Capítulo 11: Facas

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Victor e Anne quando quando ela era bebê <3

– Certo – Victor beija meu pescoço uma última vez e eu sinto os pelinhos dos meus braços arrepiarem.

Sento ao seu lado tentando controlar e respiração, olho para ele e posso ver seu sorrisinho de canto. Sorrio involuntariamente e olho para os lados, começo a sentir minha garganta fechar e meu coração bater mais rápido, antes não me importei muito, mas agora a minha claustrofobia fala mais alto, sinto o oxigênio faltando e minha respiração acelerar.

– Eli você está bem? – Victor pergunta preocupado me olhando sem saber o que fazer. Apesar de ele ter sido meu melhor amigo não sabia da minha "doença".

– André... – tentei falar e minha voz saiu a mais rouca possível mesmo assim Victor entendeu e levantou rapidamente chamando André.

Ele acordou assustado assim como os outros e pude ver seus olhos de preocupação, André veio até mim segurando meu rosto.

– Eli respira! – ele gritou – Droga, ela precisa de ar! Vamos ter que dar um jeito nessa porta, Victor pega ela no colo e coloca perto da janela enquanto tentamos abrir aqui – sinto os braços de Victor em minhas costas e nas minhas coxas me levantando.

Ele me levou até a pequena janela e eu pude sentir o calor quente vindo lá de fora.

– Isso parece o inferno... – sussurro um pouco melhor.

– Concordo, você está melhor? – ele me olha e eu faço sim com a cabeça.

– Te amo Victor – passo meus braços por seu pescoço o abraçando e sinto seus braços fraquejarem um pouco.

Vejo seus lábios se mexerem para dizer alguma coisa, mas é interrompido por um estrondo na porta e uma Lucy furiosa entrando.

– Que merda estão fazendo? – ela olha para mim e para Victor com os braços cruzados.

– Nada do seu... – André é interrompido pela voz de Anne.

– Mamãe onde você estava a Violet mamãe ela – Anne abraçou as pernas de Lucy que a olhou com certo nojo.

Victor me colocou no chão percebendo que minha respiração havia voltado ao normal.

– Te dou cinco segundos para soltar as minhas pernas sua garota imunda – Lucy disse com a voz mais fria que conseguia, todos nós a olhamos espantados, como essa... pode dizer isso!

– O que mamãe? – Anne a perguntou confusa.

– Voce não me ouviu merda, sai daqui eu não sou sua mãe você é um lixo! – Lucy disse mexendo nos seus cabelos vermelhos como fogo.

A olhei surpresa, logo o grito de Anne foi ouvido e um cheiro de carne queimada invadiu minhas narinas. Olhei para Lucy que estava de pé sorrindo e Anne que estava no chão chorando assoprando suas mãos.

 Olhei para Lucy que estava de pé sorrindo e Anne que estava no chão chorando assoprando suas mãos

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O Mistério da Floresta NegraOnde histórias criam vida. Descubra agora