Ali estava eu sentada na cama, com a testa toda suada e os cabelos parecendo uma palha, resolvendo uma atividade de trigonometria, sempre fui boa aluna, e minha preferência é ciências humanas.
Ao, terminar vou à casa da Luna, fazer nosso trabalho de sociologia. Pra, minha sorte é sobre Simone Beauvoir a feminista que eu admiro.
Não queria me atrazar, então adiantei um pouco meu relógio, por causa da mania de passar horas e horas no espelho olhando minha pupila se dilatar (acho lindo ver o castanho claro dos meus olhos realçados), e também eu demoro um pouquinho quando vou arrumar meu cabelo, pois sempre defino os cachos. Só não demoro quando vou escolher uma roupa, uso qualquer uma (sendo folgada) para não mostrar tanto minhas curvas. Finalmente estou pronta pra ir ... Mas não sem dar um beijo na tia Catarina e dizer que á amo.
Quando eu estava indo ví um garoto que ficou me encarando. E começou a sorrir, com um sorriso torto. Que eu não correspondi. E segui em frente para a casa da Luna.
Quando cheguei na casa da Luna. Ela estava me esperando na porta.
- Alguma novidade? - Pergunta ela com curiosidade
- Nada de mais, só um garoto quê ficou me encarando, mais nao dei moral. - Digo com uma pitada de estresse na voz.
- Eita amiga mais você é dificil! - Diz ela sorrindo
- Não é questão de ser dificil. Apenas não me importo com os garotos. - Respondo sendo sincera
Então ela me chamou pra comer um bolo, e depois fizemos nosso trabalho de sociologia.
Voltei pra casa. Ao chegar, fui tomar banho e me preparar para o jantar.
Tia Catarina, já havia preparado, só precisava de ajuda pra por a mesa. Acho uma idiotice por uma mesa para duas pessoas. Mais pelo menos a gente conversa um pouco.
- Como foi seu dia?- Pergunta tia Catarina com cara de cansaço.
- Foi um dia bom, fizemos o trabalho.- Digo sem entusiasmo.
- Que bom. - Diz ela tentando puxar um sorriso.
- Tia ja estou sastisfeita, já vou dormir. Mais vou lavar minha louça. Claro. Boa noite. - Digo me despendindo.
- Boa noite, Tina - Diz ela carinhosamente.
Capoto na cama e já vou logo dormindo.
Vejo que tenho 10 anos novamente, e escuto gritos vindo do quarto dos meus pais. Sei que vai aconteçer de novo. Porquê sempre aconteçe.
Saio corredo e percebo que os gritos acabaram, porquê um barulho maior calou a minha mãe para sempre. O meu pai não havia só batido em minha mãe. Dessa vez ele conseguiu. Meu pai matou minha mãe. Ele estava bêbado, mas ela só lhe deu um sermão.
Ele passou por mim correndo, e não tinha uma lágrima se quer no seu rosto.
- Ai meu Deus, isso de novo - Acordo gritando
Tia Catarina apareçe na porta do meu quarto
- O que foi, minha filha.- Pergunta ela com preoucupação.
- Tia o pesadelo de sempre. Passou como slides na minha cabeça. - Digo segurando o choro
- Calma, querida. Foi só um sonho. Procure dormir. Amanhã voçê tem aula. - Diz ela me confortando.
Tento voltar á dormir, são 4:00 da manhã. E acabo dormindo.
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O Lado Bom De Ser Eu Mesma
RomanceValentina uma garota de 16 anos com seus próprios ideais, feminista, diferente das garotas de sua idade, nunca se arriscou em um relacionamento, porém essa historia está prestes a mudar. Ela não acredita em príncipes encantados, mas viverá uma lind...