Capitulo 5

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Acordo meio zonza, e com a visão desfocada, as minhas memórias estão todas baralhadas.
Ouço um barulho o que me faz ficar alerta.
Uma dor atinge me na cabeça, memórias tornam se cada vez mais claras.
Eu e Max, rebeldes, Max caído tudo negro, adormeço de novo.

- Carolina - alguém me abanava.- ei, acorda.

Levantei me aos poucos do que parecia uma cama.

- Max?

- Oi. - ele sorriu. - Ainda bem que acordas te comecei a ficar preocupado.

- O que se passou? - sentei me na cama improvisada.

- Aqueles filhos da p*ta prenderam nos aqui.

Eu ia falar quando a porta é aberta, Jack entra devagar vendo Max e eu numa proximidade extrema.

- Uhm, vou dizer ao meu pai que acordaram.

- Não vais falar coisa nenhuma. - Max avançou numa velocidade impressionante, o agarrado pela camisola.

- Max deixa o em paz. - tentei me levantar mas a minha for de cabeça logo impediu tal ação voltando me a sentar.

- Achas te muito esperto não é Maxon. - disse jack com um sorriso debochado, fazendo Max apertar ainda mais o punho na camisola. - Se eu fosse a ti não fazia isso.

- Dá me uma boa razão para eu não espetar o meu punho na tua cara neste preciso momento? - questionou Max aproximando a sua cara ainda mais de Jack.

- Sabes onde estamos, não, essa tua cara de confuso explica tudo, passo a explicar, vocês encontram se na base do rebeldes um golpe em mim e estás morto, nem vale a pena fugir nunca escaparias, com vida.- Com isto max largou a camisola de Jack e afastou se. - Agora se me dão licença tenho de ir.

Jack sorriu para mim e saiu.

- Ahhh. - gritou Max em frustração.

- Max?

- O que foi?

- Não te preocupes.

- Como não? - exasperou. - eu devia proteger te, e não colocar te num meio de rebeldes selvagens.

Eu ri, não devia mas eu ri, eu ri da expressão de Max, eu ri pelo facto de eu nem estar preocupada com o que passava em quanto Max quase arrancava os cabelos, mas eu também chorei, eu chorei sem razão, simplesmente chorei.

- Carolina? - Max virou se para mim e no mesmo instante a sua expressão mudou de chatiado para preocupação. - Ei qual o problema? - disse se aproximando de mim e sentando se.

- Rias te se eu disse se que não sei? - ele olhou para mim e puxou me para perto pondo um braço a volta dos meus braços, encostei a minha cabeça no seu ombro e suspirei, o silêncio valia mais que mil palavras.

Ficamos assim alguns minutos até a porta ser aberta novamente, afastei me de Max limpei as lágrimas e levantei me, um homem estava parado na porta ele tinha uma pequena arma na cintura.

- Senhor Gabu está pronto para os receber sigam me. - o seguimos relutantes, passamos por vários corredores, onde se encontravam mulheres e crianças sujas e roupas rasgadas.

O homem parou e apontou para uma porta vermelha, entramos e lá estava Senhor Gabu sentado numa enorme cadeira de metal.
Ele levantou se e caminhou lentamente até nós.

- Há Madame Westen e Senhor Ristoners, me desculpem pelos nossos modos mas foi necessário.

- Necessário, você raptou nos e com que propósito? - gritei. - Eu tentei ser educada mas rebeldes, são sempre rebeldes.

- Cuidado Senhora Westen, tento na língua.

- As verdades são cruéis não é. - ri.

Gabu agarrou me a cara com uma mão enquanto um soldado agarrava minhas mãos impedindo qualquer movimento, Max ainda tentou vir ter comigo mas foi agarrado antes de me alcançar.

- Diga me Carolina, acha que escolhi ser rebelde? - Mantive me  silêncio. - Nenhum de nós escolheu mas era isso ou a morte.

- Preferia mil vezes a morte a me tornar uma ladra covarde sem honra. - Cuspi.

Gabu desatou a rir e olhou me.

- Sabe Senhora Westen, vou lhe contar uma história. - ele afastou se e sentou na cadeira de metal.

- Há alguns anos atrás existia um guarda real chamado Eduardo, pasado um tempo Eduardo conheceu uma bela mulher chamada Isabele, eles se apaixonaram e tiveram três filhos Mariah, Jack e Christina. - olhei espantada. - tudo estavam bem até que certo dia o Rei descobriu que a sua mulher o traía com um dos guardas e jurou mata lo,  mulher com medo de ele matar os seu amor acusou um guarda aleatoriamente, Eduardo, o rei nem lhe deu oportunidade de contradizer, mas ao invés de o matar como prometido, o Rei matou a sua mulher e filha Mariah ambas indefesas e desprotegidas elas sofreram uma morte lenta e dolorosa, Eduardo estava a ser perseguido, ele e os seus dois filhos escaparam por pouco, justiça nunca foi feita e o verdadeiro traidor nunca foi descoberto, portanto agora percebes eu não escolhi isto nenhum de nós escolheu, mas eles lá na cidade real no palácio já destruíram imensas vidas mas acho que sabes o que é isso não é Carolina, onde está a tua mãe? 

Plese have mercy on me (Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora