Isso não esta acontecendo

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Já estou com 7 meses e a minha barriga esta um pouco maior que o normal para uma barriga de 7 meses, mas eu estou grávida de gêmeos e é um tamanho “normal” para uma pessoa que esta grávida de gêmeos.
Mechi me contou ontem que estava ficando com o Ruggero, eu fiquei feliz por ela e até brinquei dizendo que agora ela que ia me dá um sobrinho/a e ela ficou toda vermelha.
Jack esta aqui em casa, eu chamei ele porque estava sem nada para fazer e preciso me distrair, Jorge esta trabalhando, mas disse que viria para a hora do almoço e já é quase meio dia, o almoço esta ficando pronto.
- Jack atende pra mim – peço assim que o telefone toca, ela levanta da mesa da cozinha e vai para a  sala.
- É para a Sra. Blanco – ele diz rindo e eu reviro os olhos.
- Alô- digo assim que pego o telefone.
- Sra. Blanco? – a moça do outro lado da linha pergunta.
- A mesma – digo enquanto pego um copo de agua.
- O que eu preciso falar é sobre o seu marido o Sr. Blanco- ela diz em um tom preocupada e isso me preocupa.
- O que aconteceu com ele?
- Ele sofreu um acidente e esta o seu estado é muito grave – assim que ela diz isso o copo que eu segurava cai no chão.
Eu posso perde todo mundo menos ele.
- Ele pode morrer? - pergunto  já soluçando.

- Pode – ela diz isso e eu entro em desespero e Jack vem me segurar assim que percebe eu me sinto fraca e quase desmaio – ele esta no hospital do centro

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- Pode – ela diz isso e eu entro em desespero e Jack vem me segurar assim que percebe eu me sinto fraca e quase desmaio – ele esta no hospital do centro. – ela desliga.
Jack me abraça eu choro abraçada a ele. Eu perdi o meu pai e posso perde o amor da minha vida, não, ele pode não morrer, não pode ser verdade.
- Tini o que aconteceu? – Jack pergunta assim que eu me acalmo um pouco.
- Ele sofreu um acidente e esta em estado grave, ele pode morrer Jack – ele volta a me abraçar e o choro também – o meu Jorge não pode morrer Jack.
- E ele não vai – ele diz tentando me consolar.
- Precisamos ir para o hospital – digo já desligando o fogo e saindo de casa e Jack vem logo atrás.
Assim que chegamos no hospital eu vou direto para a recepção perguntar por ele.
- Eu procuro por Jorge Blanco – digo e a enfermeira me olha e digita algo no computador.
- Ele esta em cirurgia no momento- ela diz com uma voz tão tranquila que me irrita.
- Obrigado – sorriu falso para ela e me sento em um dos bancos, Jack senta ao me lado.
- Será que ele vai morrer Jack? – pergunto deitando a minha cabeça no seu ombro.
- Para de pensar assim – ele acaricia meus cabelos – pense que ele vai viver.
- Eu quero isso mais que tudo.
6 horas depois
Já faz 6 horas que eu estou aqui e nada de notícias dele, já estou cansada de esperar, me levanto para ir na recepção mas Jack segura meu braço.
- Onde você vai?
- Pedir informação já que não aparece ninguém dando notícias digo me soltando.
- Acho que aquele médico trás noticias – ele aponta com a cabeça para um medico que vinha na nossa direção.
- Vocês são parentes do Sr. Blanco? – ele pergunta enquanto olha para uns papeis.
- Sim – digo esperando que ele diga algo mas não diz e o meu coração se aperta – ele morreu? – pergunta já com lágrimas nos olhos.
- Não – solto um suspiro de alívio- mas as suas condições não são as melhores.
- O que ele tem Doutor? – dessa vez Jack que pergunta.
- Ele esta em coma e não sabemos quando ele vai acorda ou se vai acordei - as lagrimas voltaram, me sento ao sentir dor nas pernas e os bebês chutam um pouco muito, acho que se eles pudessem falar me diriam que estão do meu lado nesse momento difícil – o Sr. Blanco teve uma lesão cerebral então se ele acordar provavelmente pode voltar sem algumas memórias ou sem nenhuma delas.
Respiro fundo para não desmaiar nesse momento, ele pode morrer ou se não morrer pode não se lembrar de mim ou dos nossos filhos.
- Posso vê-lo Dr.? – pergunto assim que sinto que não vou desmaiar.
- Me siga – olho para Jack e ele sorri para mim, sigo o doutor durante um bom tempo e essa caminhada já esta me deixando cansada.
Quando chegamos no quarto dele, o doutor abre a porta para mim passar e depois a fecho nos deixando a sós. Olho para ele, ele esta ligado a tantos  aparelhos e isso me fazer querer chorar. Pego uma cadeira, me sento ao seu lado e seguro a sua mão.
- Como isso foi acontecer com você meu amor? – passo a mão pelos seus cabelos e me permito chorar – por favor não morra e se não morrer por favor não se esqueça de mim e dos nossos filhos – choro ainda mais – eu não sei o que seria de mim sem você.
Puedo pasar mil años
Soñando que vienes a mi
Por que esta vida no es vida sin ti
Te esperare por que a vivir
Tu me enseñaste
Te seguire por que mi mundo
Quiero darte
Hasta que vuelvas, te esperare
Y haré lo que sea
Por volverte a ver
Canto uma musica que ele escreveu para mim quando a minha mãe tinha voltado de viagem.
- Eu te amo – beijo a sua testa. A porta é aberta de uma vez e um pessoa entra no quarto, uma pessoa loira, não consigo ver quem é por causa das lágrimas, mas quando essa pessoa me abraça e sinto seu cheiro a abraço de volto.
- Amiga eu sinto muito – ela derrama algumas lagrimas.
- Ele não  pode morrer Mechi não pode – choro mais ainda.
- E ele não vai – ela repete a mesma frase que Jack tinha me tido mais cedo.
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Chorei escrevendo esse cap.

O namorado da minha mãeOnde histórias criam vida. Descubra agora