capítulo 4

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- Outra vez esse assunto, carolina? - disse exasperado.

- Sim Max outra vez esse assunto, eu preciso saber.

- Carolina eu não posso. - disse passando as mãos pelo cabelo.

- Porquê Max, dá me uma boa razão?

- Eu.

- O quê? - eu estava a ficar cada vez mais impaciente.

- Porquê não quero que tu sofras mais, não quero que tu sintas a minha dor. - ele olhou me e desviou a cara.

- Max. - agarei lhe a cara com as duas mãos e sorri docemente. - Eu quero que tu compartilhes esse sofrimento comigo, nós somos um lembras te?

- Eu sei, eu só não me sinto pronto.

- Ok. - eu disse derrotada. - Mas promete me que quando estiveres dizes me.

- Prometo. - ambos sorrimos.

- Bem o carro não têm combustível portanto o que fazemos agora? - eu perguntei, Max olhou para os lados durante uns minutos.

- Acho que sei onde estamos, conheço uma aldeia perto, são umas três horas a pé, sempre para sul.

- Vamos lá.

Saímos do carro e seguimos, andamos duas horas sem parar até eu não poder mais.

- Max, tenho de parar. -  eu disse ofegante, sentando me no chão, há nossa volta só existia terra batida e meia dúzia de árvores, as quais nos proporcionavam sombra dando nos uma leve sensação de brisa fresca, mesmo não havendo vento.  

- Tudo bem. - disse igualmente derrotado. - Mas não podemos ficar aqui muito tempo. - disse apreensivo.

- Ladrões?

- Pior, rebeldes.

- O que há de mal nos rebeldes?, não estão do nosso lado? - perguntei confusa.

Max riu, um pouco e virou se para mim, indo aos poucos perdendo o sorriso.

- Os rebeldes não estão do lado de ninguém.

-Estás correto rapaz. - uma voz surgiu atrás de nós.

Ambos saltamos com o susto, pondo nos de pé em segundos, atrás de nós estava um pequeno grupo de rebeldes.

No centro havia um homem aparentemente de idade avançada, do seu lado direito estava um belo rapaz de olho azuis e cabelo loiro e no seu lado esquerdo, encontrava se uma rapariga morena com olhos verdes, e apesar das inúmeras diferenças notava se um claro padrão de parentesco.

- O que fazem tão longe de casa, crianças? - disse o homem velho.

- Não acho que tenhas alguma coisa a ver com isso,rebelde. - cuspiu Max, o seu tom de voz era clara repugnância.

- Cuidado rapaz, nas minhas terras a que ter respeito. - disse o homem impaciente.

- Tuas terras! - Max preparava se para o atacar, quando eu o parei. - Carolina saí me da frente. - esbravejou ele.

- Max,tu cala me a p#rra da tua boca, antes que eu me passe a sério. - olhei para ele extremamente aborrecida, Max imediatamente recuou. - Obrigado. - sorri.

- Uhm, queira desculpar os modos do meu companheiro ele claramente não sabe o que são as boas maneiras, de qualquer da formas pedimos imensa desculpa pelo distúrbio que causamos nas suas terras senhor?

- Há sim onde estão os meus modos, eu sou o Gabu da biel, mas Senhor Gabu está bom. - disse sorrindo e estendendo me a mão.

- Não apertes. - sussurrou Max, dei lhe uma cotovelada de leve fazendo o agachar se de dor e recuar.

- Carolina Westen. - eu disse sorrindo e aceitando o seu comprimento.

- Há sim, a madame Westen, a fugitiva da cidade real, e ele é? - Disse Gabu olhando por cima do meu ombro e olhando para Max.

- Este é Maxon Ristoners, o meu fiel protector e amigo.

- Entendo, Madame westen, e senhor Ristoners estes são os meus filhos Jack Vernes, e Christina Vernes. - disse apontando para o rapaz loiro e a rapariga morena do seu lado.

- Um prazer, conhecer uma aliada.- Disse Jack agarrando na minha mão e beijando, atrás de mim eu sentia as minhas costas queimarem pelos olhos de Max.

- Igualmente.

- Madame Carolina Westen. - Disse Christina fazendo uma curta vénia.

- Madame Christina Vernes. -disse repetindo o gesto.

- Me desculpem, mas tenho de pedir que nos acompanhem. - O senhor Gabu olhava nos esperando alguma reação.

- Nem morto eu vos sigo. - Max estava furioso, e agarrou possessivamente no meu braço.

- Senhorita me desculpe por isso. - disse Jack.

Ouvi um barulho e vi Max caído no chão atrás de mim.

- O que lhe fizeram? - gritei.

No momento a seguir senti algo contra a minha cabeça, tornando se tudo negro.

Plese have mercy on me (Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora