Descobrindo o dom do prazer

Deixei meu patrão pelado

Acordei um pouco mais cedo que o normal, normalmente isso acontecia quando eu ficava ansioso com algo, mas poderia ser por eu estar dormindo pela primeira vez no meu novo lar e então eu esteja estranhando o novo ambiente. Levantei-me e vi algo que não acontecia há muito tempo, meu pênis havia amanhecido ereto, quando era jovem e tinha meu próprio quarto, eu me masturbava só para poder relaxar mais do que já amanhecia relaxado, só que estava acordando na minha própria casa e mesmo sabendo que meu pai me ajudaria, eu deveria manter meu corpo totalmente carregado neste dia, tomei um rápido banho então e terminei de arrumar as coisas do meu quarto, estava pronto para começar a desencaixotar as coisas da sala de estar e notei que já era hora do almoço.

Aos fins de semana o restaurante em que eu pretendia trabalhar abria durante a manhã, fui lá para beliscar algo já que não estava com muita fome, e me deparo com meu futuro patrão, ele me olhou com aquele olhar que havia me lançado quando fui para casa ontem e aquele mesmo sorrisinho tomou conta de seu rosto. Sentei-me em uma das mesas que ficava próximo a um jardim de inverno e pedi uma porção de beliscos junto com uma pequena jarra de suco de laranja, fiquei por ali mexendo no celular quando ouvi:

- Licença, posso me sentar?

Olhei e não fiquei surpreso quando vi o Junior já quase se sentando.

- Claro, por que não né? – Respondi com um pequeno sarcasmo, já que notava a diferença no olhar dele enquanto me encarava de longe em silencio.

- Está de pé eu vir hoje tentar trabalhar? – Continuei.

- Tentar, isso não foi muito convincente para eu te contratar.

- Darei o meu melhor, quem sabe talvez eu não tenha um dom que não saiba né?

- Veremos isso hoje à noite! – Ele respondeu com um tom no qual eu mais uma vez estranhei, mas fingi que não notei.

- Posso saber em qual local vou trabalhar?

- Você passa uma positividade para as pessoas que conversam contigo, seria melhor trabalhar como garçom, concorda?

- Talvez, mas eu não sabia dessa história de positividade ai! – Respondi com um tom irônico.

Neste momento minha comida chegou, o convidei para beliscar comigo, mas ele não queria demonstrar nenhuma imagem de intimidade comigo, já que eu seria seu novo funcionário. Almocei e voltei para a minha casa, faltavam apenas três horas para eu voltar ao restaurante e ao invés de começar de novo há arrumar a casa, decidi deitar e tirar uma leve soneca.

Meu celular despertou as 15h 30min, tomei meu segundo banho do dia e me vesti com roupas pretas, infelizmente a única calça preta que eu tinha era uma jeans que realçava minha bunda definida e grandinha, só que não dei muita bola para isso e fui trabalhar assim mesmo. Chegando no restaurante, eu ouvi uma voz na qual eu já conhecia:

- Social preta, uma calça que chamativa e um sapato social, não me recordo de ir a algum restaurante onde o garçom ficava mais bem vestido que o gerente do local, acho que fui premiado contratando você.

Eu não me aguentei, na minha mente se passavam muitas ideias loucas sobre esse cara, foi onde eu resolvi fazer uma pergunta no qual alterou todo o clima, não era a minha intenção, mas:

- Só me responde uma coisa, estamos sozinhos aqui?

Ele saiu de trás da cortina, onde tentava guardar uma garrafa de Smirnoff no seu estoque de bebidas, e me olhou com uma cara surpresa.

- Gabriel, essa sua pergunta me surpreendeu agora!

- Querido Junior, entenda que não sinto atração sexual pelo mesmo sexo (fui interrompido por uma baixa fala: - Por enquanto! Mas ignorei) e eu notei que me encara quase sempre que me vê.