❣ Capitulo 61 ❣

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--------------------------------------- ❣ Vii P.O.V. ❣ ------------------------

Não me conseguia levantar. Por muito que desejasse, o meu corpo não respondia ao meu pedido. As minhas costas ardiam cada vez que o ar tocava. Sentia carne das minhas costas exposta, a mexer-se, aumentando a minha agonia.

XX -Estás satisfeita? * Oiço-o gritar, ofegante. Tinha tirado a camisa para me fazer isto. Segurava o ferro quente na mão direita e a faca na mão esquerda. Eu não respondi. Não disse mais nada. Não tinha forças para falar* Eu disse-te para nunca mais proferires o nome dele aqui! Não quero sequer saber da existência dele!

A minha cara estava húmida do calor e da transpiração bem como das lágrimas de dor. Estava deitada no chão, com as mãos presas no cimo da cabeça. Podia-me sentar, mas não conseguia. As minhas costas ardiam.

XXX- Eu não te quero fazer isto, Vii. Nunca quis. Mas tu tens de aprender a lição. Aqui, és minha. Eu sou o teu mestre e tens de me respeitar como tal. Percebeste?

❣ Eu não respondo. Ele suspira e atiras coisas para o chão. Agarra na sua t-shirt e diz algo ao gajo que estava na porta. Há uns dias descobri que estávamos no Brasil. Nem sabia que ele falava

brasileiro. Ele diz-lhe algo, apontando para mim e vai-se embora.

❣ O rapaz aproxima-se de mim e puxa-me para cima, puxando-me a camisola para baixo. O tecido, a raspar nas feridas abertas e recentes, provocou lágrimas nos meus olhos. Ele olha para mim e suspira, agarrando no ferro e na face e saindo.

❣ Uma vez mais sozinha. Andy.... Já passou tanto tempo.. Onde estás? Porque é que ninguém me achou ainda?


❣ Sinto as lágrimas quentes molharem-me a cara. O sal das lágrimas ardia, mas eu não me importava. Já nada disso me importava. Só queria que ele me encontrasse. Só queria sair daqui.

Passado algumas horas, ganhei forças para me sentar. O meu corpo já se tinha habituado à dor.

Estava de olhos fechados quando ouvi a porta a abrir-se. Ele voltou.

XX – A tua resposta continua ser o Andy? * Ele pergunta, aproximando-se de mim. Eu tremo, com medo de responder. * RESPONDE!! * Ele grita*

Estava farta. Não aguentava mais. Estava farta de o ouvir a gritar e de o ter a torurar-me. Não aguentava mais.

Eu * gritando de volta* . SIM! SERÁ SEMPRE O ANDY! EU AMO-O! ELE É O ÚNICO HOMEM QUE ESCOLHO PARA A MINHA VIDA!

❣ Paro de falar. Reparo que ele não estava a respirar. Estava a morder a sua bochecha, com raiva. Preparo-me para ele me bater. Fecho os olhos e espero uns segundos.

XX – É assim que queres jogar? * Ele pergunta e eu abro os olhos. Ele aproxima-se e eu encolho-me. Ele sorri da minha reação.*

Eu *engolindo a seco, desafiando-o* - Podes bater-me as vezes que quiseres. Podes voltar a colocar aquele maldito ferro quente na minha pele, cortar-me e até deixar-me a morrer à fome. * Olho para ele como desafio* - Mas nunca, NUNCA ocuparás o lugar do Andy. Ele é o único homem que eu quero. E eu serei sempre a sua alma gémea.

❣ Continuo a manter o meu olhar no dele, desafiando-o. Segundos passam e ele começa a rir à gargalhada. Sinto-me humilhada por ele estar a rir-se na minha cara. As lágrimas teimam em correr e sinto a cara a arder de vergonha. Ele baixa-se, ao nível do meu ouvido e sussurra-me.

Rebel Love Song - Versão PortuguesaOnde histórias criam vida. Descubra agora