Foi por pouco, foi quase. Quase ficamos juntos, quase consegui chegar a tempo, quase tive a chance de um ultimo adeus. E agora você se foi.
Estou parada em frente ao vidro do aeroporto, as pessoas passam olhando de lado, cochichando. Seu avião acabou de decolar e as lágrimas começaram a rolar. Sem parar. Já não ligo para os olhares, pois não sabem como está sendo difícil aceitar que eu poderia ter consertado tudo antes.
Um mestrado na Alemanha. Mais de quatro anos. Queria que pelo menos soubesse que vim, que consegui engolir o orgulho. Talvez fosse diferente se chegasse alguns minutos antes. Talvez. Ou não, você teve seus motivos para não querer ficar.
A visão estava embaçada e Gláucia tentava me acalmar. Em vão, ela sabia. Fiquei ali, chorando e olhando para o céu, queria ter lhe dito tantas coisas. Queria. Ainda quero, na verdade.
Sei que essa sensação de culpa passará uma hora ou outra, que vai encontrar alguém que não pisará na bola, que seus filhos serão lindos. Eu sei de tudo isso. Mas não será comigo. Não será nossa família. E isso dói bastante.
O amor pode ser tão doído e ao mesmo tempo consegue te curar de tudo. É estranho. Posso dizer que nunca havia me sentido assim, afinal, você sempre foi meu primeiro. Mas eu vou passar por cima, eu sempre consigo.
Gláucia insistiu que fôssemos para casa, já era tarde. Essa noite eu quase não dormi, estava pensando se você gostaria que fosse diferente. Coloquei nossas músicas e já passava das quatro da manhã quando finalmente consegui fechar os olhos.
E cheguei a uma conclusão. É você e sempre vai ser você, mas eu também não mereço sofrer.Heeey
Isso foi basicamente uma fic contando oq aconteceu depois de algumas brigas entre os dois. Ficou sad? Lógico, mas a próxima n vai ter separação. Vai ser amorzinho, só isso q digo.
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Pick me, Choose me, Love me
FanfictionNunca fui boa em criar histórias longas, então aqui serão escritas várias oneshots Leonil, com finais felizes ou não. Ideias soltas da minha cabeça que poderiam, ou não, ter uma continuação. A criatividade é o que conta, não é mesmo, Nilce?