Capítulo 7

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   Pov's Bárbara Palvin

     A mistura de emoções que eu sentia era indescritível. Olhava para o filha da puta do Scott, e só pensava no quanto eu queria mata-lo.
    Agora, depois de todos esses anos finalmente irei ter minha merecida vingança.
    Caminho até Scott parando em sua frente, ele me olha de cima a baixo
    — Quer dizer que agora tu virou vadia do Bieber? — debochou, dou um tapa em seu rosto. Ele ficou caladinho.
    — Cala a porra da tua boca, não devo satisfação da minha vida a você — falo e dou um soco em seu rosto o fazendo grunhir de dor.
   — VADIA! — grita Scott — devia ter matado você, igual fiz com sua mãe — ele cospe as palavras. Meu corpo gela, e a raiva se apodera de mim.
    — O que disse ? — pergunto, irritada
    — O que você escutou, além de vadia e louca, também é surda ? — pergunta, rindo.
    — O que você fez com a minha mãe? — pergunto. Mas, o arrombando continuava em silêncio — Vamos, Scott. — viro um tapa em seu rosto ficando a marca dos meus cinco dedos.
    — Vagabunda, já está na hora de você saber a verdade doce, Bárbara — ele da um sorriso sarcástico — vou lhe contar desde o começo.
    — Então começa logo, porra —  Chaz, se intromete —  Estou de saco cheio já, tá pior que novela mexicana — completa revirando os olhos.
    — OK, Eu vou resumir essa linda história de amor — ironizou Scott — quando você tinha 10 anos eu descobri que a vadia da tua mãe andava me traindo, e que eu não era seu pai — da um sorriso amargo, essa revelação foi como um tiro no meu peito. —  Como você acha que eu me senti quando descobri que a mulher que eu amava me traia com o meu melhor amigo, e que minha filha não era minha "filha" ? — ele dizia olhando um ponto fixo, parecendo lembrar de algo.

    Pov's Scott Palvin
( Anos antes )
     Depois de mais um dia cansativo no trabalho, estava voltando pra casa. Finalmente depois de tanto tempo consegui sair mais cedo. Vou fazer uma supressa pra minha mulher e minha pequena princesa.
Hoje vou leva-las para um jantar em família. Uma coisa que a gente não tem feito a muito tempo, me sentia feliz em poder passar um tempo com as mulheres da minha vida, coisa que não tenho por só dar atenção no trabalho.
      Quando me dei conta, já estava em frente a minha casa. Estacionei o carro é fui caminhando pra dentro de casa, quando entro na casa na sala de estar, estava tudo em um absurdo silêncio.
será que não tem ninguém em casa?
E foi quando escutei gemidos.
      Subo as escadas correndo, quando chego no corredor os gemidos ficaram mais altos, e eles vinham de meu quarto. Será que ... não, Elise nunca seria capaz de fazer isso, não comigo.
      Paro em frente à porta do meu quarto, tomando coragem para abri-la. Me encho de coragem, e abro a porta.
    E juro por Deus que preferia não ter aberto, foi a cena mais devastadora que presenciei.
     Elise cavalgava em John, o cara que eu considerava meu melhor amigo.
   —  Isso mais forte, John — Elise gemia, me dando mais nojo ainda.
  — Vai, gostosa. — Ele bateu em sua bunda minha garganta fechou — Senta pro papai.
  — Mais que porra é essa ?  — grito, assim que me recupero do susto. Minha raiva sobe para um nível extremo.
— Scott ? Amor não é isso que você está pensado — diz Elise, gaguejando.
    —Eu não estou pensando — Ela suspirou, aliviada  — Eu estou vendo, vagabunda. — vou em cima de Elise e a pego pelo pescoço .
Meus olhos estavam marejados, eu me sentia destruído. A mulher que eu amava, me fez de otário, deu pro meu melhor amigo.
     — Solta ela  —grita, John me empurrando e puxando Elise para si.
   — Scott. Me deixe explicar, por favor — diz, Elise chorando.
Vadia falsa
  — Calada, eu não quero escutar sua voz — digo indo para cima dela mais John me empurra. Fico ainda mais com raiva. — Eu te amava tanto. Daria minha vida por você, e o que eu ganho em troca é um par de chifres, ora combinar com a decoração de natal — começo a chorar.
Ela tenta se aproximar, me afasto, com nojo dela.
— John ... — Eu a interrompi.
— Onde está a minha filha ? — Pergunto, gritando, sequei as lágrimas do meu rosto com brutalidade.
   — Está dormindo no quarto dela — diz, Elise ainda fazendo drama.
    —  Elise, pra que continuar mentindo ? Vamos contar a verdade para ele, Elise — diz John. Falso do caralho.
  — Scott, não ligue para o que ele fala — diz Elise se aproximando, mais eu a empurro.
  — Não me toca — me afastou mais, e ri sarcástico antes de cuspir as palavras — EU TENHO NOJO DE VOCÊS! EU TENHO NOJO DE VOCÊ — grito.
— Você quer a verdade, Scott? — pergunta, John.
— Quero — respondo
— Barbara não é sua filha, é minha — Fala.
Meu mundo desabou totalmente, e eu cai de joelhos no chão.

     Pov's Bárbara Palvin

    Scott continuava olhando para o mesmo ponto fixo.  Ele não havia mexido um músculo se quer, enquanto contava a história. Justin e Chaz já estavam perdendo a paciência, reclamavam a todo momento, já Chris e Ryan permaneciam calados.
     Me distrai por um segundo, e quando me dei conta, Justin já havia metido a mão na cara de Scott, fazendo-o acordar de seus pensamentos.
    —  Acorda, filho da puta. Tá moscando — diz, Justin, Scott o encara com raiva.
    — Caralho.  Conta logo essa história, quero ir embora logo — diz Chaz, me deixando irritada.
   — Conta logo não aguento mais esse vadio do Chaz falando no meu ouvido — reclama Ryan, se escorando na parede atrás dele.
   — Cala a boca, Ryan.  se não vou meter um tiro bem na tua testa de nós todos — diz Chaz, me fazendo segurar o riso.
     Olho para Justin que prendia o riso, eu mantia minha expressão séria, mais por dentro estava me matando de dar risada.
    — Cala a boca, bolinha — diz Ryan, gargalhando.
    — Minha barriga pelo menos diminuiu, e agora eu sou um gostoso — diz Chaz levantando a camisa, alisando seu tanquinho.
    Caralho, ele era gostoso mesmo.
    Justin me fuzilava com os olhos, quando viu que eu estava quase comendo Chaz pelos olhos.
Apenas dou de ombros para ele.
    — Mas que porra. Será que da pra vocês dois calarem a porra da boca ? — Christian grita irritado. Fazendo os meninos pararem de discutir —  E continuar esse caralho logo, Scott. Antes que eu meta um tiro no meio da tua testa.
    Ryan e eu olhamos assustados para Chris, Justin e Chaz apenas o encaravam com orgulho no olhar.
   O  silêncio reinou Durante um tempo, até ser cessado pelas palmas de Chaz, que fingia limpar falsas lágrimas.
     Cada uma que me aparece.
   — Que orgulho do meu bebê — Chaz caminha até Chris, dando um abraço nele, me fazendo revirar os olhos.
    Porra, cada idiota.
    — Tá, chega. Me deixa continuar essa merda ou esta difícil hoje? — pergunto sarcástica.
    — Contínua então, porra. Já era pra essa porra ter terminado — diz Justin me fazendo o encarar.
    — Olha, Justin Bieber. Ou você cala a porra da tua boca, ou eu mesma vou calar, e isso serve para vocês três. — Ameacei eles — Agora me deixa continuar.
Me viro para Scott assim que todos se calam. Sorri maldosa e Suspirei.
    — Olha, Scott. Eu estou pouco me fodendo para a  sua história. — Dei uma risadinha, um tanto, maldosa — graças a deus, que não sou sua filha assim me poupa de um remorso futuro. Eu vou fazer você implorar para morrer, sua vida vai ser longa .... no inferno — ele estremece.
    Olho pela sala, me deparei com uma mesa e um pequeno armário de vidro que tinha alguns instrumentos de tortura. Ando até a pequena mesa, vejo vários tipos de pregos, pego dois pregos e um martelo que havia al,  me volto em direção a Scott.
     Me abaixo em sua frente, colocando os  pregos e o martelo no chão.  Começo a retirar os sapatos e meias de Scott, que estremecida a cada movimento meu. Após terminar de tirar seus sapatos, pego o martelo e um dos dois pregos, apoiei o prego em seu pé.
    Scott arregala os olhos, começando a ficar em pânico, o que só me fazia gargalhar.
     — N-N-NÃO... Bárbara, para. Não faz isso — grita, Scott em pânico.
    — lembra de quando eu pedia para você parar?  você parava ?  — meu tom de voz era gelado.  — Me lembro de tudo o que você fez comigo, eu carrego cada cicatriz, cada marca e mancha por sua culpa. Tive de ficar  dias fazendo fisioterapia para melhorar das facas e suras que eu tomava, fiz tratamento psicológico todo o tempo em que eu estive naquele maldito hospital. E agora tudo que eu passei irá valer a pena.  — Meu sorriso diabólico não saiu do rosto nem por um instante —  Vou fazer você implorar para não ter nascido. 
    Bato com o martelo sobre o prego vendo o mesmo atravessar o pé de Scott, se prender no chão junto do pé do mesmo. Scott gritava,  seu sangue estava em minhas mãos, pego o segundo prego e o último.  Bato uma só vez o prego em seu pé direto, o oposto do que eu havia pregado antes.
Os gritos dele só me faziam querer o matar mais, isso é bom. Muito bom.
    Vou novamente a mesa. Mas, agora abro o pequeno armário de vidro, vejo um vidro de ácido, que em apenas uma gota já corroía a pele. Pego o vidro, volto a Scott e jogo o líquido em suas mãos, vendo sua pele derreter sobre o efeito do ácido, pego uma faca de ouro com as siglas JB em diamantes cravados.
    Passo a faca nos braços de Scott vendo o sangue escorrendo, e ele gritar de dor. Alucinando de dor assim como fiquei esses anos, durante muito tempo.
Passo novamente a faca, mais agora em suas mãos, em que a pele já dissolvida estava, sua carne e ossos aparecendo, o chão já se formava uma enorme poça de sangue .
    — Me mata logo, por favor — grita Scott.
     Ando até Justin, e Sorrio.
    — Me empresta sua arma ? — pergunto.
    Me entrega revirando os olhos. A arma era preta com detalhe em dourado e prata.
Dou um selinho nele e me viro.
    Vou até Scott e grudando o cano da arma em sua testa
    — Suas últimas palavras? — pergunto, sorrindo. Mato sorrindo
    — Te espero no inferno, Vadia — fala, eu reviro os olhos para ele.
Falta de criatividade é foda.
    —  Talvez demore um pouco, mais irei ir te fazer uma visita lá — E atirei.

As Long As You Love Me || JB Onde histórias criam vida. Descubra agora