Capítulo 1

7.2K 162 7
                                    

* Revisado
  
  
      Pov's Bárbara Palvin

    Acorrentada, frustrada e sem esperanças.
    Assim que me sinto durante 3 anos presa, nesse quarto imundo, o cara que se diz meu "pai" me mantêm presa.
     Minha mãe morreu assim que fiz 16 anos, em um acidente de carro quando estava voltando do trabalho para casa. Hoje com 19 anos ainda choro todas as noites. Nunca tive um bom relacionamento com meu pai, ele me tratava mal, discutimos todos os dias, nossas discussões eram tão pesadas que ele me agredia.
     Meu relacionamento com a minha mãe era ótimo, ela era doce, alegre, simpática e gentil.  Não tenho contato com meus parentes, motivos ? Não sei. E muito menos saio de casa, vivo presa nesse quarto lotado de ratos, baratas e moscas. mas meu "pai" irá me pagar por cada surra, cuspe no rosto e torturas diárias que eu sofri. Tenho nojo desse cretino, ele irá me pagar por tudo que me fez.
    Escuto passos no corredor da imunda casa, deve ser o cretino vindo me torturar como faz todos os dias desde de já morta da mima mãe.
    A porta do quarto se abre revelando o filha da puta do meu "pai".
    — Olá, Bárbara — diz, debochado.
    — Aah. É você, cretino. — digo no mesmo tom.
   — Se eu fosse você, não diria isso para o seu paizinho, Barbie — diz, em tom de advertência com certa ironia.
    — Vá se foder — digo, e cuspindo em seu rosto.
    — Você irá se arrepender, vadiazinha — fala, com ódio.
    — Eu quero que você se foda, filho de uma puta — explodi de raiva.
    — Ah, querida, você vai se arrepender... — diz com um sorriso maldoso nos lábios.
    Ele coloca a mão em seu bolso traseiro de sua calça jeans, e tira de lá, três canetas hidrográficas de ponta fina. E se coloca a caminhar até mim com as canetas na mão, sorrindo maldoso quando via minha expressão de assustada. 
    — Vamos brincar de uma brincadeirinha nova, filhinha — Diz, divertido. 
    Ele pega uma das  três canetas, e crava em minha coxa esquerda.
     grito de dor.
    Meus olhos marejam. Mas, não vou chorar. Minha coxa já jorrava sangue em minha blusa branca marrom de sujeira.
    — Vamos, querida. Chore, eu quero ver seu sofrimento. — sorriu — amo ver sua expressão de choro e dor. — completa, debochado.
    — Não vou chorar, caralho — digo, rude.
    — Ah, não vai não ? Vamos ver então — Fala, Scooter.
    Gemi de dor.
    Ele pega uma segunda caneta e crava em minha coxa direita, grito de dor, a dor era insuportável. Já não tinha mais forças pra nada.
    Ele levanta sua perna esquerda e coloca em cima de minha coxa direita, em cima da caneta e começa a dar pisadas na mesma. Grito até não poder mais, estava insuportável a dor, chorei desesperadamente
    Sua gargalha estrondava o ambiente. Ele pegou a última caneta e cravou em meu pé direito, rompendo o músculo, gritei,  meus olhos já lacrimejavam com ardência. Mas, eu não podia fazer nada, a não ser  gritar até minhas forças acabarem e logo veio a escuridão...

    [ ... ]

    Abri meus olhos.
    Minha cabeça latejava, meu olhos inchados e meu corpo cheio de sangue seco. Minhas mãos ainda amarradas.
     Tento me mover. Mas, minhas feridas latejavam e meu corpo também, parecia que eu havia sido atropelada.
     Tento mais uma vez tendo sucesso, os machucados voltam a sangrar. Gritei de dor, novamente.
     Eu peço a deus que me tire desse inferno, logo antes que eu não consiga aguentar mais ....
   
  

As Long As You Love Me || JB Onde histórias criam vida. Descubra agora