Dormi a tqrde toda, quando decidi voltar para casa, na esquina da minha rua eu avistei minha avó que ia comprar sal e alguns itens. Acompanhei-a até o mercadinho e comprei com ela, quando voltavamos ela falou:
- Já ia perguntar por você. Cheguei em casa e o "Jerso", (modo que ela chama meu namorado Jefferson), disse que você tinha ido ao posto. Pensei que você tinha fugido. Aí eu disse "vala meu deus, para onde essa menina foi?"... Como eu vinha comprar o sal eu ia aproveitar para te procurar.
- Fugi ainda não, mas deu vontade!
- Menina... não diz isso! Se você fugir, eu me enforco, aí você vai voltar só para o meu velório.Minha vó e seus dramas... Rs.
- Pois, vó, seriam dois corpos. Se eu fugisse eu só voltaria num caixão!
Passou a tarde vindo me ver, onde quer que eu estivesse ela perguntava:
- Ô... Cadê tu?
- Fugi não, vó... Não se preocupe!Quando chegamos em casa só passei algum tempo acordada, depois eu capotei!
Acordei umas 3h (pm), como estava de mal com meu namorado, (por hoje e por ontem), fui falar com ele, tentar mudar aquilo de logo cedo... Deu certo, mas agora a noite já pendemos denovo. Quando a minha mãe chegou, ela veio perguntar o por quê de eu ter ido ao posto, (não disse nada, afinal, nem era nada mesmo! Para ela não. Logo mais ela tinha dito que era besteira.), ignorei-a, mas o Jefferson falou que eu tinha me sentido fraca, (dei essa justificativa para que ele não me enchesse de perguntas que eu realmente não saberia responder.), então começamos:
- Toda filha é amiga da sua mãe, por que você não?
Permanesci calada, mas ela continuou...
- Me conte o que você tem.
- Não tenho nada.
-Bla, bla, bla, bla... (Essa parte é grande demais para eu me lembrar)Depois ela saiu e o meu namorado me deu um abraço.
Logo achamos uma atividade para fazermos juntos, passa tempo... Ele leria para mim histórias de terror que baixara neste mesmo aplicativo. Começamos, sentei-me na cama com as pernas cruzadas e cloque um travesseiro para que ele deitasse... Mas depois de algumas histórias minha perna ficou "dormente" e tive que ajeitar, logo também ficara "formigando", daí falei:- Não mexe tanto, a minha perna está dormnete.
Ele levantou e jogou o travesseiro em mim, em seguida apertou a minha perna, então eu gritei:
- "Aii"...Daí ele disse:
- Como que está dormente e você está sentindo?
E então saiu... Parecia bravo.
Em seguida, veio a minha mãe e pediu:- Faz em mim uma trança, vou na casa da dona Branca.
Comecei trançar o cabelo dela quando ele chegou... Chequei... Ele tinha tomado banho. Começaram a conversar sobre as contas da outra casa onde eu e ele moravamos, (água e energia), daí ela saiu e ele deitou-se aqui... Agora, estamos eu do lado da cabeceira e ele do lado oposto, cada um neste mesmo aplicativo se distraindo sozinho, eu escrevo e ouvindo músicas enquanto, do lado oposto, ele lê alguma das histórias que seriam desfrutadas por nós dois, numa leitura em voz alta. Me sinto um lixo humano por não saber lidar com ele, com ninguém...
🎧"Que bela merda de vida"...🎧
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Anestesia.
Non-FictionConto aqui o meu dia a dia, como escrever se tornou a minha válvula de escape... Eu atualizo todo dia, ou seja, todo dia tem um casinho novo...