Capítulo 5

16 0 0
                                    


Tinha aquela sensação, inchada e molhada, outra vez, a dita reação química que acontecia desde o primeiro olhar, aquele corpo, grande, tornado, habituado a ser bem tratado e calorosamente desejado.

Enquanto se perdia no corpo dela, abriu-lhe os lábios, com doçura, sobre alguma pressão, carinhosa, entre movimentos e velocidades alternadas, ora devagar, ora depressa, ora superficialmente, ora fundo e onde podia vê-la a contorcer-se. Queria mais. Muito mais. Mais.

Foi sugando e com a língua entrou nela, deu a volta, rodou, rodou lentamente e depois – freneticamente, voltamos à tortura. E com as mãos no rabo dela: deliciou-se.

Agora podia, finalmente, ouvi-la:

Ahhhhh...

Em pouca quantidade, trocámos tudo.

Nem encontro palavras que permitam medir.

‒ ter coração partido não quer dizer que estejas quebrada,

pensou o Desconhecido. Quer dizer que passaste num teste

e correu menos bem.

"cruel. Considera-te ardentemente lambido. Mas não tenho

mais pachorra para ti."

Entrar numa biblioteca é como entrar no hospital da mente:

a imaginação é a droga da realidade.

"mas não me apetecia pensar nisso, pegou no telefone e disse..."

‒ quero conhecer, minuciosamente, cada cheiro da tua pele.

Trazer os dias para as nossas aventuras. Aqui sou livre. Livre

sem ruído ‒ porque estou contigo. Entendes?

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 13, 2016 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Um Desconhecido em mimOnde histórias criam vida. Descubra agora