Olá pessoal. Vamos de capítulo?
Indiquem aos amigos... Independentes irá pegar fogo!!!
(Capítulos serão postados todas as quintas, ok?) ;)
Boa leitura :)
CAPÍTULO 2
A paisagem era apenas um borrão, Brooke não conseguia concentrar-se em nada mais do que a batida de seu coração, que aumentava, gradativamente, a cada curva que o táxi fazia.
Será que a casa continuava do mesmo jeito? Como seria a sua recepção? E a outra família do seu pai? Seu quarto... Léleu?
Brooke fechou os olhos, de repente, o ar ficou denso e a respiração estava cada vez mais difícil. Queria tanto ter um lugar para ir que não fosse voltar para ele... Ter que vê-lo seria ainda mais torturante.
— Chegamos — alertou o taxista. Um senhor de cabelos grisalhos e bochechas rechonchudas.
Brooke puxou uma respiração tão profunda quanto pôde antes de abrir os olhos. Estava sentada do lado oposto a entrada da casa e forçava-se a manter a sua curiosidade de lado, mas era impossível. Anos sem estar ali, ela precisava ver... Mas a decepção lhe arrebatou assim que fitou a casa em que guardava boas lembranças de sua infância com a mãe.
A cerca baixa de madeira branca deu lugar a muros altos e sem personalidade. O portão vazado fora substituído por aço, completamente fechado. Não dava mais para se ver o lindo jardim florido, nem mesmo a estufa ou as pequenas fontes...
Sua boca abriu-se em um O, mas dela nada saiu. O peito comprimiu-se, ali não era a casa que ela conhecia. Se por fora estava assim, dentro não deveria ter sobrado nada!
— Senhorita? — chamou o senhor.
— De-desculpe-me — gaguejou ela.
— Posso retirar a bagagem, ou irá chamar alguém para ajudá-la?
Brooke negou com um maneio de cabeça.
— Pode retirar, não tem ninguém ai dentro que eu venha conhecer.
— Não entendi. — O taxista parecia confuso, mas Brooke deu de ombros e saiu do veículo juntamente com o homem, que se apressou em retirar a única mala da jovem, colocando-a sobre a calçada, bem no portão de entrada. — Está em seu destino, a corrida já foi paga pela senhorita Coral. Posso ajudá-la em mais alguma coisa?
— Não, obrigada — Brooke respondeu aérea, seus olhos procuravam por algum vislumbre do interior da casa, através das dobradiças do portão.
Suas mãos estavam suando, quando elevou o dedo a tocar no interfone. Logo uma voz rouca soou através do aparelho, pedindo identificação.
Brooke ficou pensativa e a garganta fechou-se.
Identificação? O que ela diria?
— Tem alguém ai? Olá?
— É sim. Ér... Brooke — disse por fim.
— Oh, senhorita Brooke. Um momento que irei abrir o portão.
— Ok!
Senhorita Brooke? — pensou. Então estavam esperando realmente por ela? Quanta hipocrisia.
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DEPENDENTES - DEGUSTAÇÃO - COMPLETO ATÉ 11/09
RomanceOBRA REGISTRADA. PLÁGIO É CRIME! SINOPSE: Quanto o amor pode machucar, ou o quanto ele pode curar? Podemos nos tornar dependentes de tal sentimento? A falta dele também pode causar cicatrizes irreparáveis. Amar muitas vezes é um sentimento...