Allen x Scópic

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— Não! Eu nem sabia que exista outra terra além da minha — mentiu, fazendo Cisco balançar a cabeça, frustrado.

— Então existem mais velocistas na sua terra? — Barry perguntou, olhando de soslaio para Cisco, que ainda parecia desapontado com as curtas respostas de Nora.

— Eu não sei — respondeu, nervosa, brincando com um fiapo solto da sua calça.

Caitlin cruzou os braços, observando-a

— Mas seu pai é um velocista, certo? — a doutora perguntou de repente, fazendo Nora arregalar os olhos.

— S-sim, ele é — gaguejou.

— Não brinca? — Cisco perguntou, e apesar de não ter gritado, todos sentiram a felicidade na voz do moreno — Uma descendente de um velocista, cara isso é incrível

— É tipo uma terra cheia de velocistas? Isso deve ser uma bagunça— Barry perguntou, fazendo Nora rir.

— Vocês estão falando como se fosse um exército de velocista correndo por aí.

— Então quantos realmente existem, Lizzie? Por que você não fala nada concreto —Caitlin disse ríspida, e Nora se assustou um pouco.

— Caitlin, ela ainda está um pouco confusa —Barry levantou da cadeira, olhando para doutora.

— São apenas cinco, que eu saiba —Nora suspirou, Cisco abriu e fechou a boca algumas vezes, estava fascinado com o fato de existir cinco velocistas e nenhum deles aparentemente eram um psicopata. Caitlin está pronta para pedir desculpa pelo seu gesto rude quando o computador começou a bipar enlouquecido.

— Um meta-humano — Barry disse, fazendo Nora levanta apressada da cadeira. O grupo começou a olhar aterrorizado a imagem da câmera de segurança de uma das ruas mais movimentadas de Central City, Barry não esperou muito antes de colocar seu traje e correr em disparada até o meta-humano.

[...]

As pessoas corriam enlouquecidas no meio do parque, como se chuva ácida estive caindo por suas cabeças. O meta atacava sem escolher suas vítimas. Estava enlouquecido. Com sede de vingança. As pessoas que atravessavam seu caminho estavam sofrendo uma espécie de convulsão, e outros apenas estavam jogadas no chão e pareciam alucinar como se estivesse fumado alguma droga pesada.

— Barry, oque diabos esta acontecendo ai? Todas as câmeras próximas desligaram — Cisco berrou no comunicador — estamos cegos.

— A coisa está feia — Barry disse, levando uma das mãos até o comunicador.

— Barry, oque esta acontecendo ai?— Caitlin disse, colocando uma mecha solta de seu cabelo atrás da orelha, Nora percebeu o nervosismo da mãe.

— É...um cara — Barry disse, olhando pela primeira vez o meta— galera, estão me ouvindo? Tem um cara fazendo as pessoas caírem... como se estivesse alucinando.

Nora arregalou os olhos e segurou firme o pulso de Caitlin, sentiu seu corpo congelar. Seu pai tinha que sair daquele lugar, se fosse quem ela estava pensando, as coisas ficariam bem feia.

— Cisco, está saindo uma espécie de gás da palma da mão dele —Barry gritou, colocando uma mulher na calçada — eu preciso de ajuda.

—Barry eu não consigo ver nada, as câmeras desligaram, como isso foi acontecer?! — o moreno começou a andar de um lado para o outro do córtex.

—Barry, escute isso vai parecer uma loucura —ela começou —Você não pode enfrentá-lo, você não pode enfrentá-lo está me ouvindo?

— Lizzie, saia daí —Cisco disse, empurrando a cadeira de Nora —Barry, ele pode ser um meta como Nimbus, apenas corra e o traga para cá.

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