, peguei uma corda, subi na escada e amarrei no teto, desci e medi exato tamanho da corda entre o teto e o pescoço de Willian, fiz um nó para a corda da forca, enquanto estava amando a corda em seu pescoço, Willian já sem muita força cuspiu no meu rosto, eu virei de costas, me limpei, peguei um alicate e uma tesoura enferrujada, abri a boca dele e com o alicate puxei a língua para fora, e com a tesoura, cortei sua língua, com seus últimos suspiros ele gritava e chorava, finalmente a purificação estava no fim mas do nada, ele riu e disse.
   - eu vou encontra você no inferno e vou fazer a mesma coisa que você fez comigo,
    Eu sorri e furei sua barriga com a tesoura e cortei, abri um corte de 15 centímetros, enfiei a mão dentro da sua barriga e puxei as tripas para fora, enrolei suas tripas em seu pescoço, enquanto ele agonizava, peguei um facão, caminhei até atrás dele, sorrindo e eu chorando de alegria, dei um golpe de facão em seu braço direito, decepando seu braço, aqueles últimos gritos que me deixavam estranhamente excitado, tudo aquilo era o que me dava forças a continuar, em seguida dei um outro golpe de facão no seu braço esquerdo, nesse momento senti um leve arrepio na minha espinha, uma sensação que já mais vou esquecer, já ele sem o apoio das pernas que já tinham sido quebradas, caiu e a corda em seu pescoço o enforcou, ele ainda agonizava de dor e medo, para uma pessoa que dizia não temer nada, ele parecia bem apavorado, então seus gritos pararam, meu trabalho ali tinha acabado e seu corpo foi salvo, eu ajudei uma pessoa que só me fez o mal e isso me emociona muito até hoje.
     Eu ficaria escrevendo a noite toda, mas estou cansado, e por hoje chega, mas amanhã voltarei a escrever, tenha uma boa noite, e lembre-se terei muito prazer em salvar você.

O Diário de Andrei VincentOnde histórias criam vida. Descubra agora