Capítulo 2 - O Sangue de Jesus tem Poder.

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A baixo da clareza do céu azul, entre os pontos cardeais, dividindo os dois lados da terra, uma sombra se levantou. A capa foi se abrindo, e o livro da vida escancarou suas páginas à todos os viventes da terra. Entre a escuridão se abriu uma luz entre as páginas da vida e a voz do senhor estremeceu os alicerces da terra. "Aquele que crer no poder do sangue de Jesus herdará o reino do Céu." Em uma só voz, em som de coral, toda a nação exclamou: O sangue de Jesus tem poder. — e repetia cada vez mais. O sangue de Jesus tem poder.

Das páginas do livro da vida, desceram duas cores, como plumas se espalhando sobre a terra, cobrindo os corpos da nudez. Do alto, aparte acima do livro da vida, a mão do senhor desceu sobre todos aqueles que clamavam sem interromper a própria voz. O sangue de Jesus tem poder.

Como uma grande de proteção, a mão do senhor, percorreu toda a terra, separando a humanidade. Os escolhidos do senhor, ficando a sua direta, receberam o branco da paz. Os demais, ao lado esquerdo, se despertando para a vida, onde não mais se encontrava a salvação, aos poucos foram devorados pelos vermes satânicos, as almas manchadas pela escuridão das sobras do pecado, restando apenas as roupas negras ao chão, devoradas pelo fogo do inverno.

Seria o julgamento final?

Pois disse o senhor. Em Matheus 25. "Quando vier o Filho do homem na sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono de sua glória. Todas as nações serão reunidas diante dele, e separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí como herança o reino que vos está destinado desde a fundação do mundo. Pois tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era forasteiro, e recolhestes-me; estava nu, e vestistes-me; enfermo, e visitastes-me; preso, e viestes ver-me. Então perguntarão os justos: Senhor, quando te vimos faminto, e te demos de comer; ou com sede, e te demos de beber? Quando te vimos forasteiro, e te recolhemos; ou nu, e te vestimos? Quando te vimos enfermo, ou preso, e fomos visitar-te? O Rei responderá: Em verdade vos digo que quantas vezes o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes, e dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, destinado ao Diabo e seus anjos. Pois tive fome, e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; era forasteiro, e não me recolhestes; estava nu, e não me vestistes; enfermo e preso, e não me visitastes. Também eles perguntarão: Senhor, quando te vimos faminto, com sede, forasteiro, nu, enfermo, ou preso, e não te servimos? Então Deus lhes responderá: Em verdade vos digo que quantas vezes o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. Irão estes para o suplício eterno, porém os justos para a vida eterna".

A misericórdia do senhor, com a sua infinita bondade, ainda dará a oportunidade para alguns espíritos a redenção dos pecados. Entre os demais, um rapaz, em outra proteção que se abriu entre o mal e o bem, implorou pelo irmão que descansava entre as nações do senhor.

— Deixe-me, entrar? Deixe-me entrar? — pedia o espírito em profunda agonia, preso aos dedos do senhor. — Preciso pedir perdão ao meu irmão.

Era José, um rapaz que vivia na enfermidade. Os guardiões do portal permitiu-lhe a entrada, e junto com sua mãe, de nome Maria, correram até o enfermo em sua cadeira de rodas, e caindo de joelhos aos seus pés, pediram perdão e misericórdia. José, com sua alma ainda sofrida, pelos erros do passado, não se manifestava. Uma voz pedia a José para despertar a alma e dar ao irmão e a mãe a sentença do perdão.

— Não sei quem são eles. — sussurrou José com alegria. — Não me lembro do meu passado. — Levantou-se da cadeira, e caminhou em direção a luz, um portal, uma passagem que o levaria as alturas.

Alma arrebata pela glória do senhor, renovando a cada passo, ao encontro também da paz eterna. Muitos ficaram para trás, pois a mão do senhor percorria toda a terra. Outros espíritos de vestes cor azul clara, tinha um partes do corpo, garganta e estômago, devorados por vírus demoníacos. Um dos escolhidos do senhor, pertencente a mesma família, lhe entrou a palavra de Deus. Cada página que desfolhada, demônios da dor, da angustia, da solidão, se recolhiam no próprio corpo. Outro portão se abriu, e os espíritos retornaram a terra. Um anjo do senhor que havia aberto o portão, para a passagem da regressão, explicou, serem almas divididas entre Deus e o mundo material. Faziam o bem mais o mal também morava com eles. Esses, porém, recebiam a chance de resgatarem suas almas, ganhando ou perdendo definitivamente a glória eterna. Todo ser humano deve cuidar bem do seu templo sagrado. Basta um cigarro para ser contaminar. Todas as coisas lícitas, podem ser lavados, santificados, pelo sangue derrado de Jesus, e pelo Espírito Santo de Deus.

"Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém, aniquilará tanto um quanto o outro. Mas o corpo não é para a fornicação, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo. Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder. Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? Não, por certo. Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne. Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito. Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. (Corintias 6).


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