Capítulo 8

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Eu: obrigada. - murmuro pegando meu celular.
Eu: Er.. desculpa por tudo..
L: Para de se desculpar por uma coisa que não foi culpa sua.
eu o encaro por um instante então, ligo meu celular, minha nossa 8 ligações perdidas, rapidamente ligo para meu pai e não demora muito ele atende.
Celular Pai - on
P: Alice? finalmente voce me ligou eu ja estava ficando preocupado.
Eu: Er.. desculpa ligar tão tarde pai.. - murmuro olhando pra um relógio de cabeceira que ficava no criado mudo, 12:13 P.M. droga!
P: Lembra do nosso combinado de voltar antes do almoço?
Eu: Er.. eu lembro..
P: Desculpa querida não vou pode voltar a tempo, teve um pequeno acumulo de arquivos aqui, então será que voce pode almoçar sem mim hoje?
Eu: Ah.. claro pai.. - Murmuro aliviada.
P: Então ate depois querida.. eu te amo.
Eu: também te amo.. tchau.
Celular Pai - off
Ao desligar o celular vou ate a sala e Leo estava mexendo em alguma coisa no armário mas ao perceber que eu sairá do quarto ele fecha rapidamente o armário e se vira pra mim e diz
L: Então, Ja falou com seu pai? - ele murmura se aproximando.
Eu: Falei sim.. ele acabou ficando preso no trabalho. - murmuro e em seguida sobro um fio de cabelo que pairava sobre meu rosto.
Eu: Então.. e melhor eu ir.
L: Eu vou com voce.
Eu: Não precisa voce ja fez muito por mim.
L: Eu vou. - ele fala serio pegando uma sacola e abrindo seu apartamento enquanto eu o encarava pasma, como ele era mandão, por acaso ele acha que eu sou alguma personagem sem personalidade e sem sal, genérica de uma mistura de Anastácia com Bella?
Eu: Você e bem idiota pra um cara que vive salvando minha vida sabia?
L: E você continua sendo uma mocinha indefesa. - Ela fala irônico de da um sorriso de canto então eu lembro de nossa breve conversa sobre isso na noite passada e logo sinto minhas bochechas queimarem.
L: Agora eu sei como te calar?
Eu: Idiota. - E ele sorrir me lembrando da noite passada quando pela primeira vez vi seu sorriso real e singelo.
L: Vamos logo.
Eu: ahh.. tá. - E então saímos de seu apartamento, eu estava com se moletom que me servia como vestido mas mesmo assim ficava meio constrangida de sair por ai assim, mas pensando bem já passei por situações mais constrangedoras.
caminhamos pela rua alguns passos ate chegas na minha casa que era logo ao lado de seu apartamento.
Eu: Vai querer entrar também  pra ve se não tem nenhum assassino me esperando? - ele rir e diz
L: bitch.
Eu: do que me chamou? - falo furiosa.
L: Peach é a princesa que o Mario sempre salva.. você é ela, a mocinha que sempre está em perigo.
Eu: E você continua sendo um idiota. - falo batendo em seu braço e ele da um sorriso de canto e me entrega a sacola.
L: isso aqui é o que sobrou do seu vestido.. - ele me entrega e seu rosto muda para um sem expressão novamente.
Eu: ah.. obrigada. - dou um meio sorriso e enfim entro em casa.
ao entrar em casa jogo a sacola no lado e me jogo em meu sofá.
Eu: ahh.. finalmente. - e então começo a tentar digerir tudo o que havia acontecido.
Eu: Meu deus.. eu transei com Leo.
16:34 P.M.
Eu estava olhando uns casos quando notei algo diferente no testemunho de um dos parentes da vitima rapidamente liguei para meu pai e falei sobre minha duvida então ele me mandou ir direto no departamento com os documentos.
Peguei um Táxi e fui o mais rápido que pude com os documentos em mãos, pensando que eu levara varias e varias vezes esse caso e que outras pessoas fizeram a mesma coisa e que só agora eu tenha notado esse pequeno detalhe, quando cheguei no departamento conversei com ele por um bom  tempo debatendo as possibilidades em uma sala com ele e mais um agente cujo eram os únicos que sabiam no departamento que eu estava por trás do zero A.
P: Isso e Ótimo Alice, acho que depois de 3 anos finalmente temos uma pista concreta.
Agente: Okay, então recapitulando.. você acha que a irmã da vitima era obcecada pelo marido dela e então achou que matando a irmão poderia ficar com o marido e a vida dela?
Eu: Isso.. e no primeiro testemunho dela ela disse que estava com os filhos da irmã mas o pai diz que os filhos estavam com ele, ao ser confrontada ela diz que as crianças ficaram apenas poucos minutos ate o pai delas chegar e levar elas pra sair, então ela disse e foi sair com o namorado que tinha na época mas pra inicio de conversa no relatório de policia ela disse que estava solteira.
A: Que falha estúpida.. como deixaram isso passa?
P: Minha nossa.. - meu pai fala sentando na cadeira.
A: Noan, e o Z, escute com atenção, a garota consegui desvendar mais um crime.. o caso 97. - escuto o agente falando no telefone e sinto um leve orgulho de mim mesma.
Ao chegar em casa eu desabo no sofá novamente e meu pai sorrir e diz
P: Hoje eu cozinho.
Eu: Ebaa! vai ser lasanha requentada? - Falo irônica rindo.
P: haha muito engraçadinha, você sabe que ta merecendo mais que isso, então vou fazer o especial do papai. - o especial do papai na verdade era uma macarronada simples mas deliciosa era um dos únicos pratos de comida que ele sabia fazer sozinho que não era um total desastre.
Eu: EEh especial do papai. - eu sorri e enquanto ligava a tv pegava meu celular.
e vejo de cara uma mensagem de logan e outra de Taylor dizendo praticamente a mesma coisa ''Preciso falar com você, e URGENTE'' e eu sorri lembrando que vi eles na cama.
''E mais um caso desvendado com sucesso pela misteriosa agente do departamento 15, a suposta agente especial Zero A, desvendou mais um caso perdurava por mais de 3 anos..'' - E então eu desligo a tv e fico em silencio, meu pai me olha de lado e diz.
P: Tá tudo bem Princesa? - Princesa? por que não guerreira ou sei lá, Agente especial que tem mais ultilidade do que ser só salva pelo mocinho? .. penso e lembro de Leo e dou um meio sorriso.
Eu: Ah.. nada, só que ainda não to acostumada com a ideia de eu ser a tal agente Zero A.
Ele me encara e diz.
P: Se quiser pode parar.. e so eu fazer uma ligação.
Eu: Não.. não de jeito nenhum, eu amo investigar.. e gosto mais ainda quando sou paga pra isso, so preciso me acostumar mais isso eu consigo com o tempo.
P: Então otimo.. - Ele fala sorrindo.

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