ACap.18

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Levo Emma até o meu lugar, o qual nunca mostrei a ninguém, Emma está curiosa, ao chegar, abro os braços e tiro TCharaaan. Meu lugar, minha pedra, uma pedra grande no meio de uma monte de árvores, com uma vista privilegiada da cidade de Miami.

- Nossa, aqui é lindo.- Ela diz encantada, se senta na pedra e observa o lugar.

- Meu refúgio, fujo de tudo aqui, principalmente do trabalho, do passado.- Digo e ele a me encara, vasculho o bolso do casaco a maconha que tinha guardada, ela me observa, faço um beck e acendo.- Aceita?- pergunto a Emma mas ela nega.

- Nunca foi minha praia, tive muita opourtunidade de usar, mas sempre neguei.- Ela diz num tom calmo, a noite está linda, porém fria. Vejo os pelos de seu braço arrpiados.

- Quer meu casaco?- pergunto e ela aceita, o retiro e a entrego, o casaco fica grande nela, mas ela ficou linda assim.

- Você acha que eu consigo ir até o final disso tudo?- ela pergunta.

- Quer a verdade? Quando eu te vi pela primeira vez, logo pensei, essa garota nunca que vai aceitar essa proposta babaca, quando você topou, eu ainda fiquei com um pé atrás, com certeza Miguel ira fazer alguma proposta, e você poderia ir. Agora eu sei que você pode ir até o fim, você está aqui pra isso não?- Digo e ela sorri, Emma se acomoda mais para o meu lado, e encosta a cabeça em meu ombro. Emma é um doce de garota, esse tempo com ela foi incrível, pude conhecer a Emma de verdade. - O aniversário de Sebastian está chegando.- Digo e seus olhos castanhos brilham.

- Sério?- ela pergunta parecendo estar entusiasmada.

- Sim, é daqui a 2 semanas, 25 anos, ele sempre vai uma festa louca cheia de bebidas, e com algum tema.

- Tema?

- É, do tipo, festa neon, festa do branco, festa do chapéu, festa do sei lá o que, esse tipo de coisa.- Rio, o que faz rir também.

- Que bom, eu gosto de festas, isso faz me lembrar os meus aniversários, quando a minha mãe fazia festas surpresas, que eu sempre descobria, porém na hora eu fingia a surpresa.- Ela sorri, seus olhos marejam na mesma hora.- É gostoso e triste lembrar da minha mãe, sabe o meu medo, é ter o mesmo destino que o dela. Quando estávamos na sala, discutindo sobre a prova, sobre minha herança, Miguel disse que eu posso ter o mesmo destino.

- Miguel é um babaca, você não deveria se importar com esse lixo.- Sorrio para ela, ela fecha os olhos e deixa as lágrimas escorrerem pelo seu perfeito rosto, logo as seca e me abraça, sinto o desespero de falta de carinho nela, e abraço também. Seus olhos se encontram de imediato com os meus, sinto a oportunidade de beija-lá mas ela pula da pedra, e se espreguiça.

- Hora de ir não acha? Amanha temos muita coisa para fazer.- Ela diz enquanto caminha de volta ao mesmo, a sigo, mas realmente queria saber o porque de ela negar o beijo, cair fora naquele exato momento. Quando chegamos a cerca, eu a ajudo a pular, dessa vez ela não caiu.

HerdeiraWhere stories live. Discover now