Ela amava seus amigos, amava suas músicas, amava filmes e todas aquelas séries clichês que nada diziam, mesmo falando sobre tudo.
Ele amava... ela. E tudo que ela amasse. E ele gostava também que ela o amassasse. E tenho certeza, ele amaria se ela o amasse.
Eles eram estranhos, estrangeiros, guerreiros e guerrilheiros, vazios e cheios, só dependia do olhar alheio, que não lhes dava nem mero anseio.
Toda vez que ele dizia que a amava, ela, sem querer, o matava e o afogava, e ele se afogava em suas drogas baratas.
Eles eram desconhecidos, conhecidos, colegas, amigos, melhores amigos, inimigos e piores inimigos; o que seria o ápice da amizade senão a inimizade inconsciente? O paroxismo do amor é o ódio.
