Tinha aquela sensação, inchada e molhada, outra vez, a dita reação química que acontecia desde o primeiro olhar, aquele corpo, grande, tornado, habituado a ser bem tratado e calorosamente desejado.
Enquanto se perdia no corpo dela, abriu-lhe os lábios, com doçura, sobre alguma pressão, carinhosa, entre movimentos e velocidades alternadas, ora devagar, ora depressa, ora superficialmente, ora fundo e onde podia vê-la a contorcer-se. Queria mais. Muito mais. Mais.
Foi sugando e com a língua entrou nela, deu a volta, rodou, rodou lentamente e depois – freneticamente, voltamos à tortura. E com as mãos no rabo dela: deliciou-se.
Agora podia, finalmente, ouvi-la:
Ahhhhh...
Em pouca quantidade, trocámos tudo.
Nem encontro palavras que permitam medir.
‒ ter coração partido não quer dizer que estejas quebrada,
pensou o Desconhecido. Quer dizer que passaste num teste
e correu menos bem.
"cruel. Considera-te ardentemente lambido. Mas não tenho
mais pachorra para ti."
Entrar numa biblioteca é como entrar no hospital da mente:
a imaginação é a droga da realidade.
"mas não me apetecia pensar nisso, pegou no telefone e disse..."
‒ quero conhecer, minuciosamente, cada cheiro da tua pele.
Trazer os dias para as nossas aventuras. Aqui sou livre. Livre
sem ruído ‒ porque estou contigo. Entendes?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Desconhecido em mim
RomansaUma mulher em busca de libertação. Um desconhecido sem nome. Um filho sem pai. Um romance quente, emocional. Deixe-se envolver.