Feliz Pra Cecchetto

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Hoje é dia de comemorar. É,  é isso mesmo. E o motivo? Calma que já vou falar, mas antes quero que saibam uma coisa. Um garoto inconstante, de poucas palavras, atitudes e afins. Curioso que só,  queria descobrir o mundo e o que existia além dele ao passo que descobria o caminho pra dentro de si mesmo. Os sonhos eram tantos que era difícil escolher um só para seguir. Mas quem precisa seguir às regras pra ser feliz? Abraçou o mundo e começou a correr atrás de um por um. Experiência não lhe faltava. Foi de menino pequeno a jogador de futebol. Foi filho querido, foi filho órfão pelas atitudes dos pais. Foi criança quando menino e homem quando adolescente. Cresceu rápido demais. Foi amante na escola,  e foi o gosto do primeiro beijo de alguém; consequentemente o grande amor também. Foi coração partido, foi lágrimas no quarto sozinho. Foi amigo sem amigos. Foi trabalhador. Ganhou a lábia por seu serviço. Foi careca,  foi loiro,  foi moreno, foi moleque,  foi adulto e hoje é adolescente vivendo o seu tempo. Foi modelo, foi vencedor de concurso,  foi aluno,  foi psicólogo, foi leitor. Deslizou. Andou vacilante com medo de errar,  pois ninguém sabia que dentre todos os seus sonhos havia apenas um que fazia sentido e pelo qual lutava noite e dia com os outros e consigo mesmo: queria que seu nome fosse lembrado por ter feito algo importante, queria ter prestígio, principalmente dos mais próximos. Foi sozinho,  foi calmo,  foi impaciente,  foi vazio e foi completo. Foi amante de outrem. Foi amado também. Cresceu não somente nos cabelos. Nas convicções também. Mas disso tudo o que ele não sabia é que com tantos momentos vividos por, ele nem se deu conta que dentre tudo o que foi, fora também a esperança e razão para seguir em frente de muitas pessoas. Foi o impedir de um suicídio, foi o parar de muitas lágrimas. São detalhes que perdemos quando procuramos prestígio no lugar errado. Foi o sorriso de cada dia e a vontade de viver que não passa. Foi o herói sem capa e sem superpoderes, aliás, foi o que tinha que ser pra chegar aonde tem que estar. Foi o sobrenome estranho a ser errado por todos por onde passava. Checheto? Cequito? Sukita? Não,  Cecchetto. Lê-se Ce-que-to. Fora tantas coisas que talvez tenha se esquecido de perceber que fora ele mesmo. Nunca estivera perdido. E como se não bastasse ser tudo o que o torna quem ele é, conseguiu mais uma façanha e hoje é também ator, mas,  acima de tudo isso que ficou no passado,  foi e é o melhor filho do mundo. És Emanuel Cecchetto. Agora me diz,  tem ou não tem motivo pra estar feliz. Aliás,  feliz é pouco, eu tô é feliz pra Cecchetto!

Este é o meu modo de dizer o quanto você é brilhante e o quão importante você é pra mim. Parabéns!

 Parabéns!

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