Capítulo 3

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Olá pessoal, hoje é dia de mais um capítulo...

Beijinhos e boa leitura. 




CAPÍTULO 3

O dia amanheceu e Brooke havia deixado a mansão antes mesmo que pudesse ver qualquer morador. Apenas o segurança na pequena guarita do jardim a quem ela havia pedido para abrir o portão.

Com os seus vinte dólares, ela caminhou pelas ruas de Los Angeles. Andou de metrô até o centro, o que lhe deixou com apenas uma ninharia para que pudesse alimentar-se. Ao meio dia, seu estômago já protestava por algum alimento e seus pés pediam descanso. Brooke andou insistentemente, entrando em várias lojas a procura de trabalho, algumas lanchonetes pediram que ela deixasse o telefone, outros locais eram convictos em dizer que não havia vaga.

Em um pequeno bar, ela conseguiu comprar um bolinho e um grande copo de café com espuma, dando para enganar o estômago por mais algumas horas.

A noite começava a cair, e com ela, a esperança de Brooke em arrumar um emprego. A maioria dos locais onde haviam vagas pediam experiência, e ela não tinha sequer uma referência.

Era ridículo ter que procurar um emprego sendo que sua conta bancária dava para que ela vivesse o resto da vida sem trabalhar, mas no testamento de sua mãe estava claro que ela só poderia ter acesso ao dinheiro, quando completasse vinte e um anos de idade. Seu pai nunca se preocupou em pagar-lhe uma faculdade, ou fazer um fundo para quando ela saísse do internato. Reprimiu a vontade de rir diante desse pensamento, ele sequer se importava com ela, como pensaria em um futuro? Brooke tentaria também uma bolsa de estudos, sabia que Coral poderia ajudá-la com recomendações.

Enfiou a mão no bolso de seu jeans e de lá retirou duas moedas. Os ombros caíram com a frustração, estava com tanta fome, que não calculou o preço do bolinho e do café e se ainda sobraria para o metrô.

— Que merda, Brooke! — resmungou para si mesma. — Ainda bem que não está frio, ou seria pior caminhar.

Durante sua caminhada, Brooke processava pensamentos e tentava se organizar, mas nenhum ponto definitivo foi traçado. Ela sempre esteve sozinha, mas antes estava na segurança do internato, agora, não! Além de estar sozinha, tinha que aprender a se virar como possível. Enfrentaria qualquer obstáculo, ela tinha a ela mesma e isso bastava.

Em uma escolha péssima, Brooke entrou em uma rua pouco iluminada. Tinha quase certeza que estava seguindo o percurso do metrô, ela havia observado bem o caminho e as entradas. Virou-se para voltar, mas foi surpreendida por um homem.

— Ora, ora. O que temos aqui? Uma bela princesa indefesa! — disse o homem. Ele aparentava ter seus trinta anos. Estava bem vestido, mas completamente bêbado. Ele andou até ela, descartando o seu cigarro no chão e pisando em cima em seguida.

Ela foi caminhando para trás, sem deixar de fitar o homem a sua frente, até se chocar contra a parede.

— O que foi belezura, por que está fugindo?

— Eu, ér... Por favor, me deixe ir — pediu em súplica. Brooke estava apavorada, ela sabia o que viria a seguir se ele finalmente se aproximasse o suficiente.

— Oh, eu deixaria, mas antes vamos brincar um pouquinho, só um pouquinho — murmurou andando mais rápido e colocando as mãos sobre os braços de Brooke.

Instintivamente ela levantou sua perna, levando seu joelho diretamente em sua virilha. O desconhecido curvou-se gemendo de dor, mas se recuperou rapidamente e com mais vontade de ir para cima da jovem.

DEPENDENTES - DEGUSTAÇÃO - COMPLETO ATÉ 11/09Onde histórias criam vida. Descubra agora