O Começo

2K 22 3
                                    

(A/N) : Esta aqui e a minha primeira tentativa no mundo da escrita, espero que me perdoem por qualquer erro e qualquer coisa que não faça sentido. Mais tarde será editada. No entanto espero que gostem desta história que escrevi aos 12 anos. Obrigada por lerem.

Há muito, muito tempo atràs, após o inicio dos tempos, numa luxuriante clareira verde, cheia de arvores, que pareciam gigantes que tocavam o ceu e arbustos recheados de frutos, escondia-me eu atrás das folhagens recheadas de vida, - como me descrever? sou alto com os ossos da cara acentuados, os meus olhos sao castanho-esverdeados, e tenho cabelos castanho escuros.

De um lado da clareira estava um homem, velho e de olhos sábios. carregava com ele um bordão, de madeira negra, repleto de pedras preciosas - rubis vermelhos e diamantes, que refletiam a luz-, vestia uma camisa negra e umas calças tambem negras, a sua barba tocava-lhe o fundo do peito, branca assim como os seus cabelos.

Do outro estava uma jovem mulher. Bonita, com grande olhos azuis manchados de um verde suave, os seus cabelos loiros cortados pelos ombros, colavam-se a sua cara devido ao suor. Trazia um vestido vermelho, justo, bordado a prata, que refletia a luz da lua fazendo-a brilhar.

Os dois olhavam-se com odio.

O velho criava na sua mao grandes bolas de fogo, enquanto a rapariga criava grandes amontoados de energia estatica. Eles opunham-se entre si, igualmente poderosos. As suas auras emanavam poder, e entao o duelo começou. Começaram uma luta sem fim. Uma luta que duraria para a eternidade, ou assim pensava eu.

Consegui esgueirar-me no exato momento em que um grande raio rebentou o sitio onde estava, deixando-me surdo por momentos. Completamente desnorteado tentei encontrar o caminho para a aldeia mais proxima. Apos alguns minutos encontrei-o.

Segui o caminho em direçao a aldeia, onde as casas eram feitas de madeira incrivelmente escura, os telhados eram de palha, e tinham janelas feitas como os vitrais de igreja. Foi lá que me deparei com a guarda noturna da aldeia de Numbad. Onde aqueles homenzinhos de orelhas pontiagudas, olhos grandes geralmente entre os castanhos e os dourados, cabelos longos, conhecidos por Numbadianos, apontaram as suas armas para mim.

Os Numbadianos eram um dos povos mais antigos do mundo. Eles descendiam dos grandes Nubgas, que foram os primeiros seres a aplicar magia. Os Nubgas deram origem a muitos especies, entre elas os Numbadianos. Estas raças tinhas as suas diferenças, umas usavam magia, e outras odiavam a sua pratica. Tal como os Nubgas, os Numbadianos deram mais tarde origem a algumas outras raças.

Os Numbadianos que compunham a Guarda Noturna desta aldeia, fitaram-me de olhos arregalados quando viram as minhas vestimentas. Eu tinha vestido um casaco de malha azul escuro, umas calças pretas e uns tenis, tambem pretos, e ainda ficaram mais espantados quando me ouviram falar com força na minha voz.

- Desviem as armas do meu corpo.

Eles sentiram o poder que emanava da minha voz baixa e grossa. Não deixando qualquer espaço para argumentar. Lenta e relutantemente eles desviaram as armas do meu corpo e fizeram-me uma venia.

Como se nada tivesse acontecido, eu continuei o meu caminho ate ao castelo do Rei Krillian, acompanhado pela Guarda Noturna. Que, obviamente, nao me reconhecia.

Os Guardas, com o respeito que me era devido levaram-me ate aos aposentos de algum membro da corte do castelo, onde me pude lavar e vestir roupas mais adquadas para a epoca - umas calças castanhas e uma camisola de manga comprida que era muito larga para mim - , e assim, desci para me encontrar com o Rei.

Encontrei-o numa sala redonda, no meio sala, encontrava-se um trono de ouro, forgado pelos Anões de Sirigau, com desenhos de guerras e mortes, decorado com grandes pedras preciosas de todas as cores. O chao atapetado com um tapete vermelho sangue e feito de marmure branco que brilhava como a luz do dia. As paredes eram altas e estavam revestidas a papel de ouro e com marcas prateadas, que, como percebi, contavam a Historia do meu povo.

Nunca tinha pensado assim, afinal todos os que eram do meu povo, abandonaram-me, pensando que a tatuagem que carregava no meu peito desde criança, os amaldiciova.

Esta pequena tatuagem que me condenou a uma vida triste, tratava-se de um pequeno dragao com escamas douradas, que voava em redor de um pequeno cristal prateado, que brilhava incessantemente quando lhe tocava - como todas as marcas da minha gente.

Todas as tatuagem que eram oferecidas ao meu povo pelo nosso Deus, tinham um significado diferente. E como tal, acreditava-se que a minha significava Morte e Destruição...

Dirigi-me ao rei que me olhou intrigado.

- O que desejas, jovem senhor? - Krillian perguntou, a sua voz grossa exalava curiosidade e algo mais. Algo que eu não identificava.

- Meu senhor, eu desejo falar-vos sobre a rixa do povo Numbadiano com o povo Leniano. - eu disse, a minha voz continuavam mortal e impunha-se a do Rei. - Eu venho do Futuro para lhe dizer que o povo Numbadiano depende deles, pois apenas a sua magia pode salvar o nosso povo da ameaça que enfrenta. Eu rogo-lhe, meu Rei, que convoque o Rei de Lénia para uma reuniao.

- Eu vou pensar sobre o que disse, meu jovem. E quando me decidir eu chamo-vos, mas entretanto, pode permanecer no castelo o tempo que precisar. O jantar começa as nove em ponto, nao se atrase por favor.

- Meu Rei, eu nao me atrasarei. Sabe e bom conhecer alguem da familia, finalmente.

- Da familia? - o Rei olhou para mim espantado. - De que ano vens tu?

- De 4025. - eu respondi sem interesse.

- E que ameaça é essa que vos enfrentais no Futuro?

- Aquilo e uma especie de transmotaçao de seres. Cabeça de homem, patas de urso, asas de aguia e cauda de leao. No futuro chamamos-lhes de Os Guardioes do Tempo.

- Porque Os Guardioes do Tempo?

- Porque para virem parar a nossa sociedade eles tiveram que saltar no tempo pelo menos 2000 anos, por isso eu estou aqui.

- Mas porque e que temos que a acabar a rixa com os Lenianos?

- Porque no meu futuro, eles nao existem e precisamos da sua magia para derrotar as atrozes criaturas. Meu Rei, por agora nao posso responder a mais perguntas porque posso mudar o futuro mortalmente. Se nao e que ja o fiz. portanto se nao te importares vou descançar.

- Claro, vai descançar.

E eu fui, ao chegar ao meu quarto, lembrei-me de uma coisa e desatei a correr de volta a sala do trono, e quando la cheguei, estava um Leniano a entrar pela janela aberta nas costas do Rei, eu foquei-me nele e pensei em atordoa-lo. Ele gritou, mas o efeito foi conseguido. O Rei olhou para tras e tambem olhou para ele fixamente, e o seu corpo rebentou.

- Nao - tentei dizer.

-----------""--------

ola, desculpem estar a incomodar, mas podiam mostrar a minha historia aos vossos amigos ? e se quiserem eu tenho mais duas historia que estou a escrevem podem ve-las se conseguirem?

agradecia que se encontrarem algum erro ortografico para avisarem nos comentarios para o poder emendar?

- Sérgio

Os Guardiões do Tempo: O InicioOnde histórias criam vida. Descubra agora