The life I choose

Capítulo 2 (Mariana Timóteo)

Este capitulo vai ser muito curto, mas eu vou publicar outro já a seguir para compensar (farei isto em todos o que o mesmo acontecer)
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Tinha acabado de chegar à prisão e vim com uma rapariga que penso que se chamava Joana. Penso que ela tinha amigos cá dentro, porque a vi imediatamente na conversa com outras reclusas. Passei por essa rapariga e ela estava a falar com uma outra mais alta e reparei que estavam todas excitadas com algo, até que ouvi que era uma prisão mista, como raio é que eu ali tinha vindo parar?! Foi aí que me lembrei do Edgar! O Edgar era o meu hacker e meu melhor amigo. Corri então para o recreio para ver se teríamos tido a sorte de calhar na mesma prisão, visto que tínhamos sido julgados praticamente no mesmo dia.

Quando lá cheguei não era propriamente o tipo de recreio que eu conhecia, tinha alguma relva, embora pouca, umas mesas com bancos uma zona com uns pesos que estavam bem guardados por uns guardas com ar de maus, uma pista circular de corrida, dois cestos de basquete... Agora que penso podia ser pior.

Olhei para todos os lados a ver se via o Edgar, até que quando ia a perder a esperança o avisto, estava um pouco diferente, mas era ele!

- Edgar! Edgar!- gritei tão alto que era impossível ele não ouvir e quando olhou vi-o a esboçar um sorriso até que um polícia apareceu à minha frente e disse:

- Reclusa, não pode estar aqui! A sua ora de recreio já acabou, tem de entrar para se juntar as outras e ajudar a preparar o almoço. - ele tinha um pin que dizia "Patrão" e um cabelo castanho que fazia uma leve onda na popa, fazendo com que parece se com aqueles modelos que eu costumava ver nas revistar quando ia ao cabeleireiro da Carla. Tenho de admitir que o guarda era BASTANTE atraente.

- É o teu primeiro dia? Precisas de algo?- Perguntou ele com um ar bastante prestável, acho que ele estava a espera que eu fosse um pouco mais rude ou assim.

- É sim senhor, acabei de chegar e ainda só tive tempo de ser apresentada ao meu quarto e vir para aqui. Seria possível indicar-me onde é o refeitório?- Como eu estava a espera ele não estava à espera da minha boa educação, pelos vistos não deve acontecer muitas vezes. Não Mariana não podes começar já a julgar as pessoas!, pensei para mim mesma e era verdade.

- Claro, até a posso levar lá!

- Obrigado.

Quando lá chegámos ele disse-me:

- Esta entregue, bom resto de primeiro dia!- sorriu e recebeu uma notificação no walkie talkie e disse que se tinha de ir embora.

Fui oferecer a minha ajuda na cozinha e estava lá a rapariga que estava a falar com a Joana à uma hora atrás, pelo que percebi todas as outras presidiárias chamavam-lhe de Bá, deduzi que viesse de Bárbara, era uma rapariga alta de olhos castanhos esverdeados, loira e bastante bonita.

Ao almoço sentei-me ao lado do esgar e estivemos a pôr a conversa em dia.