Capitulo 6

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- Então onde está a tua mãe? - ele não demonstrada sarcasmo ou felicidade, mas sim frustração e raiva.

- Não fales da minha mãe. - eu literalmente rosnei, sim como um cão, Max estava bem atrás de mim tentando acalmar me. - Tu nem a conhecias. - Gritei. - Ela era bondosa, querida e sempre preocupado com os outros.

- Oh minha querida Carolina parece que não conhecias a tua mãe assim tão bem, é que sabes. - ele foi descendo as escadas que davam ao trono, andando pela sala, eu continuava a ser agarrada pelo guarda, apesar de Max estar mais perto também continuava como eu. - Enquanto eu era guarda, conheci a tua mãe, qual era o seu trabalho, lembras te Carolina?

- Aia da rainha. - sussurrei.

- Mais alto. - ele disse.

- Aia da rainha. - Gritei.

- E sabes eu e a tua mãe dávamos nos muito bem, bem antes de tu nasceres, eu era o guarda que normalmente ficava há porta da rainha. - Senhor Gabu parou por uns momentos e olhou para mim sorrindo. - Qual o nome da tua mãe?

- Rosa. - eu disse começando a suspeitar.

- Não, o verdadeiro.

- O verdadeiro, o que queres dizer? - olhei o confusa. - Eu não sei.

- Oh sabes sim, pensa um pouco.

Fechei os olhos e procurei pelas memórias, um flash de quando eu era criança, era muito vaga um homem que eu não via a cara e a minha mãe ele insistia em alguma coisa.

"Isabele, por favor Isabele"

- Isabele. - disse espantada.

- Sim criança, o nome dela era Isabele.

- Mas... não pode ser?

- E porque não. - Senhor Gabu perguntou confuso.

- Na sua história ela morre, com uma menina, se fosse mesmo a minha mãe a menina seria eu, a não ser que....

- Sim, enganaram me. - disse triste. - fizeram me pensar que tu e a tua mãe tinham morrido.

- Então, ela pode estar viva?

- Sim muito provalvelmente. - ele sorriu mas notava se tristeza na sua voz.

- Espera isso significa que eu sou...

- Mariah. - a palavra dissolveu se na sala.

Olhei Max ele parecia igualmente surpreso, não era, não podia ser verdade.

- Eu não acredito. - disse convincente.

- Jack, Christina. - ele chamou. - Olha para eles e para mim , depois olha para ti. - ele disse.

Olhei durante um tempo, sim decerto eu tinha o cabelo da Christina e os olhos de Jack e talvez a minha cara fosse parecida com a do Senhor Gabu, oh não eu era mesmo filha dele, eu tinha um pai.

- Ainda tens dúvidas? - ele mandou o guarda largar me e corri em sua direção.

Abraçeio com tudo o que tinha Senhor Gabu parecia aliviado retribuindo o abraço, ambos caímos no chão abraçados eu deixei as lágrimas escorrerem, Jack e Christina logo se juntaram a nós.

Após uns longos minutos levantámos nos e sorrimos.

- Desde quando é que sabias? - perguntei.

- Após o anúncio do rei apareceu uma foto tua e eu sabia que eras tu mas ainda tinha as minhas dúvidas, o problema seria chegar até ti, mas quando vós encontramos foi como uma benção.

- Por isso queriam que nós fossemos com vocês, mas porque não disses te logo.

- Se um rebelde chegasse e dissesse " Ah sou o teu pai agora vamos. " como reagirias?

- Provavelmente dava te um tiro.

- Essa é a minha menina. - disse rinndo. - Todos são. - e abraçamos nos de novo.

- Uhm sem querer estragar a reunião de família ou assim mas poderia manda lo soltar me. - pediu Max falando pela primeira vez desde que entramos na sala.

- Ele é de confiança. - sussurrou o meu pai.

- Sim. - garanti.

- Tudo bem, soltem no.

O guarda largou Max e ele veio a meu encontro.

- Max, este é o meu pai. - Senhor Gabu sorriu ou ouvir me dizer esta palavra. - Pai este é o Max, o que me ajudou a sobreviver e a fugir da cidade real.

- Apesar de ainda não gostar de ti, obrigada por tomares conta da minha filha. - disse entendendo a mão para Max que apertou relutantemente.

- Não tem de quê, alguém tinha de o fazer visto que a abandonou.

- Max. - exasperei.

- Acha que caiu nessa sua história? - Max olhava o fúrioso, Jack pos se em frente do nosso pai.

- Recua. - ele disse firmente, mas Max nem se moveu.

- É bom que sais me da frente para eu poder encarar o medroso de m#rda do teu pai.

- Ok já chega. - disse Jack deferindo um soco em Max, apesar de Jack ser mais baixo que Max e menos musculoso até tinha feito um estrago pequeno.

Max logo se levantou preparando se para bater em Jack, quando eu pus me no meio levando um soco no olho de Max, quando ele se apercebera do ocorrido logo a sua cara mudara para arrependimento e desculpas.

- Já chega. - gritou o meu pai. - Vens até minha casa insultas me, insultas o meu filho e agora bates na minha filha?

Enquanto isso Christina ajuda va me a levantar.

- Sai daqui e que eu não te veja tão cedo. - Max foi empurrado até as portas virando se umas vezes para mim pedindo desculpa, desvie o olhar não conseguindo assistir ele a partir.

Quando ele estava quase fora gritou para mim e os restantes presentes.

- Eu volto.

- Eu sei. - sussurrei, sabendo que ele não escutaria.

Maxon, onde quer que vás espero que fique seguro.

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⏰ Última atualização: Dec 26, 2016 ⏰

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Plese have mercy on me (Pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora