Capítulo 08

3K 336 257
                                    

Na midia é a Piper.
Boa leitura!! 👯💙


Os olhos azuis de Louis se abriram vagarosamente, ele sentiu um peso em seu braço direito e tentou puxá-lo para si, mas tudo que conseguiu foi um resmungo vindo do cacheado. Então, ele lembrou-se que não estava sozinho em sua cama. Assim que conseguiu abrir seus olhos por completo, teve a visão da cena mais adorável do universo — segundo ele: o cacheado dormia com a boca entreaberta, seus fios de cabelos rebeldes caíam sobre seu rosto e ele roncava baixinho. Quase como um gatinho, aliás, Louis já havia tornado oficial: Harry era como um gatinho.

O mais velho mordeu seus lábios ao imaginar o quão bom seria ter os lábios de Harry sobre os seus. Mas assim que percebeu o que estava pensando, se amaldiçoou. Ele era casado, e muito bem casado, era apaixonado por seu marido e nunca iria o machucar. Mas ele não sabia o que aquele ser humano — que agora estava em seus braços — tinha, ele apenas sentia a imensa vontade de o proteger e dar todo o amor que o mais novo merece. Ele se sentia tão culpado, ele iria montar uma família com Jonathan! O homem que o ajudou no momento em que ele mais precisou e a quem ele não poderia ser mais grato. Mas, infelizmente, ele não poderia evitar se apaixonar pelo mais novo.

— Lou? — a voz de Harry estava mais grave, o que causou vibrações em Louis e ele não pôde evitar de sorrir. Ultimamente, ele sempre estava sorrindo.

— Bom dia, Harry!

— Eu acabei dormindo, né? Sinto muito, eu sou péssimo para fazer maratonas, não aguento ficar acorda... — Louis colocou seu dedo indicador sobre os lábios de Harry, na intenção de o calar.

— Está tudo bem! Eu também acabei adormecendo — apoiou sua cabeça em seu braço. — Será que eu posso tocar? — perguntou, apontando brevemente para a barriga de Harry.

O mais novo concordou e Louis, com sua mão esquerda, tocou cautelosamente na barriga de Harry, fazendo pequenos e invisíveis círculos sobre a mesma. Um sorriso quase rasgava seu rosto e seu coração estava tão quentinho que ele se sentia prestes a explodir. Ele seria pai. Já sonhava com o dia de levá-lo ao primeiro dia na creche, na primeira aula de futebol — ou balé, Louis realmente não se importava.

— Quando será a próxima ultrassom? — perguntou, enquanto fazia carinho e sonhava com o dia que poderia segurar o seu bebê no colo.

— Acredito que na próxima terça. Jonathan pediu para que o Dr. Payne adiasse para que ele possa estar presente.

Louis concordou e continuou com o carinho. Harry o encarava e sentia a imensa vontade de chorar e de rir ao mesmo tempo. Chorar pelo fato de que ele queria fazer parte daquilo, queria ser para Louis o que Jonathan era. E sorrir porque aquela era a cena mais fofa do mundo. Ele sentia que precisava de Zayn e de Piper, seus melhores amigos.

— Er... Louis? — o chamou e o mais velho o encarou.— Uns amigos meus podem vir aqui hoje?

— Claro! — pensou.— Aquele que te deu um selinho, hm?

Harry ficou confuso, nenhum amigo dele havia o dado um selinho perto de Louis.

— Como?

— Ontem, quando eu fui te buscar na faculdade, aquele menino com um topete alto, tatuagens pelo braço...

— Ah! Esse é o Zayn. Ele é meu melhor amigo, e não foi um selinho.

Surrogacy (l.s mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora