"Eu trouxe cupcakes!"
Diz uma mulher de cabelos grisalhos e compridos á porta.
"Oh, obrigado Elena! Seus cupcakes são os melhores!"
Diz Adrien, dando lhe um beijo.
"Cupcakes?"
Pergunta Cateline, pegando um e o mordendo.
"Humm, são ótimos!"
Diz logo em seguida, dando outra mordida no alimento.
"Mas é claro que são ótimos!"
Responde Adrien, passando a mão pelo traseiro de Elena.
"Uuuh!"
Responde ela sorrindo á seu marido. Vincent suspira.
"Então você disse que devemos matar o rei?"
Pergunta Vincent. As expressões de Adrien e Elena ficam sérias. Elena deixa a travessa com os tais cupcakes em uma mesinha que tinha ali do lado.
"Devem!"
Diz Adrien com um suspiro.
"Então não temos tempo á perder! Partiremos ao amanhecer ao reino de Fruzenhardt!"
Adrien nega com a cabeça.
"Vocês devem ir para Ellvem"
Diz ele. Alathar demonstra estar um pouco incomodado ao escutar isso.
"Aleksandru responderá todas as suas dúvidas, e ainda ajudará vocês com esse feito!"Passamos mais uma noite na casa de Adrien. Bebemos cerveja, conversamos muito e comemos vários cupcakes! Que segundo a explicação de Elena, era feito de forma parecida com a do pão só que colocavam alguns ingredientes a mais, como cacau. Que é uma fruta que tem um excelente gosto! Ao amanhecer acordo no quarto que Elena havia me permitido dormir. As paredes eram totalmente brancas, assim como todas as outras da casa. Um armário feito com madeira bem clara, meio amarelada, e uma cama muito confortável. com cobertores também brancos.
Me dirijo á sala mais próxima á entrada onde todos já estão lá reunidos.
"Bom dia querida!"
Diz Elena me passando um saco, abro o e observo a carne de javali que ali estava. Vincent se levanta do banco no qual estava sentado.
"Então devemos partir imediatamente!"
Diz Vincent.
"Sim, e eu irei com vocês!"
Diz Adrien. Se aproximando da porta.O mago central abre a porta. E pela primeira vez vejo a entrada de sua casa. Vejo uma escadaria de mármore que desce além das nuvens, Todo caminho até o pé da montanha. Adrien dá alguns passos além da saída, coloca dois dedos em sua boca e assobia. Instantes depois uma figura alada, do tamanho de um tigre se aproxima da entrada da casa. Então uma criatura, meio leão meio águia pousa ao lado do mago, graciosamente.
"Um grifo!"
Exclama Cateline se aproximando do animal. Ao ficar bem próxima ela extende sua mão um pouco relutante, o grifo a analisa inteiramente, observa sua mão que se aproxima cautelosamente cada vez mais. então ele abaixa sua cabeça e a encosta na mão de Cateline, ronronando enquanto ela executa um cafuné no topo de sua cabeça.
"O que estão esperando?"
Pergunta Adrien se aproximando e subindo nas costas do grifo.
"Não temos o dia todo!"
Cateline sobe logo atrás, logo seguida por Alathar. Ajudo Allirya a subir e me sento logo atrás dela, por fim vVincent monta no grifo. E com um grito de Adrien ele alça voo nos levando para longe das montanhas de Yowderon, onde Elena acena, se despedindo.A viagem não foi muito longa. Apenas parte de uma hora havia se passado ao chegarmos em Ellvem. O grifo pousa no pé da escadaria que leva para o castelo, onde em sua porta um homem alto e loiro, trajando vestes verde claras residia. Todos descemos do grifo, Adrien acaricia sua cabeça e avança escadaria acima onde o homem estava.
"Aleksandru! Como está?"
Grita Adrien para o homem no topo da escadaria.
"Otimo, velho amigo!"
Diz o homem quando Adrien chega ao topo da escada, eles apertam suas mãos e assentem com a cabeça. Tomo a iniciativa de subir as escadas também, e o resto do grupo segue meu exemplo. Ao chegarmos ao topo o rei nos examina cautelosamente. um por um até chegar em Alathar. Nessa hora sua expressão fica séria.
"Olá Alathar"
Diz ele indiferente. Olho para o elfo que parecia um tanto quanto desconfortável.
"Olá"
Diz ele envergonhado.
"Bom, preciso ir!"
Afirma Adrien.
"Eu e Elena temos coisas a fazer, se é que você me entende!"
Diz ele dando uma leve cotovelada em Vincent. Que devolve o ato com um olhar aborrecido.
"Então tchau!"
Finalmente diz Adrien, começando a descer as escadas em direção ao grifo.
"Sigam me!"
Diz Aleksandru assim que Adrien alcança o grifo e parte de volta às montanhas de Yowderon.Seguimos o rei dos elfos por diversas salas. passamos pela sala do trono que fica logo à entrada, uma sala com lareiras e bancos estofados assim como na casa de Adrien e Elena, até que chegamos em uma sala enorme e circular, com apenas uma mesa ao meio. Ao nos aproximar ainda mais percebo que acima da única mesa no centro da sala há um mapa das terras, sobre o mapa estão diversas peças de xadrez. Espalhadas de maneira estratégica.
"Este é o mapa de guerra"
Disse ele indicando o mapa acima da mesa com as mãos. Ele pegou uma peça que estava em Ellvem no tabuleiro e moveu a para perto do reino de Fruzenhardt.
"Um espião meu levará vocês até aqui! Após isso vocês deem um jeito de se infiltrar"
Disse ele de maneira séria.
"Se querem ser úteis de alguma forma devem partir imediatamente! Peguem algumas coisas na cozinha! Chamarei meu soldado"
Seguimos as ordens do rei e partimos para entrar na porta da direita. A qual ele indicava com as mãos. Vincent vai na frente e abre a porta, onde havia uma enorme cozinha onde diversos elfos de todos os tipos trabalhavam. Todos entramos, então uma elfa se aproxima e estende a mão para mim.
"Vocês devem ser os heróis que meu pai falou! Eu sou Velene! Vocês devem estar com fome!"
Ela corre em direção à bancada na qual estava trabalhando e paga uma cesta que ali jazia, corre de volta em nossa direção e entrega a cesta à Cateline
"Obrigada"
Responde Cateline.
"Não há de que!"
Responde ela animadamente. Ela nos analisa um por um, assim como seu pai. Porém quando ela chega em Alathar ela para, e sua expressão fica séria.
"Olá Alathar"
Diz ela desviando o olhar. Alathar parece ainda mais desconfortável e envergonhado que antes.
"Olá Velena..."
Diz ele olhando para o chão. Mas ela o ignorou.
"Muito bem... acho que devemos ir agora..."
Disse Hemris, olhando para Alathar. Que lhe responde com um olhar agradecido. Hemris abre a porta permitindo que nós passemos, então Alathar rapidamente saí da sala e nós o seguimos. Retornamos à sala do mapa onde Aleksandru e seu soldado examinavam o mapa estratégico. Ao perceberem nossa presença viraram se. Revelando quem era o espião. Ficamos todos muito surpresos, principalmente Vincent, ao descobrir que o espião era Um dos soldados mais confiáveis do rei. O espião era Dalkon, aquele que tinha ido me buscar em minha casa junto com Lothar e Vincent.
"Dalkon?"
Perguntou Vincent.
"Eu... não fazia ideia"
Dalkon suspira.
"Depois lhe contarei tudo! Agora temos uma missão a fazer!"
Responde Dalkon seriamente. Vincent concorda com a cabeça, um pouco decepcionado. Dalkon segue para a saída, então nós o seguimos.
"Qual o seu problema com esses elfos?"
Sussurro a Alathar. Ele balança a cabeça, negativamente.
"Longa história"
Me conformo com sua resposta e continuo seguindo o soldado espião por um bom tempo. Traçamos todo o nosso caminho até o ponto marcado em que Dalkon nos deixaria, e assim é feito. Nos deixa no ponto e volta para a cidade dos elfos sem dizer uma palavra.
"Então como entraremos?"
Pergunta Hemris. Por alguns instantes tudo fica extremamente silencioso, até que Allirya segura minha mão e a de Vincent e fecha os olhos. Entendendo o que ela quer dizer, rapidamente damos as mãos para os outros do grupo. A sensação de enjoo volta, mas em um piscar de olhos estamos dentro do castelo.Soltamos nossas mãos e observamos a sala na qual estávamos, pelas aparências podia se dizer que era a sala dos tesouros do rei, pois havia diversos baús lotados de ouro espalhados lá e cá. Mas somente uma coisa me chama atenção, que é um cetro feito de madeira com quatro pedras coloridas ao chão.
"A saída é por ali!"
Escuto Vincent dizer. Então o som de pés marchando em direção á saída. Rapidamente peggo o cetro e o coloco em minhas costas junto com meu arco, e guardo as pequenas pedras em meu bolso. Então corro para me juntar aos outros.
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O conto de Aalis
FantasyA jovem Aalis havia se exilado do reino após a morte de seus pais , porém, suas habilidades no arco eram conhecidas por todos os reinos, e em uma súbita guerra o reino de Fruzenhardt recrutou-a para sua mais poderosa tropa. Com a ajuda de sacerdotis...