Capítulo 28 - Suicide

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15 de Março de 2000, Wiltshire.

Harry, Gina, Luna, Rony, Blásio, Pansy e até Astória se ofereceram para acompanhar Draco e Hermione, mas eles não permitiram, dizendo que é perigoso demais. Contudo, Hermione sabia que eles não iriam ficar sem fazer nada, apenas esperando alguma notícia dela e de Draco, principalmente Harry que não fazia esse tipo de pessoa.

— Vamos voltar rápido, só vamos checar se tem algo em Wiltshire. — explicou Draco.

— Mas e se tiver algo lá? — questionou Harry, preocupado.

— Bem... Se não voltarmos em uma hora... — Draco falou, mas deixou a frase no ar.

— Aí, sim, vocês podem preocupar. — completou Hermione. — Agora vamos, Draco não podemos perder mais tempo!

Draco assentiu e os dois se despediram de todos, deixando uma sensação desagradável de um adeus definitivo.

A Mansão Malfoy estava aparentemente vazia quando os dois aparataram em seu jardim. Draco entrou primeiro, pela porta que estava apenas encostada, e chamou por sua mãe, que não atendeu.

— Eu sinto como se estivesse na toca do "lobo mau". — Hermione falou, suspirando aborrecida e Draco continuou a examinar a sala, procurando vestígios de que alguém pudesse estar ali. — Prestes a ser atacada a qualquer momento!

Ela mal terminou de pronunciar aquela frase e sentiu sua varinha, e não só a sua, mas também a de Draco, voar e escapar de sua mão. Os dois olharam para trás e deram de cara com um homem que parecia ter saído de um filme de terror. Não era quem eles achavam que era, mas assustava de qualquer maneira. E se olhassem bem, havia outros bruxos atrás dele, em um corredor.

Eles foram pegos de surpresa e aquilo não era o que Draco e Hermione chamavam de justo.

O homem bruxo, que vestia uma espécie de uniforme preto os levou até o porão. Hermione agarrou a mão de Draco com força quando escuta um choro de criança, um choro que ela reconhecia ser de Clary. Era ela, e os dois sabiam disso.

Ao descer as escadas à força até o porão, a castanha corre o olho pelo lugar, procurando sua filha. Ela suspira ao ver que Clary estava relativamente bem, apenas chorava enrolada em uma espécie de pedra. Draco também sente o alívio preencher seu peito. Só depois de constatarem que Clary estava bem, notaram que Lúcio e Narcisa estavam presentes.

— Eu tinha razão. Essa é mesmo a toca do "Lobo Mau"! — debochou Hermione e Lúcio riu daquilo. Sua risada era vazia e fria.

Narcisa, ao ver quem chegara, ergueu a cabeça, se levantou e colocou as mãos nas grades, tentando futilmenente derrubar as barras de ferro.

— Filho! — Narcisa gritou, deixando lágrimas escorrerem livres. Draco queria ir até ela, mas não podia. Ela estava presa em uma das celas do porão da grande Mansão e ele sabia que se aproximasse teria um lugar reservado bem ao lado da cela de sua mãe.

— Sonhei com esse dia durante dois anos. — Lúcio falou, olhando para Draco e Hermione, que pensavam em algo, mas não encontravam nenhuma solução. Aquilo era inútil. — Dois anos!

Aquilo fez todos se lembrarem do que aconteceu há mais de dois anos, quando Lúcio tentou separar Draco e Hermione, mas foi enganado por Hermione e Narcisa se vingou dele.

Lúcio fez um sinal para um homem que estava em frente à cela de Narcisa e ele foi em direção à Draco e Hermione. Ele usava o mesmo "uniforme" que o outro bruxo e foi nesse momento que Hermione se deu conta de que havia muutos mais deles espalhados pela casa. O bruxo pegou duas algemas de suas vestes negras e prendeu um braço de Draco a uma grade e fez o mesmo com a castanha e os dois sabiam que era inútil tentar lutar. Eles estavam desarmados e isso os deixava aflitos.

Wild - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora