Jogos Perigosos

Capítulo 21

Eu: Dante? .. - ele fecha a porta completamente e me encara com olhos brilhantes que ainda me davam arrepios.
Eu: Que merda você tá fazendo aqui? - ele franze as sobrancelhas e logo sorriso.
Eu: Não se atreva a sorrir pra mim. - fala desconfortável.
D: Bom sabe que você tá de bom humor como sempre.
Eu: O que você quer. - falo me afastando em direção a vidraça e ele vai atrás de mim.
D: Eu sei.. que .. Ah..
Eu: Fala logo que eu tenho um casamento pra ir.
D: Eu sei disso e por isso que tô aqui.. eu não quero te perder Alice.. eu.. eu.. te deixei pra que pudesse decidir o que queria pra sua vida.. queria que você decidisse sem minha influência.
Eu: Decidisse o que?
D: Uma vida normal ou a vida que sua mãe teve.. - Meus olhos começam a lacrimeja.
Eu: A minha vontade é de te jogar por essa vidraça. - Ele sorrir.
D: Só queria que você Decidisse e qualquer que você Decidisse .. eu iria atrás de você.. mas aí eu fiquei sabendo do casamento por fofoca de uns agentes.
Eu: ... - Fiquei em silêncio com a ponta do dedo na boca e olhando atrás da janela tentando processar aquilo.
D: Por favor eu te imploro Alice não casa com esse cara quem quer que seja.. eu .. não quero te perder.. eu não posso te perder.
Eu: ãn? Casar eu?
D: E.. você vai casar hoje não é? - fiz um careta segurando a risada e minha mãe sai pela porta.
M: Filha.. desculpe mas escutei tudo, as paredes são muito finas, eu tô atrasada mas se quiser posso esperar mais um pouco afinal é a tradição.
Eu: Ah..as meninas também escutaram? - e então as meninas saem me encarando com um sorrisinhos saliente.
Eu: Ah acho melhor irmos então. - murmuro levantando a aba do vestido e indo em direção a porta e Dante então me puxa pelo braço e me abraça e meu coração acelera.
M: entrem logo.. - escuto minha mãe empurrando as meninas, eu sorri ao escuta las e ele me aperta cada vez mais.
Eu: Dante.. - Murmuro o afastando e percebo então que ele estava chorando e rapidamente ele limpa suas lágrimas.
Eu: você não pode fazer isso comigo.. sumir.. e depois aparecer e.. eu.. eu.. não vou aguentar.. - e então ele me segura pelo braço e diz
D: Alice é o seguinte.. eu te amo.. mas se você não me ama.. bem, tudo bem eu .. só quero sua felicidade e.. - Uma lágrimas escorre por seu rosto e ele limpa e então continua.
D: Se você não quiser nada comigo.. e so me fala agora e não vai mais ouvir falar de mim.. - ele fala me soltando e se afastando.
Eu: ARG.. é o seguinte eu não vou me casar hoje.. mas sim estou namorando e ele é incrível e não mente pra mim e trabalha como uma pessoa normal..
D: tá.. eu já entendi.. - Ele parecia machucado por dentro.
Eu: Mas eu não sinto a mesma coisa que sinto com você quando tô com ele. - Ele sorrir e me abraça me levantando e depois para me encara e diz
D: Mas quem vai casar então?
M: Eu. - Minha mãe fala saindo do quarto de novo e as meninas mostravam só suas cabeças com um sorriso e iam em direção a saída.
As meninas saíram e minha mãe me encarou e eu me virei para dante e juntei todas minhas forças e disse
Eu: acho que você não entendeu.. eu disse que não sentia a mesma coisa com voce quando estou com ele.. mas eu sinto uma coisa.. são sentimentos diferentes e eu sinceramente não sei o que pensar, se você quer uma resposta exata agora.. desculpa mas eu não vou pode dar. - Ele me encarou um tanto confuso e assustado e disse.
D: então vou esperar até você ter sua resposta final.
Eu: .. ta mas agora tenho um casamento pra ir. - me e ele se aproxima tocando um pouco em minha mão e então a porta se abre, me viro e vejo Sebastian estupefato..
S: O casamento.. - Ele olha pra Dante segurança minha mao e da uma entortada na boca e diz
S: Estão muito atrasadas. - ele fala ríspido e eu logo puxo minha mão.
Eu: Está certo. - dou um meio sorriso.
Eu: Vamos. - Sebastian se afasta e e mi há mãe sai eu viro para dante e ele pergunta
D: E ele?
Eu: sim. - e então saio.
O casamento foi lindo, tudo saiu como planejado a família da minha mãe tava lá e alguns familiares de meu pai também, claro que nem todos puderem comparecer afinal o casamento foi na França e metade da família morava nos Estados unidos, quando a festa após a cerimônia começou, Sebastian sentou se ao meu lado em uma das mesas e todos tenham começado a dança.
S: Quer alguma bebida? - ele fala se levantando.
Eu: Não obrigada. - dou um meio sorriso e ele se afasta.
E alguns minutos depois alguém senta ao meu lado olho para o lado e era uma senhora esguia cujo ainda conservava sua beleza.
X: Oi. - ela fala dando um sorriso de canto.
Eu: Oi. - dou meu olhar sorriso em troca.
X: Você parece tão cabisbaixa.. aconteceu alguma coisa?
Eu: Não.. - negó sorrido.
X: As vezes guarda nossas dores, pode machucar muito mais do que falar sobre elas.. - Ela falou com tanta propriedade e logo uma lágrima escorrega de meu rosto olhando pra mesa.
X: ah.. eu entendo.. o amor pode doer. - E logo viro pra ela rapidamente surpreendida e ela dá um sorriso carinhoso.
Eu: como-o?
X: Já passei por isso.. e uma coisa é certa não adianta fugir, escolhas precisam ser tomadas antes que o tempo se esgote e a felicidade escorregue entre nossos dedos.
Eu: .. como você escolheu?
X: Simples.. escolhi a pessoa que eu sabia que iria me arrepender se não corresse atrás, antes que fosse tarde. - E então um senhor se aproximou e tocou em seu ombro e disse como um sussurro pra ela.
X: Quer dançar? - E então ela olhou pra mim é sorriu e foi com ele dançar.
Vi minha mãe se aproximando de mim com um sorriso de orelha a orelha e logo ela disse.
M: Finalmente conheceu sua vo.
Eu: Aquela era Vo Jasmine?
M: Sim..e aquele e seu vo Maxon. - ela sorri.
Fiquei meio estática olhando os dois dançando e logo Sebastian volta com uma bebida e meio sério.
No final das contas ele tinha razão, eu o amava.. o amava por mais que o tempo passasse, eu o amava aponto de doer e não podia deixar lo, ele me salvou tantas vezes, até de mim mesma e eu o Ignorei quando ele precisou ser salvo.
Levantei meu vestido e sai correndo pelas ruas de Paris.. onde você estaria agora Dante? E quando me dou conta olhando pra frente a alguns metros dali estava ele sentado em um banco de uma praça pequena que ficava de frente pro meu apartamento, ele estava olhando a janela do meu andar quando eu comecei a me aproximar dele.
Eu: O que tá fazendo aqui? - seus olhos se iluminaram ao me ver a ponto de ele nem conseguir fala ou responder minha pergunta.
Estendi a mão pra ele e ele não parava de me encarar.
Eu: Deixa eu te salvar dessa vez. - então ele se levanta e apenas me abraça me apertando mais e mais.
Eu: Calma. - murmuro rindo e ele estava com os olhos vermelhos.
D: Você volto. - ele fala pegando em meu rosto e me abraçando de novo.
Eu: Não.. você volto.. por mim. - murmuro enquanto deslizava meus dedos pelos cabelos escuros dele.