O arrogante do meu chefe

Capítulo 2

Estou em um sonho lindo com minha mãe, ela me motivando e me abraçando. Com um barulho meu sonho é interrompido, o despertador toca e ainda por cima resolveu atrasar 30 minutos. Saio que nem foguete, Dani já foi trabalhar, me arrumo e pego só uma fruta e lá vou eu para mais um dia de sobrevivência naquela merda de empresa.
Ó elevador está quase fechando, peço para o homem alto, esperar até que eu entre.

Jaime

Entro no elevador ainda tomado o fôlego.
- Parece está atrasada, como se chama?
- Ah, Elisa. Sou da recepção, e você como se chama?
- Sou Jaime Ruy, sou braço direito do presidente, trabalho na área de finanças. Diz ele bem simpático e alegre, totalmente diferente do poderoso chefão arrogante. O elevador se abre e Marcos está ao lado da mesa de Raquel quando vê eu e Jaime sair juntos do elevador, lança um olhar fuzilador e fica com os braços cruzados.

Jaime me cumprimenta e segue até um sala, provavelmente deve ser a dele.
- Bom dia flor do dia, Elisa seu dia já começou mal! Raquel já veio atrás de você e disse que precisava falar algo com você urgente.
- Meu deus o que será? Aí Helena me atrasei toda nem tomei café.
- Olha tocou no assunto certo, café. Raquel se entromete na conversa.
- Bom dia senhorita Raquel. Digo meia assustada.
- Elisa eu só queria saber quem mandou você ir até a sala do senhor Marcos e ainda por cima servi o café?
- Eu só achei necessário já que não tinha te visto.
- Olha querida eu vou ser bem clara com você, que isso não se repita ao menos que queira ser despedida. Ela vira as costas e sai.
Quem essa progeto de piranha pensa quem é, será que o todo poderoso não gostou de uma simples recepcionista entrar na sua sala?. Fico toda me tremendo por alguns minutos. Hoje o dia está corrido, meio movimentado, talvez seja as festa de fim de ano chegando já estamos no começo de dezembro. Sinto uma pessoa chegar perto quando subo o olhar é Jaime.
- Olá Elisa, vai almoça sozinha hoje?
- Oi senhor Jaime, vou sim, Helena acabou de ir quando ela volta é a minha vez.
Marcos sai ao lado de fora e chama Jaime.
- tchau Elisa te vejo no horário de almoço.
Ué eu aceite almoçar com ele? Penso comigo mesmo e volto ao meu trabalho.

Marcos em conversa com Jaime;

- Jaime vou ser bem breve, o que você tem com a nova recepcionista? Digo, impaciente.
- Com Elisa?
- Não perguntei o nome dela isso eu já sei, me diga logo.
- Não tenho nada com ela, porém pretendo ter, fala sério ela é uma puta de uma linda e ainda por cima gostosa, já dá pra ser um novo passa-tempo na cama.
- Como é?
- Isso mesmo que você escutou, para Marcos você nunca se importou com meus envolvimentos com suas funcionárias.
- A parti de hoje não quero envolvimentos entre os funcionários na minha empresa. Quanto menos relacionamento mais trabalho.
- Mas Marcos você vai fazer isso comigo? Deixar um gostosa dessa passar batido?
- Mas nada Jaime, vai passa batido sim ela é somente mais uma funcionária, agora pode ir.
Vejo ele se direcionando até a recepção, mas que porra é aquela? Elisa e ele sai juntos para o elevador e ainda por cima ela sorrindo. Isso não vai ficar batido.

Elisa
Jaime sai e vou até seu encontro, melhor almoça com ele do que sozinha. Lanço um sorriso e vamos até o mais próximo restaurante, pedimos nosso almoço porém no meio do momento Jaime puxa conversa.
- Elisa posse lhe pergunta algo?
- sim.
- Você já teve algum contato com Marcos?
- Não só falei com ele uma vez. Porque a pergunta?
- Curiosidade.
- e os namorados? Continua ele.
- não tenho, estou fechada para relacionamento.
- já namorou sério algumas vezes?
- não. Nunca nada sério.
- Hum, bom saber.
Conversa vai conversa vem e percebo a perna de Jaime sobre a minha, eu afasto e finalmente acabamos e vamos embora. Se eu soubesse que ele ia ficar fazendo perguntas idiotas e me
olhando como um tarado não tinha nem aceitado vim almoçar com esse babaca. Quando chego na recepção o todo poderoso está lá, eu caminho até aí seu encontro.
- Elisa na minha sala agora!
Só da tempo de larga a bolsa e vou atrás dele até sua sala.
- o que posso ajudar senhor?
- você pode me ajudar sim, em não ficar dando em cima dos meus funcionários,  eu não aceito relacionamentos dentro da minha empresa, quer banca a conquistadora e dá um golpe nos funcionários bem sucedidos?. Bem faça isso longe das minhas vistas e fora da minha empresa.
Meus olhos se enche de lágrimas, como ele pode ter falado isso, nunca que na minha vida eu ia me envolver por status financeiro mesmo que eu seja pobre. Respiro fundo e só consigo respoder só isso.
- sim, senhor.
- ótimo não quero funcionária pegando licença por está grávida, agora saia.
Minhas pernas treme, o banheiro parece ser mais longe do que o normal, entro desesperada, fecho o vazo sanitário e só penso em chorar. Como ele pode fazer isso? me chamou de mercenaria e fácil na cara dura, choro mas choro com raiva, se minha mãe tivesse aqui eu não precisava estar passando por isso, eu já tinha largado esse emprego desde o primeiro dia. Me recupero e volto ao meu trabalho, Raquele é a primeira que vejo ela lança um risada debochada. Se eu pudesse eu já tinha dado uma surra nessa vadia. Conto a Helena todo o acontecido, eu precisava desabafar. Helena me consolou, me ajudou nos meus deveres e me acompanhou até em casa. Ela simplesmente foi maravilhosa me ajudou e ainda me levou até em casa. Abro a porta Dani está atrás do balcão preparando o jantar, ela vê meus olhos vermelhos e vem até a mim.
- o que foi Elisa? Você foi demitida?
- quem me dera se fosse isso. Conto tudo a ela.
- esse seu chefe é um filho da puta, só porque tem dinheiro quer ficar diminuindo as pessoas sem contar eses Jaime, Elisa ele só quer uma brecha pra conseguir algo com você. Leva pro mar esses dois que é oferenda. Diz ela fazendo essa piada no final. Dani tem o humor maravilhoso, ajudo ela no nosso jantar, comemos e conversamos mais. Resolvemos dormi, porém quando deito não consigo pregar os olhos me vem no pensamento tudo o que aconteceu hoje, primeiro Raquel bancando a dona da porra toda só por causa do café, depois Jaime o tarado do almoço, e por último o bomba do meu patrão me falando coisas horríveis, caio no choro mais uma vez, eu simplesmente me sentia um lixo, seria de mais ter mais um pouquinho de sorte na vida, eu pensei que ia ficar melhor com esse emprego porém piorou foi tudo, eu acho que não tem como não piorar. Sem mãe, sozinha no mundo, mentira ainda tenho Dani e sinto que Helena também, sem boas condições financeiras e só queria acorda desse pesadelo.