Capítulo 17 (Parte III) - Bruno

1.6K 154 1
                                    


Olá, amores!

Gostando do capitulo de seu voto e se puder comentário, muito obrigada

Ótima leitura, A.B

___________

3 anos atrás

Bruno Alencar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Bruno Alencar

Tudo estava ao meu pleno favor. Alice já estava bem na palma de minha mão e era isso que realmente queria. Aquele tapa que ela me deu naquela festa que consegui entrar com nenhuma dificuldade não poderia ter caído em melhor hora. Olho para os meus pais que estão conversando animadamente na sala de estar e logo vejo meu pai se afastar da minha mãe e fazer um sinal para segui-lo e então vamos parar no seu escritório.

Meu pai vai ate o seu pequeno bar na sala e serve para nos dois um quantia pequena de uísque no copo e me da um que pego sem negar. Sentamos no pequeno sofá verde musgo e bebemos em silencio por algum tempo.

- Como anda o plano? – Bento, meu pai, queria respostas rápidas.

- Anda bem, Alice esta cooperando e isso que importa.

- Alice é uma mulher bonita, mas tome cuidado para não criar sentimentos, isso arruinaria nossos planos.

Seu plano, eu quis corrigir, mais me calei. Encaro minha mão e vejo o anel em meu dedo anelar e suspiro desanimado. Pedi Alice em casamento e ela aceitou, e no fundo torcia para que não aceitasse e assim me livraria deste plano que nem é meu. Fecho os olhos e lembro que logo que a pedi em casamento, e ela aceitou, Alice me beijou e o beijo levou a outra coisa. Foi um sexo diferente, devo ressaltar. A entrega dela estava regada de paixão, e por um momento acreditei que a minha entrega também envolvia isso, mas o plano de meu pai veio a minha mente e então o sexo ficou somente automático.

- Não se preocupe, não sou tolo ao ponto de me envolver, para isso se tem as distrações ao meu favor. Bernardo irá devolver cada dinheiro que ele roubou de você, isso eu prometo, pai.

- Acredito em você, meu filho, o pai de Alice tem que pagar.

E ele iria pagar.

Agora

Atiro o copo na parede e o vejo se despedaçar em milhares de cacos no chão. Passo as mãos pelos meus cabelos em tremendo nervosismo. O circulo esta se fechando, posso ver isso, e meu mundo cada vez mais desabando aos poucos. Rebeca, aquela vagabunda imunda fugiu. Ela me abandonou! A partir do momento em que dei falta dela, mandei alguém ir atrás dela e a resposta me deixou alertado, muito alertado.

Rebeca tinha ido embora fazia três dias, para onde aquela vagabunda foi ninguém sabe, ainda continua sendo um mistério, mas não por muito tempo, quando a encontrar ela, não vai mais existir Rebeca, e a doce filha dela será órfã de mãe, será uma menina sozinha nesse mundo. Rebeca sabe demais, esse é o problema, e se ela resolver abrir a boca tudo vai por água abaixo.

Simplesmente Aconteceu #1 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora