Capítulo 7 - Cama com a pessoa errada

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    I hate you, i love you | Gnash

                               "Sentindo-me usada             mas eu ainda estou sentindo                                                       sua falta                                     E eu não consigo"                                    Aqui...

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                               "Sentindo-me usada
             mas eu ainda estou sentindo
                                                      sua falta
                                     E eu não consigo"
                                   
Aquilo era o que mais desejava que não acontecesse. Sei o quanto isso pode detonar com o psicológico de alguém. Sei como isso pode destruir a autoestima de alguém. Sei como isso pode machucar. Me machucar.

Não vou reviver isso de novo.

Me levanto e seu olhar intenso analisava cada expressão minha ao ouvir aquelas palavras.

"Eu não posso" Ajeito meu vestido e vou a procura da minha bolsa. Deixando-o ali, sem reação alguma.

Encontro-a encima da mesa de centro da sala, onde ficava o telefone. Faço tudo o mais rápido possível, para sair dali. Para fugir.

"A onde você vai?" William sai da cozinha, fechando sua braguilha novamente, tentando esconder a ereção. Sem sucesso.

"Não faço nada ligado a humilhação"

O meu jeito profissional, que eu dificilmente mostro pra ele, aparece. Quando estava com William, não era bem como um trabalho, era quase uma coisa de amigos.

"Dominação não tem necessariamente ligação com humilhação"

"Eu não faço!" Digo rigidamente, indo em direção a porta.

Em passos largos sigo até a porta. Se William me tocasse de novo, eu sabia que eu não iria e foi o que o desgraçado fez..

Em um gesto rápido ele segura meu braço e depois me imprensa contra a parede próxima a porta. Sinto seu aroma invadindo minhas narinas e fecho os olhos, absorvendo aquele cheiro.

Que mania de ficar me imprensando nos lugares!

"Eu não quero te machucar" Ele diz fazendo-me abrir os olhos "Deixa eu te mostrar o quanto pode ser prazeroso" Seu olhar encara o meu fixamente, mostrando convicção.

Estava totalmente derretida e tudo que eu queria naquele momento era dar pra ele, afinal era a minha profissão.

Acordando do meu transe por ele. Vasculho a minha bolsa e encontro o que procurava.

"Não trabalho com esse tipo de coisa. Toma aqui o número de uma especialista" Entrego o cartão de uma amiga e me despisto de seus braços, indo embora.

É a primeira vez que eu encontro com um cliente mais de uma vez e não transo em nenhuma delas. Um recorde!

Estou revoltada comigo mesma. Perdi uma tarde inteira com uma pessoa, mas não vou nem receber. Sendo que eu preciso pagar o aluguel e as contas. Foi um tempo perdido.

Sigo pelas ruas e já vejo o sol dando o lugar a lua. Sempre fui uma pessoa que gosta muito de observar o céu, em outras tempos até cursaria uma faculdade de astronomia..o que ninguém espera de uma pessoa como eu.

Não entendo porque as pessoas tem tanto preconceito. Eu trabalho de uma forma digna, trabalho vendendo amor para as outras pessoas. Talvez não de uma forma tão poética, mas é verdade. Seria bom que esse trabalho fosse mais reconhecido.

Entro em um pub e peço um café. Precisava de algo amargo para tirar essa mania minha de achar que o mundo é doce.

"Um ao leite por favor" Digo a garçonete, que já adentra o balcão para trazer meu pedido.

Penso em tudo que está acontecendo nesse fim de semana. William, Steven, festa. Que loucura.

Em instantes a garçonete traz meu café fumegante, junto com alguns biscoitinhos. Fico o encarando, observando a fumaça que saía. Eu queria me sentir aquecida assim.

Um som de sinos me chama atenção. Abandono a visão deprimente do meu café e me viro para ver quem chegara..era Enzo.

Mais problemas para encerrar o dia..

Ao me ver, seu rosto ostenta um largo sorriso e ele se senta a minha frente. Simpatia em Enzo, ao contrário de William, era o que não faltava.

"Olá Ruby"

"Oi Enzo" Bebo um gole de café.

"Não esperava te encontrar aqui" Ele faz um sinal para a garçonete vir até nós "Um café ao leite por favor" A mesma some no enorme balcão.

"Meu pai me disse que você e o Will estão namorando"

Então o nome dele era mesmo Will. 1x0 pra minha intuição.

Espera.."Quem é seu pai?"

"Bennet. Bennet Tompson" Enzo me encara atentamente "Se lembra dele?"

A imagem do senhor simpático da festa vem em minha mente. Bom, Enzo teve a quem herdar a simpatia.

"Claro que sim"

A garçonete traz o café de Enzo..não sem antes flertar com ele, é claro.

Enzo era uma rapaz muito bonito e eu tenho que confessar, que também estiloso. Ele vestia uma calça jeans, junto com um blusa branca e jaqueta preta por cima. Típico bad boy.

"Você trabalha com o que?"

"Na empresa do meu pai. É um pouco difícil de rotular, mas somos bancários eu diria"

Lindo, inteligente, simpático. Interessante.

"Gostei" Olho para ele, flertando descaradamente agora.

"Quer ir para um lugar mais tranquilo?" Ele pergunta enquanto termina seu café.

Quase todas as minhas roupas estão pelo chão, não demoraria muito pra Enzo me deixar nua. Não lembro como fui parar na sua cobertura, apenas aconteceu.

Ele encostou-se na mesa da enorme sala.

Seus lábios eram firmes e macios e sua pegada fora do normal. Sua língua invadia a minha boca e suas mãos, o meu corpo.

Me ajoelho, tirando sua cueca box - a única peça que ainda vestia.

Me sinto mal por saber que em menos de duas horas eu estava naquela mesma posição.

"Tem cert.." Ele não conseguiu terminar a frase, quando eu abocanhei seu membro.

Meus lábios o envolveram em todo o diâmetro. Ele agarrou a beirada da mesa, fazendo suas juntas ficarem pálidas com o esforço. Eu o segurei com as duas mãos, chupando bem de leve. A maciez de sua pele e seu cheiro
irresistível me fizeram gemer. Senti uma onda de excitação percorrer seu corpo e ouvi um som áspero ressoar em seu peito.

Era ótimo vê-lo assim..era ótimo vê-los assim.

Ele foi ficando cada vez mais duro e mais grosso. Meus joelhos estavam doendo, mas isso não importava; meus olhos estavam grudados em Enzo, que jogava a cabeça
para trás e tentava não perder o fôlego.

"Ruby, você chupa tão gostoso.” Ele segurou minha cabeça, levantou-se e assumiu o controle. Começou a mexer os quadris. A foder minha boca.

01/12/2016

Gostos peculiaresOnde histórias criam vida. Descubra agora