Capítulo 6

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         Pov's Justin Bieber
Merda.
    — Você é muito cuzão, JB — começou a palhaçada — Se fosse eu no seu lugar, já teria beijando ela a muito tempo — diz, Chaz entre risos. 

     — Vá se foder, se vocês — aponto pra eles que riram — paus no cu não tivessem entrado, quem sabe né — digo, bufando, reviro os olhos o ouvindo eles rirem.

     — Tá, chega — Christian fala —  O que ela queria ? — ofegante pelas risadas, ele pergunta.
    — Ela quer matar o Scott — digo simples dando de ombros — Não necessariamente com essas palavras, mais sim, ela vai mata-lo.

    — Caralho, essa eu tenho que ver. — Chaz riu ao dizer —  Se ela quase me matou, por eu ter a jogado de calcinha e sutiã na chuva semana passada, imagina o que ela vai fazer com Scott, porra. Vai dar dó — diz, Chaz, todos tiveram que concordar.

    — Essa eu não perco por nada nesse mundo — Diz, Ryan. E a maioria concordou.

    — Tá louco, as vezes da um medo da Bárbara, parece até que é mulher do Justin. Porque, caralho, a garota  toca o terror na gente, imagina no Scott. — eu revirei os olhos pra ele —  Tem dia que nem durmo direito com as ameaças dela — diz, Chris nos fazendo rir.
    —  Mudando de assunto — Corte Ryan, que fez cara feia — Como está o esquema pra receber a rainha branca semana que vem ? Chaz, já testou o produto? — pergunto olhando para Chaz, o mesmo concorda.

    — Já, Drew.  Está aprovado — diz Chaz, eu assenti, se não estivesse eu não teria entrado em acordo — Você pagou pouco, pra uma droga de qualidade.

    — Até porque se o cara  não tivesse abaixado o preço, Justin teria o matado— diz Chris, eu sorri maldoso.

    — Também, se um cara chegasse pra mim e me ameaçasse de morte em troca de abaixar o preço, eu teria feito o mesmo. Dez mil é brincadeira de criança — diz, Chaz. E eu tive de concordar com a lógica dele.
    —  Justin meteu o louco no cara — diz, Ryan rindo. Ele com certeza lembrava do ocorrido.
   Eu ameacei um cara da máfia colombiana, pra que ele abaixasse o preço das cargas de droga pra mim. Ele se negou, então tive de apelar pro lado maldoso. Eu o amarrei em uma cadeira, e coloquei uma maçã em sua cabeça, se ele se negasse a abaixar o preço, eu atirava nele e não na maçã.
E na boa? eu adorava um drama.
    — Até parece que eu ia pagar vinte mil, então tive que apelar — dou de ombros dando seguida a reunião.

       [...]

      17:40h acaba a reunião, me despeço dos caras, que falam que vão pro galpão nos esperar.  Apenas concordei, seguindo para o meu quarto, vou direto tomar banho. Enrolei uma toalha na cintura, e a outra eu secava os cabelos.
    Sai do banheiro, dando de cara com Barbara, que parecia distraída com algo.
    — O que faz aqui ? — pergunto, confuso olhando ela. Ela se vira para mim sorrindo, e vem até mim.
   Barbara vem em minha direção, me puxa  rapidamente grudando nossos corpos, e aproximando seu rosto do meu, roçando nossos lábios. 
   Nossas respirações se misturavam e nossos narizes estavam se tocando levemente.

     — Eu vim fazer o que você devia ter feito a algumas horas — Ela fala, mal me dando tempo para falar, e sua boca já estava sobre a minha. Puxei ela contra mim, com força dando empuxo pra ela subir em minha cintura, assim que ela o fez, suas mãos foram para meus cabelos úmidos. Em segundos, depois de nos beijarmos muito, ela desgrudou nossos lábios.
Barbara me beija rapidamente, e desce de minha cintura, saindo do quarto em seguida.
    Saio de meus pensamentos, vou para o closet. Visto uma calça de couro preta, uma blusa preta com detalhes em couro, e coloco meus supras pretos. Vou ao banheiro, arrumo meu topete, coloco minhas correntes e saio do quarto indo para a sala de estar esperar Bárbara.
    Me jogo no sofá, ficando ali por algum tempo até escutar passos na escada. Me levanto vendo Barbara descer a mesmo, ela estava gostosa.
    Ela estava de calça preta justa, uma blusa preta e um vans preto nos pés, cabelos ruivos em um rabo de cavalo, e uma maquiagem que destacava seus olhos azuis.
    Vou em sua direção, grudo nossos corpos e dou uma fungada em seu pescoço a fazendo ficar arrepiada me fazendo sorrir com isso.

    — Vamos ? — murmuro, contra seu pescoço vendo seus pelos se arrepiarem. 

    — Ah, sim — resmunga, ela desnorteada.

     Me solto dela, logo saímos da mansão indo a garagem, onde havia meus diversos carros. Alguns meus e outros dos caras.
    Barbara era apaixonada por carros assim como eu, ela sabia dirigir desde dos seus quatorze anos, a mesma havia me contado quando estava no hospital. Eu havia ido lhe levar a fisioterapia.
  Barbara olhava os carros com admiração.
    — Escolha um — falo, para ela que me olha por segundos, depois devia para os carros.

    — Ferrari Itália branca — Eu sorri. Ela soube escolher.
     Ando em direção ao armário de chaves que havia ali, pego duas chaves, a da Ferrari e a da Bugatti Veyron preta. Jogo a chave da Ferrari para Barbara que me olha confusa, e depois arregala os olhos.

    — É sua a Ferrari — digo dando de ombros.
    Caralho o Ryan vai me matar por dar esse carro pra ela e não pra ele.  foda-se também.

    — Obrigada — ela pula no meu colo, me abraçando.  Soltei ela, que vai para seu carro e eu vou para o meu, entro no motorista e giro a chave ouvindo o ronco do motor.
    — Me segue — grito colocando a cabeça pra fora do carro, Barbara que concorda sorrindo,  acelerando pra me alcançar.
     Saímos da mansão cantando pneu.

     [ ...]

          Chegamos ao galpão derrapando o pneu dos carros, vamos pra dentro do galpão assim que guardamos as chaves, vou em direção ao mini bar que havia ali me servindo de whisky, vendo Barbara se jogar em um dos sofás do galpão.

    — Fala ai, seus manés — Falo, fazendo um toque com eles.

— Olá, garotos — diz Barbara sorrindo e eles a cumprimentou com um " E aí gostosa " o que me fez ficar meio perplexo.
Esses caras não tem medo da morte, mesmo ?
    —  Justin, o que sua Ferrari branca está fazendo aqui ? — pergunta-me, Ryan. Ele estava jogando verde, para ver se eu iria mentir.
Eu não vou mentir. Não tem necessidade disso.
    — Ele me deu a Ferrari — diz Barbara, sorrindo convencida para ele.
   Eu ri.

    — O que?  — pergunta Chaz, Chris que estavam vendo a rota de carregamentos parou na hora o que estava fazendo — Mentira que ele deu o carro preferido dele pra você? — pergunta, Chaz abismado para Barbara que dá de ombros.

— Nossa, que vacilo, Drew — Ryan começa seu drama.
  Reviro os olhos.
  — Cara, eu não iria mesmo te dar aquele carro — Falo, e me encostei na cadeira, com o copo na mão. Ryan faz cara feia para mim.
    — OK, chega. — Barbara corta a fala de Ryan — Onde está Scooter ? — Pergunta Barbara para Chaz

    — Está te esperando — diz Chaz apontando para onde Scott estava, uma sala no final do corredor.

    Babi se levanta, vai em direção ao quarto. Entramos no mesmo vendo Scott desmaiado, Ryan fecha a porta por ser o último a entrar.
     Barbara caminha até um balde que havia ali, pega o mesmo enchendo-o de água, sorri maldosa e o joga em Scott, sem a menor piedade.
   O cara que acorda gritando, não só pela água, apesar de ajudar a dar belo de um choque térmico nele.
    — Cala a boca, caralho. Deu até dor de cabeça — digo e dou uma coronhada em Scott, que fica zonzo, mais logo volta ao normal quando Barbara lhe joga mais um balde de água.
  Dessa vez ele apenas geme de dor.
     —  Saudades de mim, papai ?  — pergunta irônica, com um olhar sombrio.
   O balde cai de suas mãos, e eu juro que vi até Chaz tremer com o olhar dela.
Isso iria ser demais.

As Long As You Love Me || JB Onde histórias criam vida. Descubra agora