Eu amo escrever Nilce e Leon

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Hi! o título tem algo da autora mesmo... tem Nilce 36 vezes citados aqui. E Leon 47 vezes. Desculpa, mas amo escrever esses nomes mesmo!

Mas eu não estou aqui para falar desse vício de escrita!  QUERO FALAR QUE ESSE CAPÍTULO ESTÁ FORTE NO FINAL! ENTÃO MENORES DE 18 NÃO LEIAM! NÃO LEIAM!

O QUE VOCÊ AINDA ESTÁ FAZENDO AQUI??
KKKK BJUS! 

Ficou atônita com a cena, ele nunca tinha sentido nada por uma mulher, exceto desdém ou desejo carnal. No entanto corria atrás daquela pequena loira como se estivesse possesso. Enquanto avistava, Leon pegou a pequena moça e a colocou seus ombros como se fosse um saco de cereais.

Maíra e Bruno aproximaram-se e, só então, Leon os viu. Maíra estranhou a cara de surpresa do irmão, a primeira emoção, além do ódio, que exibia em anos. Para falar a verdade a presença deles parecia deixa-lo sem fala. A moça dava-lhe pontapés e o esmurrava nas costas.

- Pare com isso! – Leon aconselhou.

Voltou a fita-los e Maíra teve certeza que ele estava embaraçado. Leon, o indiferente? Teve que morder o lábio para não sorrir.

– Maíra? Bruno? O que vocês fazem  aqui? – indagou curioso.

Quando o barbudo questionou, Nilce se aquietou.

- Problemas com uma criada insubordinada? – Perguntou o "Ogro" Bruno.

- O quê? Ah, não. Está é minha mulher.

Mais perdida do que antes Maíra viu Leon colocar a moça no chão. Todavia, ele a segurava pela cintura, como se temesse sua fuga. Maíra não podia acreditar que a criatura furiosa era sua cunhada.

Era pequena, branca, os olhos lindos em um tom esverdeado quase azulado, os cabelos loiros lisos lhe caiam até a altura dos ombros. Maíra observou-a mais de perto. Ela não aparentava sinais de maus-tratos e a maneira como Leon a enlaçava pela cintura não era a de um inimigo.

- Olá, sou Maíra, irmã de Leon, e este é Bruno, meu marido. Você deve ser Nilce. – Disse com um sorriso.

No mesmo instante, o rosto de Nil se iluminou, fazendo com que suas feições mudassem. Maíra prendeu a respiração. A mulher de Leon era mais do que bonita! Era linda e viçosa.

Um choro infantil, vindo de trás, fez Maíra virar-se para a cuidadora de Camile. Estendeu os braços e pegou a filha, que aquietou-se no mesmo instante.

- Esta menina barulhenta é Camile – Quando Nilce olhou Camile, o encantamento e a meiguice nos olhos verdes a surpreenderam. Automaticamente, entregou-lhe a criança.

- Diga olá para a sua tia Nilce.

Nilce, extasiada, segurou o bebê como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. Camile, para crédito seu, não reclamou, apenas sorriu.

- Ela gostou de mim! – Nilce exclamou, levando Bruno a rir. – Eu nunca tinha segurado um bebê antes.

O comentário fez com que Maíra olhasse para Leon. Este observava a esposa com atenção. Ele nunca demonstrou interesse em Camile e dava a impressão de a estar vendo pela primeira vez, enquanto observava Nilce com a criança.

Leon havia mudado, os olhos dele não expressavam o ódio, a frieza e a indiferença habituais. Havia algo novo neles. Observou Nilce novamente e surpreendeu-se com o olhar vibrante que ela dirigia ao marido. Esta mulher era muito corajosa! Uma mulher de muita fé! Era óbvio que havia algo mais do que vingança nesse casamento.

Leon deu ordem para que os criados arrumassem os cômodos aos convidados, Maíra pegou a pequena Camile de volta e despediu-se da cunhada, ela estava ansiosa para descobrir afinal o que os criados falavam sobre esse casamento.

A vingança - Leon e Nilce (medieval)Onde histórias criam vida. Descubra agora