Capítulo 14

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- Por que Efilin? - Indagou Edward diante do príncipe que agora estava olhando para o seu filho, preso em seu próprio quarto. - Me faz entender que tipo de monstro você é e como eu nunca enxerguei isso.

- Quando éramos crianças... - Disse Efilin - Gostávamos de apostar um com o outro, o tempo todo. Corrida de cavalo, xadrez, lições sobre as guerras, treinando lutas de combate. Era sempre assim entre eu e o Aragon. Eram disputas que tinham como prêmio um fazer a lição do outro ou simplesmente um afiar a espada do outro. - Falava como se estivesse em uma outra época lembrando de um passado que não voltaria jamais. - Coisas bobas de meninos. Fomo crescendo e nosso  pai sempre nos incentivando a ser os melhores em tudo. A séculos, nosso povo em Sarindhia era governado por nossas famílias. De geração em geração, quando o rei morria o filho mais velho assumia. se houvesse uma filha mulher na família, ela era dada em casamento como aliança com outro reino prospero e se houvesse outro filho, esse seria o conselheiro do irmãos mais velho, porém assumiria o trono caso houvesse incapacitação do filho para assumir o trono. - Disse olhando para o nada.

- E que isso tem haver com tudo que está acontecendo? - Perguntou Edward confuso.

- Nos tornamos homens e era chegado a hora de casarmos. E também sabia que quando isso acontecesse minha função seria apenas burocrática, mesmo sendo um príncipe, mas a do Aragon seria a de conselheiro aprendiz para quando nosso pai morresse, ele assumir com sabedoria o reino. - Falou agora virando para o filho: 

- Há mais de um século não havia guerra entre os reinos e vivíamos em  paz, tanto com os reinos humanos que supria os reinos com matérias primas quanto com os reinos misticos...- Disse vendo a surpresa no rosto do filho. -   Sim há mais do que você imagina lá fora Edward. - Disse revelando ao filho. 

- Os reinos misticos são divididos em quatro: O reino dos guerreiros das florestas, que eram conhecidos por ter os mais habilidosos homens e mulheres preparados para guerra. O segundo reino é conhecido como o reino mágico aonde habitam seres extraordinários como fadas e animais inimagináveis, eles eram responsáveis por manter a natureza em equilíbrio. O reino das aves era conhecido por sua beleza e majestade com grandes águias e falcões poderosos. Eles por sua vez protegiam  os céus impedindo que o mal das trevas atravesse algum portal. E por fim  o reino das bruxas, que controlava os elementos, além de dominar a cura e manter a paz em todos os reinos.

- Então quer dizer que esconderam isso de nós. E por quê? 

- Todos tínhamos um tratado de paz e sempre ajudávamos uns aos outros quando algum dos reinos precisa.  Porém no reino das bruxas que era governado justo e honestamente pela Rainha Eve havia uma mulher, uma bruxa que guardava em seu coração um mal capaz de destruir qualquer ser, independente do reino - o orgulho. Fazendo-a desejar o trono de sua rainha. 

- Já conhecemos essa história de como a mãe de Moira derrotou Eveline, Efilin.

- Mas, agora você vai saber a história não contada Edward. - Disse Efilin.

-  A bruxa Eveline, conhecida como  bruxa vermelha descobriu  uma forma de abrir o portal convencendo algumas águias e falcões de uma nova era que os beneficiaria com mais poder nos céus, além de convencer a capitã dos exércitos dos guerreiros da floresta, Ivana prometendo que ela governaria ao seu lado, trazendo assim o mal novamente para nossas terras. O único reino que não se corrompeu foi o reino mágico por amar grandemente a rainha Eve. Tolos!

Eveline deu sua alma para o mestre das trevas em  um pacto de sangue  com seus aliados instalando assim depois de um século de paz, medo, morte e pavor para todos os reinos que foram pegos de surpresas. Com a guerra, Eveline trouxe o inverno prolongando o frio impedindo dos outros elementos lutasseem enfraquecendo as outras bruxas que possuíam o equilíbrio dos elementos. 

Bruxas e Guerreiros - O despertar do espírito (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora