Capítulo 15

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Ei pessoal... Bora de capítulo, agora tudo começa a ficar bem melhor ;) 



CAPÍTULO 15

Brooke mirava o teto, buscando coragem para levantar da cama e ir tomar seu café. Ela não precisava ir trabalhar, graças à pequena mentira de Pete. Ela não havida pregado os olhos durante boa parte da noite, fazia tempo que estava acordada e pronta para um novo dia. Mas os momentos da noite passada ainda a atormentava, no entanto, de um modo bom.

Seu estômago protestou e Brooke viu-se obrigada a se levantar. Estava temerosa, porém mais confiante. Kevin havia sido tão diferente com ela, mostrando um lado protetor e oferecendo mais que isso, ele ofereceu-se o que ela precisava. Só que Brooke nem mesmo sabia do que precisava, além claro, de que a proposta de dividir a dor era grandiosa. Uma vez que ela nunca teve isso.

Descendo as escadas, a mansão estava silenciosa, ela perguntava-se quando Victório e Grace voltariam, ou se, voltariam. Ansiando que quando isso acontecesse, ela já estivesse fora. Uma dor irrompeu em seu peito com o pensamento. Ela veria Kevin depois disso?

Ao entrar na cozinha, seu coração perdeu uma batida, a mesa estava posta, diferente do jeito em que Beth a arrumava, havia muito mais do que ela costumava aprontar. Kevin estava habitualmente sentado em uma das extremidades da mesa, lendo seu jornal.

O que tanto ele lia jornal? Não fazia o típico intelectual.

Brooke não sabia como agir. Se ela falava, se aproximava, ou o que diabos ela fazia.

Deu um passo a frente, tentando fazer um barulho perceptível com sua sapatilha, mas ele não notou. Ela reuniu coragem e respirou fundo.

— B-bom dia — gaguejou. Andava fazendo muito isso ultimamente.

O jornal foi abaixado, revelando os olhos azuis e encantadores de Kevin. Ele sorriu minimante para ela, fazendo com que todas as terminações nervosas de seu corpo se agitassem. Era um sorriso diferente, não era presunçoso, era natural e saudoso.

— Ei, linda — ele disse. — Dormiu bem?

Linda? Ela era linda?

Oh, céus.

Ela mordeu o lábio e sentou-se na outra extremidade, com uma segurança razoável de Kevin.

— Na verdade? Eu dormi por algumas horas, a minha cabeça...

— Eu sei. — Ele a interrompeu. — A minha também. — Kevin se levantou e foi até ela. Brooke congelou. — Não vou enrolar Brooke, tudo o que eu disse e fiz ontem, eu quis fazer e dizer, é real. Eu sei que você sente e a sua máscara não me engana mais. Só quero que saiba que estarei aqui e não irei forçar, mas não posso prometer que irei deixar fugir, eu me preocupo, eu não quero que você faça nada de estúpido antes de conhecer e saber um pouco sobre viver.

Puta que pariu!

Brooke engoliu em seco e assentiu. Merda! Ele estava começando a ficar sob sua pele e ela estava gostando da sensação de ter alguém para contar, braços fortes a lhe abraçar e lábios deliciosos onde ela podia se perder.

Kevin abaixou-se e beijou o canto de sua boca, ele iria devagar. Seguiria o conselho de Pete.

Aquela situação tornara-se estúpida, porque ele, jamais, havia sido tão cordial ou sincero em sua vida, somente com Rolly, mas ainda assim ele demorou a aprender. Brooke tinha um efeito diferente sobre ele.

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