vinte e quatro¡

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"Qual quarto ele tá?" Eu pergunto desesperada a Johnson, ao ve-lo voltar da recepção do Hospital com uma cara nada boa. "Responde!"

"Ele vai ter que fazer uma cirurgia pra remover a bala, senão pode acontecer algo pior ou ele pode ter uma hemorragia interna em poucos minutos" Ele diz e passa suas mãos pelo cabelo os puxando pra trás.

"Ai meu Deus" Eu deixo meu corpo cair na cadeira da sala de espera e abaixo minha cabeça em minhas pernas, desmoronado em lágrimas.

Droga, quem foi o desgraçado que fez isso com ele?

Por que eu estava tão preocupada?!

Por que eu tenho que me importar tanto com esse estúpido que mal liga pra mim?

Ah! Eu só quero que ele fiquei bem e que der tudo certo.

"Não chora, ei, vai dar tudo certo" Johnson me abraça e eu retribuo.

"Eu só quero que ele fique bem" Eu afundo meu rosto em seu ombro e acabo molhando sua camisa com algumas lágrimas.

"A cirurgia vai durar três horas, você quer que eu compre algo pra você comer? Vai demorar ainda até terminar" Ele pergunta ainda me abraçando.

"Não, eu não vou conseguir comer nada. Tem muita coisa na minha cabeça" Eu o largo e limpo meu rosto.

"Você quem sabe, eu vou ligar pros outros meninos e avisar o que houve. Não saia daqui" Ele dá um beijo em minha testa e sai dalí.

Observei Jack sair da sala de espera e pelo vidro da porta eu o vejo ao celular conversando com alguém.

As lágrimas já brotavam de novo e mais uma vez eu estava chorando pensando em Jack.

O imbecil que fez isso com ele vai morrer nem que eu mesma tenha que matar o desgraçado.

. . .

"Moça, acorde..." Uma voz doce e meiga diz perto de mim.

"Ahn? O quê? Quem é você?" Eu esfrego meus olhos inchados por conta do sono e do choro antes de cochilar na cadeira do Hospital.

"Você é parente do paciente..." Ela olha em sua prancheta "Jack Gilinsky?"

"É, bom, eu sou... a namorada" Eu digo e aquela palavra ainda causava um efeito em mim.

"Você já pode ve-lo. Ocorreu tudo bem na cirurgia, e ele já está consciente no quarto" Ela sorri e sinto um alivio percorrer meu corpo.

"Graças a Deus" Ouço a voz de Johnson atrás da enfermeira.

"Qual quarto ele tá?" Eu pergunto.

"O primeiro quarto desse corredor" Ela aponta para o segundo corredor depois da sala em que estávamos e eu assento.

Saí rapidamente da sala e praticamente corri até o quarto que ela havia falado, e ao entrar sinto um aperto no peito ao ve-lo daquele jeito. Fraco.

Ele estava com a famosa agulhinha na veia do braço, tomando soro. Ele estava com os olhos fechados, aparentemente dormindo, ele estava com a roupa do Hospital mas era possível ver uma enorme faixa em sua cintura.

Cheguei mais perto dele e acariciei seus cabelos, ele sorriu fraco ainda de olhos fechados e eu logo acariciei seu pescoço com minha unha e ele abriu os olhos devagar.

"Oi" Ele diz fraco e estende sua mão até meu rosto e acaricia com seus dedos os fios de cabelo que caiam sobre meus ombros.

do better × jack gilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora