Capítulo 7

7 0 0
                                    

:MARIANNA NARRANDO:

Acordei já eram quase 13:00 da tarde, fui até o banheiro, fiz minhas higiênes e desci até a sala.
Anna estava na cozinha, comendo e falando com o pai dela pelo telefone. A fome bateu fortemente então fiz um lanche rápido.

:ANNA LAURA NARRANDO:

MARI: Acooordei
ANNA: Para de gritar se é idiota
MARI: Quero sair
ANNA: Onde quer ir
MARI: Sabe o Bruno? Então, ele tá dando um churrasco agora
ANNA: E você quer mesmo ir lá?
MARI: Porque não?
ANNA: Você sabe bem como são essas festinhas dele -levantei em direção a escada- não são boas de nada
MARI: Aff, só teve caos uma vez
ANNA: Ok então

Subimos para o andar de cima e eu fui até o quarto da Isa.
Abri a porta e ela não estava, provavelmente ela foi a casa do Lucas. Entrei no banheiro para tomar banho. Sabe, as vezes nesses momentos eu acabo chorando, quando estou sozinha. Eu me lembro da minha mãe, oque parcialmente é normal, afinal tudo ainda muito recente.
Me desmancho em lágrimas até que Mari entra no banheiro.

MARI: Que foi amiga? -disse abrindo o boxe-
ANNA: Nada -respondi soando o nariz-
MARI: Sua mãe né? 
ANNA: Foi a pouco tempo
MARI: Eu sei que não vai adiantar eu dizer nada, mas é a vida cara, eu queria te abraçar mas não tenho coragem! VOCÊ TÁ PELADA NÉ
ANNA: Eu sei -comecei a rir-
MARI: Bora, se arruma logo pra gente se divertir

Então fiz assim como ela disse, escolhi uma roupa bem verão pra passar a tarde, me troquei e saímos.

No caminho fomos conversando coisas aleatórias como, a vida amorosa da Mari.

ANNA: E sim você se apegou no Bruno
MARI: Claro que não -ela riu super alto-
ANNA: Você não fica com ninguém além dele e não tenta me contrariar
MARI: E que mal tem nisso? Ele é gato, se veste bem e não é um bosta
ANNA: E isso basta pra você?
MARI: Oque mais eu iria querer?
ANNA: Um relacionamento sério talvez
MARI: Nem ferrando, já conversamos sobre isso e eu te falei nada de aliança
ANNA: E você não liga mesmo? Ter que dividir ele com mais umas 50 garotas
MARI: Isso se chama liberdade e eu adoro, não quero me sentir presa

Fomos chegando até a chacára do tal churrasco. Deixei meu carro do lado de fora e entramos juntas.

ANNA: Tá muito lotado amiga
MARI: Já era de se imaginar
ANNA: E para a colaboração dos ares da vida, não conhecemos ninguém além do Bruno -disse em quanto caminhava-
MARI: Calma

Demos de encontro com Bruno amontoado de meninas a sua volta. Bando de piranhas.

BRUNO: Oi meus amores -disse abraçando a nós duas-
ANNA: Como se tá
MARI: Que falso, bebeu de mais
BRUNO: Opaa tô bem e vocês
ANNA: Perdida
MARI: Gostando muito -me deu a mão- vem amiga vamos lá dentro

Entramos na sala, que estava até um pouco vazia para nossa surpresa, mas da escada descia um grupo de garotos, Mari reparou o mesmo que eu.

MARI: Nossaaa se tá vendo isso? -cochicou-
ANNA: Super -sorri descreta-
MARI: Vou pegar
ANNA: E o Bruno? Cansou de dividir?
MARI: Nunca nos pertencemos

Os meninos sentaram perto de nós ali no sofá e começaram
a puxar assunto.

GABRIEL: Quantos anos vocês tem?
MARI: 19
ANNA: 19
GABRIEL: Novinhas -sorriu de lado-
MARI: Já volto -saiu andando-
ANNA: Ela tá afim -falei para Gabriel- já pega
GABRIEL: Tô muito afim também -se levantou indo atrás da Mari-
CALEBE: E você conhece muita gente aqui?
ANNA: Ninguém além de vocês e o Bruno -ri baixinho-
CALEBE: Vem -me levantou do sofá- vou te apresentar pra uma galera aí você já socializa
ANNA: Ok -comecei a rir- só não me leva pro mal caminho
CALEBE: Jamais

Caminhamos até a piscina onde poucos estavam reunidos, pareciam simpáticos e quando eu menos esperava Lorenzo aparece.

LORENZO: Opaaa, Anna Laura por aqui -disse ao me abraçar-
CALEBE: Vocês se conhecem?
ANNA: Sim
JÚLIA: Que tal uma música?
PEDRO: Eu toco -logo pegou o violão- quem canta?
ANNA: Só vai -todos gritaram extrovertidos-
MARI: Vamos de Projota -disse assim que chegou-
ANNA: Solta

Assim passamos a tarde cantando e alguns bebendo, mas por fim todos se divertiram. E de fim de churrasco os que sobraram pularam na piscina.
Fiquei conversando com o Calebe no quiosque e PÁ! Rolou um clima e a gente se pegou, a Mari deve ter ficado com uns dois carinhas. Acho isso ótimo pelo menos ela deixa de se acorrentar  ao Bruno e vive a vida, mesmo que seja só por um dia. E eu me libertei mais do que nunca, me soltei, deixei o meu dia fluir e ainda troquei o telefone com o boy.

Envolvida Onde histórias criam vida. Descubra agora