Arrasta-se em um chão de pregos
Rasga-te sem dó, sem pena
Pena que não mais se via naquilo que era
Pena que tudo aquilo que queria não era nada que fizeraLigeiras gotículas de sangue lhe escorriam do rosto
E as lágrimas vastas enxarcavam os joelhos
O cansaço virou apenas complemento
Para a angústia tão querida por seu âmagoEstaria errado por sofrer?
Ou decerto errado por querer a dor?
Chorava em prantos sem mesmo saber o motivo
E quem mais então o saberia?Racionalmente frescurento
Lucidamente louco
Loucura, mas era claro
E quem mais choraria por querer?