O ladrão de inocência - nasce uma psicopata

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Data: 28 de março de 1996
Hora: 01:28

       Porque é tão difícil as pessoas entenderem que eu só quero ajudar? Hoje enquanto eu ia ao trabalho, fui perseguido por um policial, eles não entende que meu trabalho em salvar pessoas é mais importante que o deles?  Eu estava andando na calçada, e então um guarda passou por mim, eu como sempre disse bom dia a ele e ele olhou pra mim e disse para mim esperar que ele queria falar comigo, e então ele disse que eu deveria acompanhar ele até a delegacia, eu disse que não iria e ele tentou me algemar, eu resisti e consegui fugir, corri pelos becos e me escondi atrás de um muro, mas ele conseguiu me ver, ele tentou me golpear com uma arma de choque, então foi quando eu segurei o braço dele e empurrei ele contra a parede, segurei no seu pescoço e bati a cabeça dele na parede, ele desmaiou, para me defender peguei emprestado a arma, as algemas e tbm a arma de choque, também peguei o distintivo dele, para caso surgir uma emergência, e voltei para a casa mas sei que vou ter que me mudar daqui logo, ficarei aqui por mais alguns dias, e depois irei para outra cidade.
       Hoje também confirmei uma das minhas suspeitas, a duas quadras da minha casa, tem uma casa velha, com aparência de abandonada, com pequenos muros, a grama alta no quintal que parece abandonado, um portão velho cheio de ferrugem, a casa com a pintura desbotada e marcas de infiltração de água, as telhas muitas quebradas e velhas, janelas cheia de sujeira e algumas quebradas, uma velha árvore quase morta ao lado da casa, uma casa bem velha. Mas o morador de lá é bem jovem, e eu estive observando ele a um bom tempo, e via que ele não saia muito, só via ele quando uma vez ao dia, no período da tarde, então hoje de manhã eu vi ele segurando a mão de uma garotinha, uma menina de aproximadamente 5 anos, loira, com o uniforme da escola, ela parecia estar chorando, achei estranho pois eu sabia que ele não tinha filhos, pois me informaram disso, resolvi ver mais de perto, esperei ele entra na casa, e pulei o muro, olhei pela janela, vi eles descerem para o porão, eu estava armado com as armas do policial então decidi entra mas sem ele perceber, abri a porta bem devagar, entrei e tranquei a porta, engatilhei a arma e fiquei com a arma pronto a atirar, desci devagar sem fazer barulho pelas escadas, e vi fotos de crianças espalhadas pelo chão, e cheguei a uma porta, e escutei choros, eu não podia aparecer do nada assim com uma arma na mão, me mostrando desse jeito, então olhei pela fechadura da porta e foi quando tive um grande choque, vi uma jaula, com aproximadamente 3 crianças amarradas e amordaçadas, coloquei o ouvido na porta para ver se tinha mais alguém, e só ouvia a voz do homem e os choros das crianças.  Abri a porta só um pouco e vi o homem entrando num quarto dentro do porão com a garotinha, então entrei no porão, disse bem baixinho para as crianças.
 -vou tirar vocês daqui, mas façam silêncio agora.
    Me abaixei e olhei pela fechadura da porta do quarto do portão onde ele levou a menina, vi ele tocando nas partes íntimas da menina, isso foi suficiente para mim tomar coragem e invadir o quarto, arrombei a porta e apontei a arma para o homem, ele tentou pegar uma arma que estava em cima de uma pequena cômoda, então assim que ele se virou para tenta pegar a arma, eu atirei na parte de trás de sua perna, ele caiu, então pisei em cima de suas costas e tomei a arma, pedi a garotinha que espera - se do lado de fora do quarto,  ela chorando saiu e ficou sentada num banco, tranquei a porta do quarto,  eu sabia que ele deveria ter sua alma salva pois seu pecado era muito grande, ele roubava a inocência das crianças, no quarto que era feito de paredes de madeira tinha uma cama de casal, com o lençol manchado de sangue, sangue de suas pobres vítimas,  então era ali que ele deveria pagar seus pecados, usei a arma de choque no pescoço dele, o corpo dele ficou mole mas ele ainda estava cociente, coloquei ele na cama e com as algemas, prendi suas mãos na cabeceira da cama, e com uma corda que achei ali perto da cama amarrei seus pés na parte de baixo da cama, então pensei como poderia purificar seu corpo sem as ferramentas necessárias,  eu tinha que improvisar, comecei a mexer na gaveta e achei uma câmera e fotos de outras crianças nuas, aquilo me fez chorar, então na segunda gaveta achei uma faca, mas quando eu ia começar, lembrei das crianças, elas não podiam ver isso, então abri a porta do quarto e tranquei, peguei as chaves que estavam na parede e abri a jaula onde as crianças estavam presas, liguei para um amigo e mandei ele vim buscar elas e levar para um hospital. Poucos minutos depois ele apareceu de carro, peguei as crianças e levei elas até o carro, mas não percebi que uma menina a mais velha, uma garotinha de 8 anos tinha ficado para trás escondida no porão, uma criança linda, de pele negra e olhos verdes, que teve sua inocência roubada, mas o pecador ia pagar, voltei ao porão passei perto da garotinha e não a vi ali, entrei no quarto e tranquei a porta, o pecador tinha acordado e gritava e me ameaçava, então peguei um pedaço de pano e amordacei ele, em seguida abri um pequeno armário na parede perto de uma pequena janela, tinha a caixa de energia, então tive uma idéia, desliguei a energia da casa, puxei os fios da parede, e cortei a parte de borracha da ponta dos frios deixando apenas o cobre a mostra, abaixei as calças do pecador onde ele tinha a arma do seu pecado, seu pênis, coloquei uma luva de limpeza que achei na gaveta, peguei um dos fios de cobre subi em cima da cama, coloquei o meu joelho sobre a barriga dele e enrolei no pênis e testículos dele, me levantei e peguei os outros fios amarrei nas suas mãos e pescoço,  me senti como se fosse um guarda ligando a cadeira elétrica. Como de costume fiz cortes para cada pessoa que ele fez mal, contei 112 fotos de crianças, então fiz 112 cortes espalhados pelo seu corpo, os primeiros cortes são os melhores, eu via o desespero nos olhos dele, via o medo e a dor, ele tentava gritar e pedir socorro mas não conseguia por causa da amordaça em sua boca.  Eu tinha que molhar seu corpo com alguma coisa mas não achei torneira ali e eu tinha pouco tempo, então fiz o inesperado, subi na cama abri o zíper da minha calça e urinei sobre ele, ele se debatia e tentava me derrubar, eu parei e fechei o zíper da calça, desci e fui até a caixa de energia, sorri para ele e disse.
  - agora vou limpar seu corpo do pecado.
  Então liguei a energia, seu corpo se debatia, a energia fluía pelo seu corpo, e ele agonizava, suas pernas batia na cama com violência, ele começou a urinar em si mesmo, então eu escutei alguém batendo na porta do quarto, desliguei a energia e peguei a arma fiquei encostado do lado da porta e disse:
 -quem é? 
Uma voz fina respondeu:
-abra, eu só quero ajudar
   Eu me surpreendi ao abrir a porta, a criança que avia se escondido, viu tudo que eu fiz espiando pela fechadura da porta, aquele rostinho inocente mas com um olhar semelhante aos meus, sua roupa rasgada suja de sangue, pés descalços, cabelos bagunçados mas nada disso diminuía sua doçura de criança,  senti um sentimento que já mais senti, arrependimento, eu nunca quis que ela visse aquilo, mas ela tinha um espírito forte, e em suas pequenas mãos tinha um galão de gasolina, e ela me entregou e disse:
- me deixe ajudar você, ele machuco meus pais.
Eu escondi a arma me abaixei, passei a mão no rosto dela, peguei o galão de suas pequenas mãos, e disse:
-obrigado, agora fique lá fora na porta, eu já vou subir.
Ela sorriu para mim e fez o que eu mandei. Assim que ela subiu, eu peguei um barbante amarrei na chave que ligava a energia da casa, amarrei firme e a outra ponta do barbante joguei para fora da pequena janela ao lado, peguei o galão de gasolina e joguei em cima do corpo do pecador, e espalhei a gasolina pelo quarto jogando sobre as fotos, CDS e câmeras que ali tinha, espalhei pelo porão, subi jogando até o corredor, verifiquei os outros cômodos para ver se não tinha mais ninguém, fui até a cozinha  liguei os botões do fogão para espalhar o gás, joguei óleo pela cozinha, sai e fechei a porta, encontrei a menina do lado de fora da casa, peguei em sua mão e disse a ela:
-você queria ajudar, então venha comigo.
    Demos a volta pela casa até chegar naquela pequena janela do porão, ela viu ele gritando ainda é vi ela sorrindo como se estivesse gostando, então peguei o barbante que eu tinha deixado amarrado na chave da eletricidade da casa, e dei o barbante na mão dela, e disse a ela: 
-salve ele pequena criança.
     Assim que terminei de falar, ela sorriu pra mim e puxou o barbante, a energia foi ligada e o homem voltou a se debater com a energia fluindo pelo seu corpo, as fagulhas dos fios iniciaram as chamas na cama que se espalhou pelo porão, e queimando o homem ainda vivo.  Peguei a garotinha no colo e sai correndo com ela em direção a esquina, assim que viramos a esquina a casa explodiu, o homem teve seu corpo salvo.
     Trouxe a menina até minha casa, chamei um amigo que era médico na prisão, ela me devia uma, ele veio e nos levamos ela até seu consultório, ela segurava minha mão e disse para mim:
-me deixe ficar com você, seja meu papai, eu tô sozinha agora.
   Eu sorri e disse que iria buscar ela, meu amigo o medico, está cuidando dela e ela agora, mas assim que eu me mudar daqui, ela vai vir comigo, irei ensina tudo a ela, e se um dia eu partir desse mundo, ela vai dar continuação ao meu trabalho. E tenho certeza o desejo dela de salvar pessoas é maior que o meu.

O Diário de Andrei VincentOnde histórias criam vida. Descubra agora